Esta é a edição da Combo, a newsletter de games da Folha. Quer recebê-la todas as terças no seu email? Inscreva-se aquém.
Um dos maiores obstáculos para se jogar games nos celulares é a falta de um joystick. É para suprir essa premência que surgiram os controles para dispositivos móveis ao estilo do Backbone One, lançado oficialmente no Brasil no início de agosto.
O aparelho é vendido em dois modelos. O tradicional é preto, com botões semelhantes a um controle de Xbox. Já a versão licenciada da PlayStation é predominantemente branca, com padrão de botões igual ao da Sony.
A diferença, porém, é puramente estética. As duas versões funcionam da mesma forma e são compatíveis com os mesmos aplicativos. É verosímil usar o Backbone PlayStation para jogar jogos no Xbox Game Pass pela nuvem, por exemplo. Assim uma vez que também não há obstáculos para utilizar o aplicativo de jogo remoto da PlayStation com o Backbone One tradicional.
É verdade que, nesses casos, os comandos do controle que aparecem na tela não corresponderão fielmente àqueles que estão no aparelho, mas isso não passa de um pormenor fácil de se afazer.
Não é tão fácil de se afazer com o preço sugerido do aparelho. A venda solene no Brasil é exclusiva da Shopee, onde os modelos de Backbone One custam R$ 849,90 —o site solene da marca ainda está em construção. O valor parece exagerado em verificação com o preço dos controles oficiais da Microsoft e da Sony, que raramente passam dos R$ 400.
Porquê opção, é verosímil comprar os controles Backbone de vendedores não oficiais. Em outras lojas online o aparelho é encontrado por valores muito mais próximos dos US$ 100 (R$ 561) cobrados nos Estados Unidos. Esses aparelhos, porém, não têm a garantia completa da Solutions 2GO, que é a importadora solene do equipamento para o Brasil.
Diferentemente de outros controles que se conectam com o celular por bluetooth, o Backbone se conecta ao celular por uma porta USB-C ou, no caso de iPhones anteriores à versão 15, pela ingressão Lightning.
Por um lado, a escolha faz com que o aparelho não necessite de pilhas ou baterias, funcionando com a bateria do próprio celular. Por outro, reduz consideravelmente a quantidade de dispositivos compatíveis com o controle.
Com a porta para conectar o carregador ocupada, é bem-vinda a inclusão de uma saída USB-C (ou Lightning, dependendo do padrão) para carregar o celular durante as sessões de jogatina. Também é muito pensada a presença de uma saída para fone com fio.
Para uma conexão mais inabalável, são enviadas junto com o Backbone duas opções de adaptadores, para celulares com ou sem capinha de proteção. As duas opções funcionaram muito nos testes realizados pela reportagem, mas, dependendo do tipo de capinha usada, a conexão ainda assim pode permanecer prejudicada.
A instalação do aplicativo do Backbone é opcional para o uso do controle, mas é alguma coisa a se considerar para aqueles que pretendem transformar seu celular em um videogame. O programa reúne atalhos para os jogos instalados no aparelho e funciona uma vez que um hub para os games e aplicativos relacionados.
Outrossim, ele dá aproximação facilitado a novos jogos em plataformas uma vez que Apple Arcade, GeForce Now e Xbox Game Pass, entre outros.
Por tudo isso, o Backbone One é uma ótima opção para quem pretende jogar games desenvolvidos para os consoles no celular. O preço salso e a compatibilidade limitada do aparelho, no entanto, são obstáculos que podem alongar muitos jogadores. Pelo menos há outras opções no mercado que podem suprir essa demanda.
O repórter recebeu um Backbone One para teste.
Play
dica de game, novo ou velho, para você testar
Arranger: A Role-Puzzling Adventure
(PC, Android, iOS, PS 5, Switch)
Desenvolvido pelo estúdio prateado Furniture & Mattress, “Arranger: A Role-Puzzling Adventure” mostra uma vez que ideias simples sobre a mecânica de um jogo podem transformar completamente a experiência do jogador se muito aplicada. Esse título de quebra-cabeças se inspira em clássicos do estilo Sokoban com uma modificação: não é o personagem principal que se move, mas o pavimento em que ele pisa. A mudança faz com que todo o raciocínio do jogador seja virado de cabeça para plebeu, um sentimento similar ao de tentar redigir com a mão esquerda (se você for destro, evidente). Junte a essa criativa mecânica uma direção de arte primorosa e um mundo vasto para explorar e você tem um dos melhores jogos indies do ano. Simplesmente imperdível.
O repórter recebeu uma reprodução do jogo para teste.
Update
novidades, lançamentos, negócios e o que mais importa
- Chris Barret, ex-diretor do game “Marathon”, que está em desenvolvimento pela Bungie, foi despedido em março em seguida investigação interna por acusações de assédio a colegas de trabalho, afirmou o jornalista Jason Schreier, da Bloomberg. Segundo a publicação, ao menos oito mulheres denunciaram o “comportamento inapropriado” do executivo, que também participou dos desenvolvimentos de “Halo” e “Destiny”.
- O diretor de publicação de “Baldur’s Gate 3”, Michael Douse, afirmou no X que jogos de primeira risca deveriam aumentar de preço, afirmou o site Rock Paper Shotgun. Segundo a publicação, Douse afirmou inclusive que todos na indústria esperam que “GTA 6” faça isso para justificar um aumento de preço nos jogos deles também.
- No dia 7 de setembro será lançada a versão beta do jogo “Zona Eleitoral – Prefeitura” para dispositivos Android. O game de estratégia em turnos desenvolvido pela Fisch Sibs tem uma vez que objetivo conscientizar as pessoas sobre o processo eleitoral de forma lúdica.
- A plataforma de jogos de computador Steam chegou no último dia 25 à marca de 37.242.724 jogadores simultâneos, um novo recorde, segundo a revista PC Gamer. A marca foi alcançada graças ao sucesso de “Black Myth: Wukong”, jogo que virou febre no mercado chinês.
- O Google lançou na última semana a terceira edição do programa Indie Games Fund, que disponibilizará muro de US$ 2 milhões (R$ 11 milhões) para dez desenvolvedores e estúdios independentes da América Latina. As inscrições para o programa estão abertas no site do programa e vão até 13 de setembro.
- A Bandai Namco cancelou o lançamento do MMO “Blue Protocol” no oeste e anunciou o término do funcionamento dos servidores no Japão para janeiro de 2025. O jogo seria distribuído na Europa e Américas pela Amazon Games, com lançamento previsto ainda neste ano.
- A Square Enix anunciou que “Foamstars”, jogo de tiro multiplayer com partidas de 4 contra 4, passará a ser gratuito a partir de 8 de outubro. Junto com a mudança de preço, o título individual para consoles PlayStation deixará de exigir uma assinatura da PlayStation Plus para ser jogado.
Download
games que serão lançados nos próximos dias e promoções que valem a pena
4.set
“Age of Mythology: Retold”*: R$ 99,99 (PC, Xbox One/X/S)
“Necroking”: preço não disponível (PC)
5.set
“DATE A LIVE: Ren Dystopia”: preço não disponível (PC)
“Demon’s Mirror”: preço não disponível (PC)
“Gimmick! 2”: R$ 129 (Switch), preço não disponível (PC)
“Starwave”: US$ 19,99 (Quest)
“What the Car?”: preço não disponível (PC)
6.set
“Ace Attorney Investigations Collection”: R$ 201 (Switch)
“Planeta Bot”: R$ 299,90 (PS5)
“NBA 2K25”: R$ 349,90 (PC, PS 4/5, Xbox One/X/S), preço não disponível (Switch)
“Perennial Order”: preço não disponível (PC, PS 5, Xbox X/S)
“SUNSOFT is Back! Retro Game Selection”: R$ 29,56 (Xbox X/S, Switch), preço não disponível (PS 5)
7.set
“Zona Eleitoral – Prefeitura”: gratuito (Android)
9.set
“Railroad Corporation 2”: preço não disponível (PC)
“Warhammer 40,000: Space Marine 2”: R$ 199,90 (PC), R$ 349,90 (PS 5, Xbox X/S)
10.set
“Arcane Blast”: preço não disponível (PC)
“Elsie”: preço não disponível (PC, PS 5, Switch)
“Hive Jump 2: Survivors”: R$ 23,50 (PC)
“I Am Your Beast”: preço não disponível (PC)
“Satisfactory”: R$ 107,99 (PC)
“The Elder Scrolls Castles”: gratuito (Android, iOS)
“Yars Rising”: R$ 88,99 (Switch), R$ 89,95 (Xbox One/X/S), R$ 159,90 (PS 4/5), preço não disponível (PC)
*Disponível no Xbox Game Pass