Andrés Iniesta, mito da Espanha e do Barcelona, anunciou sua aposentadoria do futebol profissional aos 40 anos, em seguida mais de duas décadas de curso, nesta terça-feira (8), em uma entrevista coletiva em Barcelona.
“Não posso permanecer longe do futebol, foi minha vida e continuará sendo. Agora, continuarei me formando, estou tirando a licença de treinador e é minha próxima lanço. Tentarei voltar a fazer um ótimo trabalho, não será mais correndo detrás da esfera, mas de outro lugar”, explicou.
O agora ex-jogador já havia antecipado sua intenção de se reformar em vídeo postado nas redes sociais na véspera.
Neste evento em Barcelona, o ex-atleta nascido em Fuentealbilla fez uma retrospectiva de sua curso esportiva, desde seus primeiros passos nas categorias de base do Albacete, sua período mais bem-sucedida no Barcelona, até seus últimos anos no Vissel Kobe nipónico e no Emirates Club dos Emirados Árabes Unidos, seu último clube.
“Estou orgulhoso de ter lutado e trabalhado até a última pingo, até o último dia em que fui jogador de futebol, e isso é o maior para mim. Orgulho de nunca desistir, com tristeza porque teria jogado até os 90 anos, mas feliz por ter realizado o sonho de ser jogador de futebol”, afirmou Iniesta, que se emocionou em vários momentos do evento.
Em sua despedida, Andrés Iniesta foi escoltado por sua família, incluindo sua esposa e filhos, e por muitos rostos do mundo do esporte, uma vez que o presidente do Barça, Joan Laporta, Emilio Butragueño representando o Real Madrid, os também companheiros de time Piqué e Xavi Hernández, o atual treinador Hansi Flick e vários jogadores do elenco atual, uma vez que Dani Olmo, Gavi e Ansu Fati.
Ícone de uma grande geração
O currículo de Iniesta demonstra o que o meio-campista deixa uma vez que legado tanto para o clube catalão quanto para a seleção pátrio:
- uma Despensa do Mundo (2010)
- duas Eurocopas (2008 e 2012)
- quatro Champions League
- três Supercopas da Europa
- três Mundiais de Clubes
- nove títulos da liga espanhola
- seis Copas do Rei
- sete upercopas da Espanha.
O gol que marcou na final da Despensa do Mundo de 2010 contra a Holanda, no minuto 116 (prorrogação), para que a Espanha levantasse seu único mundial até agora, na estação mais bem-sucedida da Roja, tornou-se o emblema do estilo de jogo espargido uma vez que tiki-taka e de uma das melhores gerações de jogadores espanhóis.
“É uma honra e um privilégio ter estado na melhor estação da seleção até hoje. Uma trajetória que se resume no gol da Despensa do Mundo de 2010, que, embora eu tenha marcado, foi feito por todos nós, os torcedores, o restante dos jogadores que lutaram para chegar lá e até mesmo Dani Jarque, de onde ele pôde nos ver”, disse Iniesta, em referência ao zagueiro do Espanyol que morreu aos 26 anos de um ataque cardíaco.
Andrés Iniesta é o quinto jogador que mais vezes vestiu a camisa pátrio (131) detrás de Sergio Ramos, Iker Casillas, Sergio Busquets (143) e Xavi Hernández (133).
‘O Barcelona mudou minha vida’
No Barcelona, ele conquistou 32 títulos –venceu ao menos uma vez todos os possíveis–, na estação mais triunfante do clube.
“Não era unicamente jogar, era uma vez que jogávamos, uma vez que treinávamos, ver a torcida feliz, orgulhosa e ansiosa pelos jogos foi um tanto mágico e único. A passagem pelo Barcelona simboliza tudo para mim”, apontou a ex-estrela internacional.
No time principal do Barcelona de 2002 a 2018, ele é um dos jogadores com mais partidas disputadas com a camisa azul-grená, 674 jogos.
Ele poderia ter se jubilado no Barça, pois chegou a assinar um contrato “vitalício”, mas decidiu transpor aos 34 anos por não ter certeza de “dar o melhor”.
A aposentadoria de Iniesta provocou uma série de reações, uma vez que a do prateado Leo Messi, que publicou uma mensagem em suas redes sociais: “Um dos companheiros com mais magia e com quem mais aproveitei jogando juntos. A esfera sentirá sua falta e todos nós também. Libido tudo de melhor para você sempre, você é um fenômeno”.
Durante o evento, vários de seus treinadores expressaram reconhecimento da preço do meia.
“Pela sua magnitude, intensidade e requisito, foi uma sorte tê-lo uma vez que companheiro e poder treiná-lo”, declarou Luis Enrique, atual técnico do PSG e treinador do Barcelona de 2014 a 2017.
“Espero que continue ligado ao mundo do futebol”, disse Pep Guardiola, treinador do City e do Barcelona de 2008 a 2012.
O ex-técnico da seleção espanhola Vicente del Brenha acrescentou que ele foi um jogador com “uma habilidade e técnica extraordinárias”.