Aborto: Instagram E Facebook Bloqueiam Posts Sobre Pílulas 24/01/2025

Aborto: Instagram e Facebook bloqueiam posts sobre pílulas – 24/01/2025 – Tec

Tecnologia

O Instagram e o Facebook recentemente borraram, bloquearam ou removeram postagens de dois fornecedores de pílulas abortivas nos EUA. O Instagram também suspendeu as contas de vários que forneciam esses produtos e ocultou-os nas buscas e recomendações.

As medidas já vinham aumentando nas últimas duas semanas e foram reforçadas nos últimos dois dias, disseram os fornecedores de pílulas abortivas. O teor de suas contas —ou, em alguns casos, suas contas inteiras— não estava mais visível no Instagram.

A Meta, que é dona do Facebook e do Instagram, confirmou as suspensões de contas e o borramento de postagens. A empresa restaurou algumas das contas e postagens na quinta-feira (23), depois o The New York Times questionar sobre as ações.

A Meta vem sendo questionada desde que seu CEO, Mark Zuckerberg, anunciou mudanças abrangentes nas políticas de moderação de teor e checagem neste mês. Zuckerberg prometeu alargar as restrições ao oração online, causando preocupações entre pesquisadores de desinformação e outros de que as mudanças poderiam provocar um aumento no oração de ódio e ter outros efeitos prejudiciais.

A big tech disse que a moderação de contas focadas em monstruosidade não estava relacionada à mudança nas políticas de oração. Mas o momento dos incidentes levantou questões sobre se a empresa estava realmente afrouxando as restrições de oração, sendo mais um exemplo de seus desafios na emprego de teor.

Um porta-voz da Meta atribuiu alguns dos incidentes recentes envolvendo postagens e contas relacionadas a pílulas abortivas a regras que proíbem a venda de medicamentos farmacêuticos em suas plataformas sem a devida certificação. Ele não explicou por que as regras estavam sendo executadas agora. A empresa também descreveu alguns dos incidentes porquê “excesso de emprego”.

A Meta, que anteriormente suprimiu postagens de fornecedores das pílulas, afirmou que estava fazendo mudanças em suas políticas de oração em secção para reduzir o número de postagens que foram removidas erroneamente.

“Temos sido bastante claros nas últimas semanas que queremos permitir mais oração e reduzir erros de emprego”, disse a Meta em um transmitido.

Lisa Femia, advogada da Electronic Frontier Foundation, disse que desde que a Suprema Golpe decidiu no caso Roe x Wade (decisão judicial que garantiu o entrada ao procedimento de monstruosidade em contextura federalista nos EUA) em 2022, “houve um aumento maciço nas plataformas de mídia social removendo teor relacionado a cuidados de saúde reprodutiva e especificamente pílulas abortivas. Nascente é um problema contínuo, crescente e uma ameaço real para as pessoas que recebem informações e orientações online vitais sobre cuidados de saúde”.

A Aid Access, um dos maiores fornecedores de pílulas abortivas nos Estados Unidos, disse que algumas postagens foram removidas de sua conta no Facebook e borradas em sua conta no Instagram desde novembro, com mais postagens borradas nos últimos dias.

O serviço de pílulas abortivas disse que foi bloqueado de acessar sua conta no Facebook desde novembro, e sua conta no Instagram foi suspensa na semana passada, embora tenha sido restaurada desde portanto.

As contas do Instagram de outros fornecedores de pílulas abortivas, incluindo Women Help Women e Just the Pill, também foram suspensas nos últimos dias. Os fornecedores disseram que a razão que a Meta deu para as suspensões foi que suas contas não “seguem nossos Padrões da Comunidade sobre armas, drogas e outros bens restritos.” Ambas as contas foram restauradas na quinta-feira (23).

A conta do Instagram da Hey Jane, outro fornecedor de pílulas abortivas, estava recentemente invisível na procura do Instagram, disse Rebecca Davis, que lidera o marketing na Hey Jane. A situação já havia ocorrido em 2023 até que a Meta reverteu, recordou Davis.

“Sabemos em primeira mão que essa decisão impede ativamente que a Hey Jane alcance pessoas que estão buscando informações oportunas sobre cuidados de saúde”, afirmou Davis. “Dadas as promessas recentes da Meta em torno da liberdade de sentença, estamos incrivelmente desapontados em ver porquê a plataforma está restringindo nossa liberdade de sentença”.

A FDA (Food and Drug Administration, que regula e aprova medicamentos e víveres) permite que provedores de telemedicina prescrevam online e entreguem pelo correio os medicamentos prescritos que provocam o monstruosidade: mifepristona e misoprostol.

Doze estados nos EUA proibiram o monstruosidade, e outras unidades da federação colocaram limites gestacionais ou restrições às pílulas por correio. Mas fornecedores em estados onde o monstruosidade é legítimo têm enviado pílulas para estados com proibições sob leis de proteção destinadas a protegê-los.

Folha

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *