Angelina jolie quer continuar de onde warhol parou 07/04/2025

Angelina Jolie quer continuar de onde Warhol parou – 07/04/2025 – Ilustrada

Celebridades Cultura

Era uma noite de sábado, e detrás da frontaria coberta de grafites do Atelier Jolie, seu espaço criativo e galeria no meio da cidade, Angelina Jolie estava em conversa com a artista Shirin Neshat.

Os temas eram profundos: a situação dos refugiados, os direitos das mulheres, porquê extrair significado do exílio; o valor da arte em tudo isso. Jolie, etérea em um vestido creme com uma envoltório bordada, foi graciosa. “Estou tão feliz por estar com todos vocês”, disse ela aos tapume de 50 convidados, acrescentando que buscava uma comunidade para “continuar tentando entender maneiras de ajudar”. Para ela, ser artista era um meio de notícia. “Quero saber se você sente a mesma dor”, diz.

Jolie ouviu atentamente Neshat, uma artista visual e cineasta iraniana, uma figura marcante com olhos delineados. “A arte não vem da percepção”, disse Neshat. “Ela tem que vir da vida que você levou. Tem que se relacionar com o mundo.”

Na recepção, notáveis porquê o músico Jon Batiste e a autora Suleika Jaouad, sua mulher, e Jack Harlow, um rapper de sucesso, misturavam-se entre as obras de arte. Um dançarino sufi em um vestido purpúreo girava entre as paredes grafitadas.

E Jolie, uma atriz vencedora do Oscar, humanitária e objeto de fascínio global, não era o meio das atenções. O que é exatamente porquê ela quer. “Paladar de ver o que outras pessoas fazem”, disse ela. “Isso faz secção da minha originalidade.”

Há pouco mais de um ano, ela se esforça para transformar o Atelier Jolie em um meio para artistas e criadores —e chefs, estudantes e estrelas da Broadway. O prédio vem com um pedigree artístico quase incomparável: 57 Great Jones St. foi uma vez propriedade de Andy Warhol e habitado por Jean-Michel Basquiat, que tinha seu estúdio lá até sua morte em 1988.

O sonho de Jolie era que o espaço voltasse a ser um ponto cultural, um clube referto de criativos inspirados e internacionais, e também um ímã para um público curioso —para vir e explorar, fazer uma lição, reabastecer-se com uma fatia de bolo de amêndoa e laranja no moca de culinária global, Eat Offbeat.

Não funcionou imediatamente porquê ela imaginou. “Tem sido complicado”, disse ela em uma entrevista recente. “Descobri que isso tem sido muito sobre o que não fazer.” Sua encarnação inicial foi porquê um estúdio de tendência pop-up para designers visitantes, “porque acho que o mundo está mais interessado nisso”, disse ela. “As pessoas focam na tendência.”

“Mas”, acrescentou, “ficou muito simples para mim que isso não seria meu paixão”, em secção porque ela rejeitou o impacto ambiental do ciclo típico da tendência —poluição da chuva, emissões de gases de efeito estufa, consumo que alimenta aterros sanitários. “Não quero proferir às pessoas que precisam comprar um tanto novo a cada poucos meses.”

Logo ela mudou de direção, expandindo sua rede e compartilhando a mercadoria mais rara de Novidade York —metragem quadrada. Gratuitamente.

A artista multimídia francesa Prune Nourry, que ajudou a organizar o evento de Neshat porquê secção de uma exposição chamada “Strand for Women”, tornou-se a artista residente do ateliê, com um estúdio no segundo andejar onde espera esculpir obras às vezes gigantescas nos próximos dois anos.

O Invisible Dog, um querido espaço de arte de 16 anos, do qual prédio original de vários andares no Brooklyn está sendo reformado, chegou porquê uma galeria residente. Nourry apresentou seu fundador e curador, Lucien Zayan, a Jolie, e ele está ocupado programando exposições e cultivando a comunidade em seu novo bairro em Manhattan. Na era Warhol-Basquiat, ele disse, o prédio também era um ponto de encontro. “Havia uma grande mesa comunitária no espaço. As pessoas estavam sempre vindo e conversando juntas”, disse. “É exatamente isso que ela queria.”

Para Jolie, uma notoriedade um com reputação de ser enigmática —um mistério, em uma era em que os famosos revelam tudo nas redes sociais— inaugurar um espaço de encontro público parecia um movimento improvável. Ela tem sido muito mais visível em sua resguardo dos outros, porquê uma enviada de basta perfil para a Escritório das Nações Unidas para Refugiados, função que deixou em 2022, em seguida mais de duas décadas.

Mas em seus círculos, ela é conhecida porquê uma conectora, que é rápida em furar sua lar, oferecer ajuda e aprender individualmente; ela pintou, dançou e frequentou aulas de serigrafia, feltragem e culinária no Atelier Jolie. “Eu queria um lugar onde pudesse passar tempo com artistas locais”, disse ela. Ela esperava lembrar a vibração de um set de filmagem, disse ela, mormente um com uma equipe dos cantos mais distantes do mundo. “Você pode sentir aquela sensação de estar com um propósito com os outros.”

Em Nourry, Jolie encontrou outra artista que procura a comunidade. Com sua instauração sem fins lucrativos Catharsis Arts Foundation, Nourry planejou palestras mensais no Atelier Jolie porquê secção de sua residência. A primeira, com a Dra. Rita Charon, uma professora de medicina da Universidade de Columbia e estudiosa literária que criou o campo da medicina narrativa, atraiu outras mentes em procura, incluindo David Byrne. Os tópicos variam —oriente mês, Neshat falou sobre a libertação iraniana—, mas os temas são semelhantes —se “a arte pode medicar”, disse Nourry.

“É porquê uma plataforma para discussão. Não é ditar”, diz Jolie.

Nourry, 40, e Jolie, 49, se conheceram há quase uma dez através de um companheiro em geral, a cineasta Agnes Varda, depois que Nourry foi diagnosticada com cancro de seio. Jolie, que perdeu sua mãe, avó e tia para o cancro, e que passou por uma mastectomia dupla preventiva em 2013, aconselhou Nourry desde o início. E ela co-produziu o documentário de Nourry de 2019, “Serendipity”, no qual Nourry avalia sua própria doença através da geração artística. Na introdução de um dos livros de Nourry, Jolie lembra-se de estar em seu estúdio em Paris, olhando para sua estátua de um seio esculpido em madeira, que se partiu durante a fabricação. “Não é ainda mais bonito?” Nourry perguntou a ela.

No evento com Neshat —no Dia Internacional da Mulher— Jolie respondeu a perguntas de estudantes do ensino médio do Bronx e cumprimentou artistas do Oriente Médio e da Europa. Seu companheiro Mustafa, um músico canadense-sudanês de 28 anos, trouxe Harlow, o rapper, porquê seu convidado. Ele ficou maravilhado ao ver Jolie interagir com o público. “Esta não é a situação em que ela se sente mais confortável”, confidenciou Mustafa, acrescentando que ela se colocou ali para evidenciar o trabalho daqueles ao seu volta.

Enquanto Jolie se movia pelos cômodos de sua galeria com uma xícara de chá, ela parou para chupar a cena improvável. “Às vezes eu penso, o que estamos fazendo?” ela disse. Um grupo de mulheres encontrou seu lugar ao lado dela, querendo urgentemente falar sobre arte e ativismo. “E logo eu penso, não, isso é tudo.”

Oriente cláusula foi publicado originalmente no The New York Times.

Folha

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