Adeus A Cid Moreira: Jornalistas Prestam Homenagens Ao Apresentador

Adeus a Cid Moreira: jornalistas prestam homenagens ao apresentador

Celebridades Cultura

Jornalista, locutor e apresentador faleceu nesta quinta (3), aos 97 anos. Ele estava internado em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia. Cid Moreira morre aos 97 anos
Jornalistas e apresentadores da TV Mundo prestaram homenagens nesta quinta (3) a Cid Moreira, um dos maiores ícones da história do jornalismo brasiliano.
O apresentador faleceu aos 97 anos, deixando um legado de credibilidade e carisma durante décadas na história da televisão. Colegas da TV Mundo se reuniram para relembrar os momentos mais marcantes de Cid Moreira e sua voz inconfundível. Veja a seguir:
Sérgio Chapelin: ‘Foi o melhor profissional com quem eu trabalhei’
Cid Moreira e Sérgio Chapelin
Rede Mundo
“A minha parceria com o Cid foi longa. Foram quase 20 anos no Jornal Pátrio. O que eu tenho para manifestar a saudação dele é que foi o melhor profissional com quem eu trabalhei. Ele me ensinou muito e eu tive que me esforçar muito para seguir o nível dele.”
William Bonner : ‘Quando vi o rosto dele de perfil, lembro que fiquei petrificado’
Cid Moreira e William Bonner
Pilha TV Mundo
“Cid Moreira, na Mundo, inaugurou o Jornal Pátrio. Foi em setembro de 1969. E ele permaneceu no Jornal Pátrio initerruptamente até o termo de março de 1996. Para qualquer pessoa que teve mais de 40 anos de idade o Jornal Pátrio teve aquele rosto. Para quem tem menos de 40 anos de idade talvez o rosto do JN não seja o do Cid Moreira, mas o Cid Moreira é o rosto e a voz do Fantástico porque, embora ele tenha trabalhado para o Fantástico e para o Jornal Pátrio simultaneamente durante muitos anos, quando ele deixou o JN ele passou de se destinar não unicamente a leitura de editoriais no Jornal Pátrio mas também ao Fantástico.
Essa foi uma período em que eu acho que o Cid Moreira pode se divertir mais enquanto profissional.
O Cid Moreira era um grande galhofeiro e ele adorava que brincavam com ele também. Quando ele pode passar a recrear com ele mesmo a curso dele entrou para um outro patamar, ou por um outro caminho. Quem cá não vai se lembrar do vozeirão dele falando ‘Mister M’? Quem não vai se lembrar na Despensa do Mundo de 2010? Quando eu leio ‘Jabulane’ vem a cabeça a voz do Cid.
Na minha curso, pessoalmente, tem dois momentos muito marcantes. O primeiro momento mais importante da minha vida foi o dia em que eu vi o Cid Moreira de perfil. A visão do Cid Moreira é na tela da TV, olhando para a câmera. Foi muito estranho ver o rosto do Cid de perfil. Quando vi o rosto dele de perfil, lembro que fiquei petrificado.
O segundo momento mais marcante da minha curso foi quando eu olhei à direita e vi o Cid Moreira sentado ao meu lado na mesma bancada em que eu me encontrava para apresentar o JN. Isso é uma experiência profissional que quem passou por ela tem uma certa dificuldade de descrever. Ele é uma figura gigantesca. Co-fundador do Jornal Pátrio, uma voz de uma credibilidade indiscutível e em um tempo onde não tinha internet, rede social, televisão por assinatura, streaming. O Jornal Pátrio era a principal manadeira de informação dor brasileiros.”
Sandra Annenberg: ‘O Cid é a voz e continuará sendo para sempre’
“Passo por cá para deixar um amplexo muito apertado para a Fátima e para toda a família do Cid e, principalmente para o Brasil, que vai viver sem essa voz. O Cid é a voz e continuará sendo para sempre. Tenho a honra no meu currículo de ter estreado ao lado dele. Fui a primeira mulher a desabrochar toda noite ao lado do Cid e do Sérgio na previsão do tempo. Ele sempre foi muito carinhoso, muito melindroso, um rabino. Porquê todo rabino tem que ser, será lembrado para sempre.”
Fatima Bernardes: ”A voz dele era uma grife, um selo de qualidade”
“Quando eu comecei a presenciar ao Jornal Pátrio, ele estava lá. Quando eu me tornei jornalista, ele estava lá. A primeira vez em que entrei ao vivo no JN no meio de uma enchente, foi ele que chamou o meu nome: ‘de lá fala ao vivo a repórter Fátima Bernardes’.
A voz dele naquela bancada, era uma grife, um selo de qualidade. Hoje, o Cid Moreira se foi, mas não será esquecido, marcou uma era. Meu carinho sincero pra todos que o amavam.”
‘Ele é uma marca indelével’, diz Míriam Leitão sobre Cid Moreira
Miriam Leitão: ‘Transformava a voz no veículo da informação’
“O Cid Moreira marca a história do jornalismo brasiliano. Ele fez secção da contrução do maior resultado do jornalismo brasiliano, que é o Jornal Pátrio. Durante décadas, ele foi a voz que transmitia informação. Não estava sozinho, esteve com o Sergio Chapelin durante muito tempo, depois foi para o Fantástico. Mas o importante era a maneira porquê ele transformava a voz dele no veículo da informação.
A voz dele é atemporal. Ela transitou muito pelo tempo, pelas novas de fazer jornalismo. Ele passava uma coisa que os jornalistas de televisão buscam que é credibilidade: ‘Cid Moreira falou, portanto aconteceu'”.
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Fonte G1

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