'arrasado', diz fióti sobre briga pública com emicida 02/04/2025

‘Arrasado’, diz Fióti sobre briga pública com Emicida – 02/04/2025 – Ilustrada

Celebridades Cultura

O músico e empresário Fióti disse, em nota divulgada nesta quarta-feira (2), que a exposição da disputa com Emicida pelo controle da Laboratório Fantasma o deixou devastado. No enviado, ele “refuta veementemente” a denúncia pública de ramal de R$ 6 milhões que o irmão faz em um processo que corre na Justiça de São Paulo.

“Fiz uma retirada de lucros significativa recentemente, de um valor que me era de recta, com a ciência de todos os sócios”, escreve Fióti na mensagem. “É importante evidenciar que meu irmão e sócio também fez retiradas de lucros significativas nos últimos anos, que alcançam montantes muito mais altos —mas tudo sempre acordado entre nós.”

O empresário afirma ainda que, há qualquer tempo, Emicida manifestou o libido de fazer uma cisão no grupo empresarial Lab Fantasma, que é formado por algumas empresas, negociando a separação de patrimônio sob a orientação de advogados.

“Infelizmente, ainda não chegamos a um convenção”, diz o músico, lamentando que o caso tenha chegado à prelo.

Em outro trecho, Fióti diz que segue “buscando resolver essa situação da forma mais respeitosa e justa provável, infelizmente agora com a intermediação da Justiça” e afirma respeitar o irmão porquê artista.

“O que construímos juntos é muito maior que esse lamentoso e triste incidente em que estamos imersos –e que não traduz os valores que trouxemos de lar, nem os que nos conduziram nessa trilha de sucesso artístico e empresarial que inspirou tanta gente”, afirma.

O rompimento dos irmãos veio a público na sexta (28), quando Emicida anunciou nas redes que Fióti não o representava mais, mas os atritos vêm de antes. No término do ano pretérito, os dois chegaram a um convenção para realizar a separação da sociedade, num processo que deveria porfiar entre três e seis meses. A teoria era inclusive nomear um executivo para encaminhar provisoriamente as operações do Laboratório Fantasma.

Mas, em janeiro, Emicida diz ter revelado uma retirada de R$ 1 milhão da empresa para a conta de Fióti. Por isso, ele resolveu fazer uma pesquisa —e com isso localizou outras retiradas ao longo de nove meses, que somam os R$ 6 milhões.

O rapper logo anulou uma procuração que dava ao irmão poderes de gestão na sociedade, barrando o chegada dele às contas do Laboratório Fantasma.

Fióti, logo, entrou na Justiça para ter o chegada restabelecido. No processo, ele também pede que o irmão seja impedido de retirar verba da empresa ou assinar novos contratos —e que também não possa se apresentar publicamente porquê único sócio.

A Justiça negou o pedido de liminar que ele tinha feito para voltar a ter chegada aos recursos da empresa.

O empresário afirma que a denúncia de ramal não tem fundamento e que as transferências eram retiradas de lucros a que tinha recta —e que elas foram comunicadas a Emicida em um email.

Numa nota, Fióti diz que todas “as movimentações feitas durante sua gestão foram transparentes, registradas e seguindo os procedimentos financeiros adotados pelos gestores”. Segundo ele, a denúncia de ramal “é falsa e inverte os fatos” —e Emicida recebeu valores superiores, incluindo distribuição de lucros, o que estaria provado nos próprios documentos do processo.

Segundo o contrato da sociedade, Emicida tem 90% de participação na empresa, enquanto Fióti tem 10% das cotas.

A resguardo de Fióti argumenta que, apesar da constituição societária formal, as empresas do grupo pretendem produzir separação de lucros meio a meio entre os irmãos.

Emicida se queixa também da prestação de contas de sua curso artística por um longo período —embora o Laboratório Fantasma represente outros nomes, o rapper diz que 80% do faturamento da empresa vem de seu trabalho músico.

Leia a íntegra do enviado de Fióti:

“A exposição da situação contratual e jurídica da Lab Fantasma —além de questões familiares– na esfera pública me deixou devastado. Quem trabalha ou trabalhou ao meu lado sabe da minha conduta, transparência e moral. Estou lidando com tudo isso com o sumo de zelo e reverência. Apesar das divergências, sigo buscando resolver essa situação da forma mais respeitosa e justa provável, infelizmente agora com a intermediação da Justiça.

Criamos a Lab Fantasma há 16 anos, e sinto que conseguimos transformar um sonho independente em uma referência pátrio de inovação, representatividade e impacto cultural. A teoria sempre foi ultrapassar o entretenimento, criando oportunidades para artistas de origens porquê as nossas, ampliando narrativas periféricas e promovendo mudanças na indústria da música, da tendência e da informação no Brasil. O sucesso da Lab é coletivo porque se sustenta na valorização de identidades historicamente marginalizadas, provando que é provável crescer sem transfixar mão de princípios.

Porquê em qualquer sociedade ou relação familiar de longa data, divergências podem surgir —é proveniente. Há qualquer tempo, meu irmão manifestou o libido de fazermos uma cisão no grupo empresarial Lab Fantasma. Ficou combinado que faríamos uma avaliação do grupo, formado por algumas empresas, e negociaríamos a separação do patrimônio, orientados por nossos advogados. Infelizmente, ainda não chegamos a um convenção, e nossa negociação foi exposta na prelo, na esfera pública, onde não deveria estar — principalmente em reverência à nossa família e a todos que trabalham com a gente.

Eu só vim cá porque sou empresário e não posso deixar de responder a uma denúncia pública de ramal de verba, o que refuto veementemente. Gostaria de deixar evidente que todas as movimentações realizadas durante a minha gestão, incluindo a distribuição de lucros para os sócios, foram transparentes e registradas de convenção com os procedimentos padrão das áreas administrativa e financeira da Lab Fantasma.

Fiz uma retirada de lucros significativa recentemente, de um valor que me era de recta, com a ciência de todos os sócios. É importante evidenciar que meu irmão e sócio também fez retiradas de lucros significativas nos últimos anos, que alcançam montantes muito mais altos — mas tudo sempre acordado entre nós.

Quero ressaltar que reverência muito o Leandro porquê artista, e espero que a gente chegue a um lugar generalidade o quanto antes porquê sócios. O que construímos juntos é muito maior que esse lamentoso e triste incidente em que estamos imersos — e que não traduz os valores que trouxemos de lar, nem os que nos conduziram nessa trilha de sucesso artístico e empresarial que inspirou tanta gente.”

Folha

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