Alcione Vive Auge Com Homenagens, Memes E Festivais 20/09/2024

Alcione vive auge com homenagens, memes e festivais – 20/09/2024 – Ilustrada

Celebridades Cultura

A longevidade da curso de Alcione, que já passa das cinco décadas, pode ser explicada por sua capacidade de reinventar o lugar do samba na música brasileira. A cantora oriente ano já foi homenageada pela Mangueira, no Carnaval do Rio de Janeiro, cantou ao lado de Ludmilla a vinheta da Globeleza e ainda interpreta com ela a música tema da próxima romance das sete. Agora será também homenageada pela edição de 40 anos do Rock in Rio.

O que poderia ser atribuído ao seu talento, Alcione credita à sorte. “Lido com isso com muito reconhecimento a Deus, porque a essa fundura do campeonato as pessoas ainda lembram toda a minha trajetória e procuram me homenagear.”

Ao longo de 50 anos, a artista não se amparou exclusivamente em sua voz marcante, mas buscou se renovar. Além da recente turnê de celebração da sua curso e das parcerias com Ludmilla, a cantora também se rendeu ao funk. Um dos seus maiores sucessos, “Você Me Vira a Cabeça”, se tornou um MTG do DJ Davi Kneip oriente ano. O subgênero viralizou nas redes ao “grudar” sons ou músicas com novas batidas e efeitos sonoros. A montagem fez a geração Z saber uma melodia que virou um hit posteriormente fazer secção da trilha de “Da Cor do Vício”, romance de 2004.

Alcione também é uma figura marcante nas redes sociais por outros motivos. Desde 2016, ela se tornou um meme por improvisar a letra da música “Evidências”, ao lado de Chitãozinho, no Domingão do Faustão. Na ocasião, ela soltou um “badauêra, badauêra” para seguir o sertanejo. O vídeo de 40 segundos é frequentemente ressuscitado na internet.

Sua música “A Loba”, por sua vez, é uma das responsáveis pelo termo que passou a nomear mulheres com personalidade possante, maduras, sem temor de expressar suas opiniões e desejos. Para os mais jovens, Alcione também se tornou sinônimo de monogamia em razão de frases da mesma melodia que dizem “não divido você com ninguém” e “quando estou amando, eu sou mulher de um varão só”. Outra de suas músicas, “Ou Ela ou Eu”, também reflete esse lado monogâmico.

“Acho isso muito proveniente e eu fico feliz com isso. Na certeza que os jovens me notam, que eles querem falar alguma coisa sobre mim. Isso é uma coisa pela qual sou muito agradecida”, diz.

Esse reconhecimento vai além das redes sociais. No ano pretérito, Alcione foi imortalizada pela Ateneu Brasileira de Cultura e, de lá para cá, se apresentou em festivais uma vez que Afropunk, Psica e Turá. Agora, ela se prepara para dois shows no Rock in Rio, nos dias 21 e 22 de setembro, onde será homenageada pela Orquestra Sinfônica Brasileira e por artistas uma vez que Diogo Nogueira, Mart’nália, Majur, Péricles e Maria Rita, além da bailarina Ingrid Silva.

“Paladar muito de me encontrar com os sambistas mais jovens, sabe? E todos eles, que vão trovar comigo, têm um sentimento e um pensamento que me atraem muito.”

Estar no Rock in Rio é simbólico para alguém que construiu sua curso em terras cariocas, apesar de ser maranhense. Alcione saiu de sua terreno natal ainda nos anos 1960 para tentar viver de música no Sudeste. “Bati muita perna por esse Brasil, com meu disco debaixo do braço, para as pessoas me conhecerem, conhecerem a música que eu cantava, minha maneira de pensar, meu comportamento.”

Apesar disso, ela nunca escondeu suas origens. “Sempre falei do Maranhão nas minhas histórias. Nunca esqueci minha terreno. Portanto, quando as pessoas me olham, elas veem também o Maranhão, porque sempre fiz questão de frisar que sou de lá.”

Vinda do Nordeste e determinada a invadir seu espaço na cena músico brasileira, a artista começou sua jornada cantando em casas noturnas da zona sul carioca. O reconhecimento vernáculo chegou com o lançamento do álbum “A Voz do Samba”, em 1975, que apresentou o icônico hit “Não Deixe o Samba Morrer”.

Esse sucesso não só solidificou sua posição no cenário músico, mas também a destacou uma vez que uma das grandes vozes do samba. Seu trabalho a levou a integrar a instauração do Clube do Samba, junto a nomes uma vez que João Nogueira e Clara Nunes, formando uma escol músico que moldou o samba moderno.

A relação da cantora com a Mangueira também foi crucial para sua trajetória. Desde sua primeira participação no desfile, em 1979, até a instauração da Mangueira do Amanhã —escola mirim que forma talentos no samba e ajuda crianças na instrução escolar—, em 1987, Alcione tem sido uma figura mediano na escola de samba. Sua relação com a corporação começou quando conheceu Bira, ex-presidente e relações públicas da escola, que a apresentou à comunidade virente e rosa.

Esse vínculo se fortaleceu ainda mais no último Carnaval, quando Alcione foi enredo da escola. “Tenho um paixão imenso pela Mangueira, que sempre foi a minha escola de samba. Foi um privilégio ser homenageada por uma escola uma vez que esta, porque ninguém sabe quem ganhou o Carnaval antes da Mangueira passar.”

Com o mote “A Voz Negra do Amanhã”, a Mangueira anunciava que o samba de Alcione nunca morre.

Folha

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