Amazon Encerra Operações Em Quebec E Demite 1.700 23/01/2025

Amazon encerra operações em Quebec e demite 1.700 – 23/01/2025 – Tec

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A Amazon anunciou nessa quarta-feira (22) que encerrará as suas operações em Quebec, no Canadá, e demitirá 1.700 funcionários que trabalham no arrecadação e na logística.

A medida foi tomada depois os sindicatos ganharem espaço em uma de suas instalações da empresa. A decisão representa uma reviravolta nos recentes investimentos da Amazon na província. A Amazon abriu três estações de entrega em 2021 e uma no ano pretérito. Também tinha um pequeno núcleo de distribuição em Quebec e dois armazéns que classificavam pacotes.

A Amazon afirmou que está fechando as sete instalações para “oferecer o mesmo ótimo serviço e ainda mais economia aos nossos clientes a longo prazo”, segundo Barbara Agrait, porta-voz da empresa.

A companhia ainda atenderá clientes na cidade canadense retornando ao seu protótipo operacional anterior a 2020, quando instalações em províncias vizinhas preparavam os pacotes que eram logo transportados por empresas terceirizadas para Quebec.

O primeiro sindicato da Amazon no Canadá era constituído por murado de 230 trabalhadores de arrecadação em Laval, ao setentrião de Montreal. Mas a empresa contestou o esforço de sindicalização perante um tribunal trabalhista provincial. Argumentou que a certificação sindical deveria ser revogada porque os trabalhadores assinaram cartões sindicais para sinalizar seu escora, em vez de votar por voto secreto. O tribunal decidiu contra a Amazon em outubro, pouco antes da subida temporada de compras de término de ano.

A Amazon afirmou que o litígio sobre o ponto continuava.

“Eles (Amazon) deixaram muito evidente que não queremos que isso se espalhe”, disse Marc Wulfraat, consultor do setor, referindo-se ao esforço sindical. A empresa tem mais de 46 milénio funcionários corporativos e operacionais no Canadá.

François-Philippe Champagne, ministro federalista da inovação, disse em uma postagem na rede social X (velho Twitter) que expressou sua taboca ao director da Amazon no Canadá. “Não é logo que se faz negócios no Canadá”, afirmou.

A Confédération des Syndicats Nationaux, um sindicato que representa os trabalhadores, disse que foi informada dos fechamentos por meio de um email de um dos advogados da Amazon na manhã de quarta-feira (22).

Caroline Senneville, presidente da confederação, afirmou em um enviado que a empresa vinha sufocando sua campanha sindical desde que ela teve início há três anos, por meio de ações que incluíam o que ela chamou de “demissões disfarçadas”.





É um tapa na rostro de todos os trabalhadores em Quebec

A Amazon negou as alegações do sindicato de que as demissões foram impróprias.

A espaço metropolitana de Montreal tem murado de 4,5 milhões de habitantes, tornando-a maior que a região metropolitana de Seattle, nos Estados Unidos.

Retirar operações de um grande núcleo populacional é contrário ao que a Amazon tem promovido nos últimos anos uma vez que um motor medial de sucesso em suas operações: colocar mais produtos mais perto dos clientes, para permitir entregas mais rápidas. De harmonia com a própria Amazon, a medida reduz os custos de entrega e faz com que os clientes façam pedidos com mais frequência.

A Amazon não abandona operações diretas de um grande núcleo populacional na América do Setentrião há anos, embora há mais de uma dezena tenha rotineiramente jogado duro com estados que tentavam cobrar impostos sobre vendas online.

Walmart e outros varejistas no pretérito tiveram dificuldade em estabelecer uma base logística em Quebec, onde dois a cada cinco trabalhadores são sindicalizados. Essa é a maior taxa entre as províncias canadenses, de harmonia com dados do governo, e murado de quatro vezes maior do que nos Estados Unidos.

François Legault, primeiro-ministro de Quebec, disse que a decisão da Amazon foi “uma decisão privada de uma empresa privada”.

“Posso entender que deve ser difícil para as 1.700 famílias envolvidas”, disse Legault a repórteres em entrevista coletiva na quarta-feira, concentrando a maior secção de seus comentários na premência de os quebequenses se mobilizarem e comprarem produtos locais em resposta à prenúncio tarifária do presidente Donald Trump.

Jean Boulet, ministro do trabalho da província, disse que os trabalhadores afetados pelos fechamentos dos armazéns receberiam assistência do governo para encontrar novos empregos.

Folha

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