Anahí, Dulce María, Maite Perroni, Christopher von Uckermann e Christian Chávez cortaram relações com Guilhermo Rosas, fundador da T6H, em seguida término de turnê. RBD faz primeiro show no Rio, na turnê Soy Rebelde
Iris Alves/Live Nation/RBD
Acusações de fraude, término de parceria e investigação contábil fazem segmento da bulha entre os membros do RBD (Anahí, Dulce María, Maite Perroni, Christopher von Uckermann e Christian Chávez) e o empresário Guilhermo Rosas.
Rosas é fundador da Fundador e CEO da T6H Entertainment e responsável pela turnê que marcou o reencontro dos artistas no palco em seguida 15 anos.
A “Soy Rebelde Tour” passou por mais de 50 estádios e arenas, desembarcando nos Estados Unidos, Colômbia, Brasil e México. Segundo a revista Billboard, até novembro de 2023, ela já tinha arrecadado US$ 197,1 milhões (muro de R$ 1 bilhão).
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Quando foi o término da parceria?
O rompimento de relações aconteceu em janeiro, pouco depois do último show da turnê, que aconteceu no México e reuniu muro de 80 milénio pessoas. Segundo a revista americana “Billboard”, o empresário e os cinco membros do grupo eram parceiros iguais, dividindo todas as receitas da turnê também.
Rosas, que já tinha trabalhado com o RBD entre 2006 e 2008 uma vez que promotor de shows da orquestra, também foi responsável por ajudar a liberar os direitos de catálogo do grupo, em 2020, além de trazer grandes parceiros, uma vez que a Live Nation, para a turnê.
Guillermo Rosas entre os integrantes do RBD
Reprodução/Instagram
Quais são as acusações de fraude?
Com o término da parceria, começaram a surgir boatos e acusações de fraude contra Guillermo Rosas e a T6H Entertainment.
O primeiro a falar sobre o matéria foi Andrés Tovar, marido de Maite Perroni. Durante uma entrevista para a programa “Ventaneado”, da TV Azteca, ele afirmou que havia um déficit nos lucros da turnê. “Existe uma auditoria em curso. Estão revisando todos os dados internos da turnê e estão considerando falar com as empresas envolvidas para ver onde estão esses recursos e qual o valor”, afirmou Tovar.
Dias depois, Dulce María reforçou a informação da auditoria, mas negou qualquer tipo de ação contra o ex-empresário ou sua empresa. “Não entramos com processo judicial ne zero parecido até agora. Uma vez que qualquer empresa que tenha sido constatada irregularidade, estamos passando por uma auditoria. Já apareceram algumas irregularidades desde a primeira auditoria. Não é fofoca, mas não podemos comentar, pois não compete a mim dar informações”, disse a artista.
Resguardo de Guillermo Rosas
Em 16 de maio, Guillermo Rosas rebateu as acusações de fraude através de um enviado individual para a revista People espanhola informando que “não existe nenhuma fraude ou mal uso do verba”.
“Esclarecemos que de nenhuma maneira e em nenhum momento, nem a T6H Entertainment, nem Guillermo Rosas, nem nenhum funcionário da empresa, desviou ou fez uso ilícito de nenhum tipo de verba da Soy Rebelde Tour. Tampouco participou de nenhum tipo de desvio de qualquer natureza, uma vez que alguns veículos estão sugerindo.”
Diferentemente do que já havia relatado Dulce María, o enviado de Rosas informa que “foi realizada uma primeira auditoria (investigação judiciario) pela empresa de contabilidade Citrin Cooperman, em Novidade York, que mostra que não existe nenhuma fraude ou uso indevido do verba”.
“Ou por outra, é importante esclarecer que a T6H Entertainment ficou responsável por menos de 10% do totalidade dos ingressos da turnê”, seguiu o enviado, que ainda informou que a empresa Souls Productions Inc, que é responsável pelos artistas, administrou o restante da receita e fundos da turnê desde o primeiro show.
“Simples que a T6H vai cooperar de todas as formas necessárias em todos os processos.”
O que diz o RBD?
RBD no segundo show no Rio, no dia 10 de novembro
Larissa Vilarinho/g1
Depois as declarações de Guillermo e a T6H, os integrantes do RBD se manifestaram através de comunicados, informando que “ao contrário das afirmações feitas pela T6H Entertainment, a investigação contábil judiciario conduzida por Citrin Cooperman revelou irregularidades significativas”.
“Especificamente, o relatório indicou que o T6H Entertainment recebeu fundos relacionados à turnê desde dezembro de 2022, dos quais quase US$ 1 milhão permanecem não verificados, ou seja, não contabilizados, mesmo depois de considerar os recibos e documentos que a T6H Entertainment forneceu.”
“Ou por outra, a T6H atrapalhou o processo ao não assinar os documentos necessários para a solução dos pagamentos e da turnê. Isso ocorre porque os contratos originais com as empresas foram assinados com a T6H, e sem a assinatura delas não podemos finalizar”, seguiu o enviado.
“É crucial esclarecer que as únicas entidades responsáveis pelos pagamentos da turnê foram a T6H na temporada inicial e mais tarde Citrin Cooperman, que atuou uma vez que gerente de negócios da turnê. Nenhum dos membros do grupo tiveram chegada para comandar o verba ou fazer pagamentos.”
Vai ter mais show?
Desde o fechamento da turnê em dezembro, havia expectativa de que o quinteto agendasse mais shows ou dessa sequência a projetos uma vez que orquestra. Maite Perroni chegou a manifestar que “tinha esperança de continuar construindo um tanto juntos. Vamos ver o que o tramontana e a vida reservam para nós”.
Segundo o enviado enviado pelo grupo, nesta quarta-feira (22), os planos estão em suspenso.
“Oferecido o montante considerável de verba envolvido e as discrepâncias encontradas, todos os nossos projetos estão atualmente em espera. Tivemos que pausar levante sonho compartilhado com vocês, incluindo uma provável prolongação da turnê.”
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Fonte G1
