Rio de Janeiro
Não é sensação sua, Alice Wegmann, 29, está mesmo em todo lugar. No streaming, foi uma das protagonistas de “Justiça 2”, no Globoplay, e vive a primeira mulher de Ayrton Senna em “Senna”, da Netflix; nos cinemas, esteve recentemente em edital em “A Vilã das Nove”, de Teodoro Poppovic; e, nesta semana, voltou à TV ocasião.
A primeira temporada de “Rensga Hits!”, na qual vive a cantora sertaneja Raíssa Medeiros, foi exibida uma vez que telefilme pela Mundo para aquecer o público para a estreia da segunda leva de episódios, que começa a ser exibida na terça-feira (10), a partir das 22h25. A produção também já está disponível no Globoplay.
“Estou superanimada, porque já tivemos uma resposta maravilhosa do público que assistiu à série no streaming”, diz a atriz. “Muita gente adora, a série é ligeiro, divertida, bem-humorada e enxurrada de camadas. Acho que as músicas vão permanecer na cabeça de todo mundo e o povo vai amar reencontrar os personagens. A Raíssa continua romântica e sonhando cocuruto, mas também continua quebrando a faceta.”
A atriz conta que o maior repto das gravações da novidade temporada, não por contingência, foi a falta de um tempo maior para as gravações. “Tivemos muito pouco tempo de pré-produção e, com isso, eu tive somente duas aulas de esquina com a [preparadora vocal] Gis Matos, isso para trovar cinco músicas na série”, afirma. “Foi muito intenso.”
Perguntada sobre a performance mais marcante que gravou, ela se divide entre a da melodia “Raiz”, por ter a ver com a origem da personagem, e a experiência de trovar para 30 milénio pessoas no ExpoLondrina (“eu nunca imaginei que pudesse fazer isso”).
Mas não espere que Alice vá enveredar pelo caminho da música. No sumo, ela diz, toparia colaborar com o colega Francisco Gil. “Sou muito ligada à música, mas, se for querer ir por esse caminho, além de consumir muito feijoeiro com arroz, preciso estudar e me destinar demais”, conta em entrevista ao F5.
No bate-papo, a atriz também falou de sua vontade de atuar em outro linguagem (sim, ela tem vontade se lançar em uma curso internacional) e disse estar animada para enfrentar seu próximo repto: a it-girl Solange Duprat do remake de “Vale Tudo”, que estreia em 2025 também na Mundo. Confira inferior os melhores trechos.
Você já ouvia sertanejo antes da série?
Sim, evidente! Tudo da Marília [Mendonça] me inspirou. Na minha playlist não podem faltar Lauana Prado, Maiara e Maraisa, Naiara Azevedo, Roberta Miranda…
Você precisou estudar bastante para interpretar uma cantora… Se aventuraria a lançar um disco?
Muito difícil. Eu faria umas participações, um feat com Francisco Gil, que é meu melhor colega, por exemplo. Sou muito ligada à música, mas, se for querer ir por esse caminho, além de consumir muito feijoeiro com arroz, preciso estudar e me destinar demais.
Entre as gravações da primeira e da segunda temporada, você esteve em outras produções. Porquê é para você, uma vez que atriz, o processo de se preparar para personagens tão diferentes?
No ano pretérito, em 2023, eu filmei cinco projetos diferentes. Tinha dias em que eu acordava e não sabia em que cidade estava, que personagem ia fazer. Filmei em Brasília, Goiânia, Rio de Janeiro, São Paulo, Buenos Aires, Balcarce e fui até para a Irlanda do Setentrião… portanto foi tudo muito intenso! Principalmente porque eram personalidades distintas, outros sotaques, outra cor de cabelo, tudo mudava. Para mim, foi punk.
A sua curso está sempre em movimento… O que te falta ainda uma vez que atriz?
Quero atuar em outra língua e fazer um super filme de ação.
Pensa em uma curso no exterior?
Sim, evidente. Acho que todo ator pensa nisso, um pouco. Mas o que eu mais quero é poder levar o Brasil para o mundo… contando histórias nossas e podendo simbolizar a nossa gente. Sou muito apaixonada por esse país. Moraria um período fora, mas minha base vai ser sempre cá.
Você é uma das poucas atrizes na sua fita etária que a gente não vê tão preocupada com engajamento, repercussão na mídia, número de seguidores… Por quê?
Senhor racontar histórias através do meu trabalho. E sabor de usar as redes sociais, sou superativa, considero um espaço importante para me manter conectada com as pessoas que chegam a mim através dessas histórias. Eu consumo muito a nossa cultura, portanto estou sempre lendo, assistindo a filmes, séries, peças. É o que mais me move e me alimenta.
Por outro lado, você sempre se posiciona sobre assuntos polêmicos da sociedade…
Simples! Antes de atriz, sou mulher e cidadã. Para ser político, basta viver… me preocupo com o presente e o horizonte do país, é evidente, não me ausento dessas pautas e meu trabalho tem absolutamente tudo a ver com isso. Eu escolho personagens que sei que podem mudar o mundo de alguma forma, mesmo que em pequenas dimensões.
Você está envolvida em novos projetos, alguma coisa que você já possa falar sobre?
Esse ano lancei “Justiça 2” no Globoplay, o filme “A Vilã das Nove” nos cinemas, e a série “Senna”, na Netflix. Também já comecei as preparações para viver a Solange Duprat de “Vale Tudo”. Não poderia estar mais animada.
