Candidato a receber a Despensa do Mundo feminina em 2027, o Brasil aposta no legado do Mundial de 2014 e no retrospecto de eventos esportivos realizados no país para vencer a concorrência das candidaturas conjuntas de México e Estados Unidos e de Alemanha, Bélgica e Holanda.
Podendo narrar com as estruturas preparadas para a Despensa realizada no Brasil dez anos detrás, os gastos para receber a competição devem ser relativamente modestos. Segundo os cálculos preliminares preparados pela candidatura brasileira, os custos devem ser relacionados principalmente a instalações temporárias nos estádios, somando murado de R$ 65 milhões. Já a receita projetada pela venda de ingressos, hospedagem e patrocínios é da ordem de quase R$ 500 milhões.
A decisão sobre a sede do Mundial feminino de 2027 será conhecida durante o Congresso da Fifa (Federação Internacional de Futebol), previsto para suceder no dia 8 de maio em Bangkok, na Tailândia.
Segundo Valesca Araújo, responsável pelo planejamento de infraestrutura e operações do evento, a teoria de lançar a candidatura foi encampada pela logo ministra do Esporte, Ana Moser, pelo entendimento de que um evento dessa magnitude representa uma utensílio social poderosa, capaz de trazer mais visibilidade e espeque ao futebol feminino.
“O país tem promovido um trabalho importante de desenvolvimento do futebol feminino desde 2015, mas ainda tem muita coisa a melhorar e a Despensa do Mundo, com a presença de grandes atletas e equipes, pode açodar esse processo”, afirma Araújo.
Presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues avalia que o Brasil está muito pronto para sediar o evento, tendo construído um histórico positivo durante a última dez que o credencia porquê sede do Mundial.
“Temos nosso bem-sucedido histórico de dez anos no planejamento, organização e realização de grandes competições esportivas, muito porquê nossa estratégia de longo prazo em desenvolver e promover o futebol feminino, que conta com um calendário individual para competições femininas desde 2020”, afirmou Rodrigues.
Além do Mundial de 2014, o Brasil recebeu nos últimos anos os Jogos Pan-Americanos, em 2007, os Jogos Olímpicos, em 2016, e a Despensa América em 2019 e 2021.
O cartola disse ainda que o objetivo é fazer com que a Despensa de 2027 se torne um trampolim para meninas e mulheres em todo o mundo que estejam considerando uma curso no futebol, tanto dentro quanto fora de campo.
A candidatura brasileira conta com dez cidades para receber os 64 jogos do Mundial, duas a menos do que a Despensa de 2014, de modo a trazer maior conforto logístico e reduzir os custos e o tempo de viagem das seleções.
O Brasil entrou na disputa contando com as cidades, e os respectivos estádios, de Belo Horizonte (Estádio do Mineirão), Brasília (Mané Garrincha), Cuiabá (Redondel Pantanal), Fortaleza (Redondel Castelão), Manaus (Redondel Amazônia), Porto Feliz (Estádio Borda-Rio), Recife (Redondel Pernambuco), Salvador (Redondel Natividade Novidade), São Paulo (Neo Química Redondel) e Rio de Janeiro (Maracanã).
Os jogos de fenda e de fecho estão programados para acontecerem na capital carioca, com o início do torneio no dia 24 de junho de 2027 e a final no dia 25 de julho. No período, os principais torneios de futebol no país serão suspensos.
Porquê os dez estádios foram utilizados na Despensa de 2014 e estão em boas condições de uso, o principal gasto relacionado ao evento em 2027 seria com a montagem de estruturas temporárias.
De convénio com os cálculos da candidatura brasileira, esses gastos devem somar murado de US$ 13,3 milhões (R$ 65 milhões) e envolvem, por exemplo, a montagem de tendas para receber convidados e prensa e para a realização de reuniões. O financiamento viria por meio de parceiros e patrocinadores da Fifa e da CBF, sem a utilização de verba pública.
O gasto público, afirma Araújo, seria direcionado basicamente a questões porquê melhorias de aproximação em ruas próximas aos estádios e relativas à segurança no entorno.
“Sabemos da influência de já ter esse legado pronto e a tendência é que a gente tenha um dispêndio muito mais plebeu do que foi na Despensa de 2014”, diz Athirson Mazzoli, ex-lateral revelado pelo Flamengo, que assumiu em janeiro o posto de Secretário Pátrio de Futebol e Resguardo dos Direitos do Torcedor no Ministério do Esporte.
No Mundial vencido pela Alemanha, os gastos públicos somaram murado de R$ 35 bilhões. “O Brasil está pronto para receber a Despensa”, diz o secretário, acrescentando que ainda não pode falar de valores que devem ser despendidos pelos cofres públicos em caso de escolha do Brasil porquê a sede da Despensa de 2027.
O Brasil também se compromete a fornecer aos torcedores transporte gratuito de ida e volta para os estádios, fazendo acordos com os órgãos responsáveis de transporte público nas cidades-sede.
“O Brasil sediou a Despensa de 2014 muito muito, recebemos um público muito grande, fazendo com que a economia voltasse a se aquecer e com uma melhoria no transporte das cidades”, afirma Athirson, que ficará adiante de um grupo de trabalho para coordenar os projetos necessários caso o país seja escolhido.
Ainda segundo as estimativas apresentadas pela candidatura brasileira, as receitas geradas pela Despensa do Mundo feminina de 2027, sem narrar os direitos de transmissão, negociados diretamente pela Fifa posteriormente a escolha solene da sede, tendem a oscilar ao volta de US$ 100 milhões (R$ 496 milhões).
Desse montante, a maior secção do valor arrecadado viria da venda de ingressos (US$ 57,4 milhões; R$ 286 milhões) e dos gastos com hospedagem (US$ 29,5 milhões; R$ 147 milhões), além de US$ 10 milhões (R$ 50 milhões) via patrocínio privado.
De convénio com a responsável pelo planejamento do evento, ainda não existe uma definição em relação à rede hoteleira que irá receber as seleções e os turistas que virão ao país, o que só irá ocorrer posteriormente o proclamação da Fifa. As seleções também devem esperar o sorteio dos grupos para conseguir estabelecer de modo mais preciso a base no país durante a competição.
Durante a Despensa do Mundo de 2023 na Austrália e na Novidade Zelândia, vencida pela Espanha, murado de 90 milénio turistas estiveram nos dois países para escoltar as partidas, segundo Manuela Biz, consultora de notícia da candidatura brasileira. A expectativa é que o Brasil possa superar os visitantes que virão ao país para escoltar o Mundial de 2027.
“Queremos, sabemos fazer e estamos prontos”, afirma Araújo. “E o restante do mundo adora vir para cá”, acrescenta.