Bill Gates: Doei Us$ 100 Bi, Meus Filhos Não Serão

Bill Gates: Doei US$ 100 bi, meus filhos não serão pobres – 07/02/2025 – Mercado

Tecnologia

É exclusivamente no termo da nossa entrevista que Bill Gates revela em primeira mão quanto sua Instauração beneficente já gastou em seus esforços para combater doenças que podem ser prevenidas e reduzir a pobreza.

“Já doei mais de US$ 100 bilhões”, diz ele.

“Mas ainda tenho mais para doar.”

O valor corresponde sobre R$ 580 bilhões.

Isso equivale, mais ou menos, ao tamanho da economia da Bulgária ou ao dispêndio de construção de toda a risca de trem HS2, projeto ferroviário britânico de subida velocidade.

Mas, para efeito de verificação, também representa aproximadamente exclusivamente um ano de vendas da empresa automotiva Tesla —Elon Musk, possuinte da Tesla, é atualmente o varão mais rico do planeta, posição que Gates ocupou por muitos anos.

O cofundador da Microsoft e seu colega filantropo Warren Buffett estão amalgamando seus bilhões por meio da Gates Foundation, que ele criou originalmente com sua agora ex-mulher Melinda.

Gates conta que a filantropia foi incutida nele desde cedo. A mãe dele sempre dizia que “com a riqueza vinha a responsabilidade de doá-la”.

A Instauração completa 25 anos em maio, e Gates revelou com exclusividade à BBC a zero de US$ 100 bilhões.

Ele me disse, por sua vez, que gosta de doar seu numerário —e murado de US$ 60 bilhões da sua riqueza foram destinados à Instauração até agora.

No que se refere ao seu estilo de vida cotidiano, ele não sente diferença. “Não fiz nenhum sacrifício pessoal. Não pedi menos hambúrgueres nem assisti a menos filmes”.

Ele também pode, é evidente, continuar arcando com seu jato privado, e suas várias casas enormes.

Ele planeja doar “a grande maioria” da sua riqueza, mas me disse que conversou “muito” com os três filhos sobre qual seria a quantia certa a ser deixada para eles.

“Eles vão permanecer pobres depois que se for?”, eu pergunto.

“Não”, ele responde com um breve sorriso, acrescentando que “em termos absolutos, eles vão se trespassar muito; em termos percentuais, não é um número gigantesco”.

Gates é um rostro que gosta de matemática, e isso fica evidente. Na Lakeside School, em Seattle, na oitava série, ele participou de uma competição regional de matemática em quatro Estados, e se saiu tão muito que, aos 13 anos, era um dos melhores alunos de matemática do ensino médio de todas as idades na região.

A terminologia matemática é alguma coisa procedente para ele. Mas, para transcrever, se a sua riqueza vale US$ 160 bilhões, porquê o Índice de Bilionários da Bloomberg afirma, mesmo que ele deixe para os filhos uma pequena porcentagem, eles ainda vão ser muito ricos.

Jogos de cartas

Estou com uma das únicas 15 pessoas do planeta que são centibilionárias (com riqueza avaliada em mais de US$ 100 bilhões), de entendimento com a Bloomberg.

Estamos na morada em que ele passou a puerícia em Seattle, uma residência moderna de quatro quartos de meados do século, situada em uma colina, e estamos nos encontrando porque ele escreveu um livro de memórias, “Código-fonte: Uma vez que tudo começou”, com foco na puerícia.

Quero deslindar o que transformou uma moço desafiadora e obsessiva que não se encaixava nos padrões em um dos pioneiros da tecnologia da nossa era.

Ele trouxe as irmãs, Kristi e Libby, e os três visitaram com excitação a morada onde cresceram. Eles não voltavam lá há alguns anos, e os atuais proprietários fizeram uma reforma (felizmente, os irmãos Gates parecem legalizar as mudanças).

Mas a visitante traz lembranças, inclusive, quando entram na cozinha, do sistema de intercomunicação entre os cômodos, agora extinto, que a mãe deles adorava. Ela usava o sistema para “trovar para nós de manhã”, conta Gates, para tirá-los dos quartos para o moca da manhã.

Mary Gates também ajustava os relógios com oito minutos de tardança para que a família cumprisse os horários dela. O rebento muitas vezes se rebelava contra os esforços dela para criá-lo, mas agora me diz que “minha cobiça foi aquecida por meio desse relacionamento”.

Ele atribui seu espírito competitivo à avó “Gami”, que frequentemente estava com a família nesta morada, e que o ensinou a ser competitivo desde cedo jogando cartas.

Eu o sigo pelas escadas de madeira enquanto ele se dirige para seu velho quarto de puerícia no porão. Agora é um quarto de hóspedes muito estragado, mas o jovem Bill passava horas, até mesmo dias, cá “pensando”, porquê dizem suas irmãs.

Em determinado momento, sua mãe ficou tão cansada da bagunça que passou a confiscar qualquer peça de roupa que encontrava no soalho, e cobrava 25 centavos do rebento teimoso para comprá-la de volta. “Comecei a usar menos roupas”, diz ele.

Naquela quadra, ele estava viciado em programação e, com alguns amigos da escola que entendiam de tecnologia, recebeu chegada ao único computador de uma empresa lugar, em troca de relatar qualquer problema.

Obcecado por aprender a programar nos primórdios da revolução tecnológica, ele se esgueirava à noite pela janela do quarto sem que seus pais soubessem, para passar mais tempo no computador.

“Você acha que conseguiria fazer isso agora?”, pergunto.

Ele começa a desativar a trava, e abre a janela. “Não é tão difícil”, diz ele com um sorriso, enquanto sobe e sai. “Não é zero difícil.”

Há um vídeo velho famoso de Gates em que um apresentador de TV pergunta se é verdade que ele consegue pular sobre uma cadeira de pé. Ele faz isso no próprio estúdio. Estou no quarto da puerícia de Gates para alguma coisa que parece ser “um momento” deste tipo. O rostro tem quase 70 anos. Mas ele ainda topa o duelo.

Espectro do autismo

Ele parece à vontade —e não é só porque estamos em um envolvente familiar. No livro de memórias, ele revelou publicamente pela primeira vez que acha que, se estivesse na juventude hoje, provavelmente seria diagnosticado dentro do espectro do autismo.

A única vez que o encontrei antes foi em 2012. Ele mal me olhou nos olhos enquanto fazíamos uma rápida entrevista sobre seu objetivo de proteger as crianças de doenças que ameaçam a vida. Certamente não houve nenhum papo furado antes da entrevista. Depois da nossa interação, fiquei imaginando se ele estava no espectro.

O livro explica tudo: sua capacidade de ter hiperfoco em assuntos que interessavam a ele; sua natureza obsessiva; sua falta de consciência social.

Ele conta que na escola primária entregou um relatório de 177 páginas sobre Delaware, tendo solicitado folhetos sobre o Estado e até mesmo enviado envelopes endereçados e selados para empresas locais pedindo seus relatórios anuais. Ele tinha 11 anos.

As irmãs dele me disseram que sabiam que ele era dissemelhante. Kristi, que é mais velha, conta que se sentia protetora em relação a ele. “Ele não era um garoto normal… sentava no quarto e mastigava os lápis até o grafite”, ela recorda.

Eles são obviamente próximos. Libby, que é terapeuta, me falou que não ficou surpresa ao saber que ele acredita estar no espectro. “A surpresa foi mais a disposição dele de proferir: ‘Pode ser leste o caso'”, afirma.

Gates diz que não recebeu um diagnóstico formal, e não planeja buscar isso. “As características positivas para minha curso foram mais benéficas do que os déficits foram um problema para mim”, avalia.

Ele acredita que a neurodiversidade está “certamente” super-representada no Vale do Silício porque “aprender alguma coisa com grande profundidade em uma idade jovem -ajuda em certos assuntos complexos”.

Elon Musk também disse que está no espectro, referindo-se à síndrome de Asperger. O bilionário da Tesla, X (velho Twitter) e SpaceX está notoriamente cortejando Donald Trump, assim porquê outros magnatas da tecnologia moderna, porquê Mark Zuckerberg (Meta) e Jeff Bezos (Amazon), entre outros ícones do Vale do Silício, que participaram da posse do presidente dos EUA.

Gates me disse que, embora “você possa ser cínico” em relação aos motivos deles, ele também entrou em contato com o presidente. Eles tiveram um jantar de três horas em 27 de dezembro “porque ele está tomando decisões sobre saúde global e porquê ajudamos os países pobres, o que é um grande foco para mim agora”.

Perguntei a Gates, ele próprio intuito de algumas teorias conspiratórias bastante inusitadas, o que ele acha da decisão tomada por Zuckerberg em seguida a eleição de Trump de desistir a checagem de fatos nos EUA em suas plataformas. Gates me disse que não está “muito impressionado” com a forma porquê os governos ou as empresas privadas estão lidando com os limites entre a liberdade de frase e a verdade.

“Pessoalmente, não sei porquê traçar esse limite, mas me preocupa o roupa de não estarmos lidando com isso tão muito quanto deveríamos”, diz ele.

Ele também acredita que as crianças devem ser protegidas das redes sociais, e me disse que há uma “boa chance” de que a proibição para menores de 16 anos, porquê a Austrália está fazendo, seja “uma coisa inteligente”.

De entendimento com Gates, “as redes sociais, ainda mais do que os videogames, podem haurir seu tempo e fazer com que você se preocupe com a aprovação de outras pessoas”, por isso temos que ser “muito cuidadosos com a forma porquê elas são usadas”.

Quanto ao indicado de Trump para o função de secretário de Saúde dos EUA, Robert F. Kennedy Jr., que afirma não ser antivacina, mas que promoveu alegações desmentidas sobre vacinas, Gates não se prolongou. Ele me disse que RFK Jr. está “enganando as pessoas”.

A história da origem de Bill Gates não é da pobreza à riqueza. Seu pai era jurisperito, o numerário não era apertado, embora a decisão de mandar o rebento para uma escola privado para tentar motivá-lo tenha sido “um excesso, mesmo com o salário do meu pai”.

Se eles não tivessem feito isso, talvez nunca tivéssemos ouvido falar de Bill Gates.

Ele teve chegada a um computador mainframe velho por meio de uma máquina de teletipo na escola, depois que as mães realizaram um loja para recolher numerário. Os professores não conseguiam entender a máquina, mas quatro alunos a usavam dia e noite.

“Conseguimos usar computadores quando quase ninguém mais tinha chegada”, diz ele.

Muito tempo depois, ele criaria a Microsoft com um desses amigos de escola, Paul Allen. Outro, Kent Evans, o melhor companheiro de Gates, morreria tragicamente aos 17 anos em um acidente de escalada. Ao caminharmos pela Lakeside School, passamos pela capela onde foi realizado seu funeral, e onde Gates se lembra de ter pranteado nos degraus.

Juntos, eles tinham grandes planos. Quando não estavam nos computadores, estavam lendo biografias para deslindar o que tornava as pessoas bem-sucedidas.

Agora, Gates escreveu sua própria biografia. Sua filosofia? “Muito de quem você é estava lá desde o início.”

Levante texto foi publicando originalmente cá.

Folha

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