Ao reduzir pobreza, bolsa família melhora pib do país, diz

Ao reduzir pobreza, Bolsa Família melhora PIB do país, diz ministro

Brasil

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Rafa, Wellington Dias, disse nesta terça-feira (15) que os efeitos benéficos do Bolsa Família vão muito além da retirada de dezenas de milhões de pessoas da pobreza, ajudando, ao mesmo tempo, a economia sítio nos mais diversos municípios, resultando no prolongamento do Resultado Interno Bruto (PIB) do país.

Para Wellington Dias, os erros de projeção de prolongamento do PIB cometidos pelo mercado, sempre mais pessimista com relação à economia, têm sido uma regular exatamente por não levar em conta os efeitos de políticas públicas, uma vez que o Bolsa Família, para a economia.

Segundo ele, o mercado continuará a errar nessas projeções. “Temos tudo para crescer, de novo, entre 3% e 4% em 2025, enquanto o mercado diz que será 1,5%. Digo isso porque é a economia dos mais pobres o que está alavancando o prolongamento no Brasil. São esses milhões de pessoas que antes não tinham quantia nem para consumir, mas agora têm renda de trabalho; ou que ganha um dinheirinho ao se tornar um empreendedor ou com sua produção rústico”, argumentou ao associar, de forma direta, saída da pobreza com prolongamento econômico.

Colchão de proteção

O ministro disse ainda que as políticas públicas que vêm sendo implementadas pelo governo federalista, uma vez que seguro desemprego, aposentadoria rústico e o próprio Bolsa Família são, na verdade, “um colchão de proteção” que possibilitou, ao Brasil, retirar 33,1 milhões de brasileiros da inópia.

“Quando o presidente Lula assumiu, essas pessoas estavam passando inópia. Nós já reduzimos [esse índice em] 85%. Oriente quantia que circula na economia no Amazonas, em Brasília, no Rio Grande do Sul, no Piauí e em todas as regiões do Brasil é também um fator para o próprio desenvolvimento do país”, disse.

“A circulação desse quantia ali, onde essas pessoas vivem, gera um mercadinho; uma feira; talho, verdureira; vira salão de venustidade. Enfim, gera uma atividade econômica”, completou.

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Antecipação do Bolsa Família


Brasília (DF), 15/04/2025 - O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, dá entrevista ao programa Bom Dia, Ministro. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília (DF), 15/04/2025 - O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, dá entrevista ao programa Bom Dia, Ministro. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Brasília (DF), 15/04/2025 – O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Rafa, Wellington Dias, dá entrevista ao programa Bom Dia, Ministro. Foto: Marcelo Camargo/Escritório Brasil – Marcelo Camargo/Escritório Brasil

Durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Informação (EBC), Wellington Dias anunciou que o governo federalista libera, a partir desta terça-feira (15), tapume de R$ 14 bilhões antecipados para os beneficiários que vivem em estados e municípios que se encontram em situação de emergência ou calamidade em razão de enchentes ou de seca.

“Tomamos a decisão de antecipar o pagamento para leste dia 15, nestes municípios de emergência [devido a enchentes]. Esse pagamento quebra aquele intervalo do calendário e paga todo o mercê. Ele é liberado e disponibilizado nas agências da Caixa e na rede autorizada. É uma forma de poder as pessoas ter ali um dinheirinho para esses momentos de grande dificuldade”, disse o ministro, referindo-se a estados do Sul e do Setentrião, além do Rio de Janeiro, de São Paulo e do Paraná.

Segundo o ministro, há casos em que essa situação de emergência em razão de seca, em próprio no Nordeste, uma vez que é o caso do Piauí e Ceará. A antecipação visa, também, fazer com que as pessoas passem o feriado de Páscoa com o mercê já no bolso.

Mudança de critérios

Dias criticou algumas manifestações preconceituosas com relação ao programa. Essas críticas partiriam da premissa de que o Bolsa Família supostamente desestimularia os beneficiários a buscarem outras fontes de renda, uma vez que empregos.

“Até entendo [essas críticas, quando feitas por] pessoas que não passaram inópia ou que não conviveram de perto com quem já viveu a inópia”, disse o ministro. “A questão é que quem passa inópia não tem disposição para outra coisa a não ser ir detrás de comida. A ponto de se subordinar a situações constrangedoras”, acrescentou ao declarar que, entre as consequências maléficas da inópia, está a prostituição e “pessoas que se dispõem a destinar um dia inteiro de serviço por um prato de comida”.

A termo de prometer que o programa cumpra a função de ajudar as pessoas a superarem a pobreza, Wellington Dias disse que algumas mudanças profundas foram implementadas a partir de 2023, inclusive possibilitando que o mercê não seja cancelado imediatamente, posteriormente o beneficiário ter sua carteira de trabalho assinada.

“Ter a carteira assinada não pode ser critério para cancelar mercê, uma vez que o objetivo é obter a superação da pobreza. Havia um pavor [entre os beneficiários] de, quando obter uma determinada renda, deixar de receber o Bolsa Família. Isso porque, tinha uma fileira do tamanho do mundo [para, posteriormente, caso perca o emprego, se retornar ao Bolsa Família]”.

“Alteramos isso. Agora quem entra no cadastro único do Bolsa Família só sai para cima, através de uma renda de superação da pobreza. E se perde essa renda, volta maquinalmente ao programa”, completou.

Sazonais e empreendedores

Dias lembrou que as mudanças que vêm sendo implementadas no programa está atenta à situação dos trabalhadores que prestam serviços de modo sazonal, de forma a evitar que alguma renda extra temporária resulte no termo do mercê.

“Sabemos que tem aquelas pessoas que, em um mês de trabalho somente, recebe um salário mais proeminente do que o primeiro, e acaba saindo por conta do salário daquele mês. Para evitar isso, agora a gente divide esse salário por 12 meses. E consideramos a média da renda de 12 meses”, explicou o ministro.

Segundo ele, só com essas modificações o sistema beneficiou 4 milhões de famílias, o que equivale a um pouco uma vez que 10 milhões de pessoas que recebem Bolsa Família e salário.

“Tem também os que estão empreendendo. Quando a renda sobe e chega à fita de saída da pobreza. Estamos falando cá de 7 milhões de pessoas que, nesse momento, estão trabalhando e recebendo o Bolsa Família. Foram 16,5 milhões de brasileiros que passaram a trabalhar [empreendendo], além dos muitos com ofício sazonal”.

Fonte EBC

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