Brasil Evolui Em Digitalização, Mas Enfrenta Desigualdade 20/05/2024

Brasil evolui em digitalização, mas enfrenta desigualdade – 20/05/2024 – Mercado

Tecnologia

O Brasil avança na digitalização de serviços públicos, com a promessa de desburocratizar o setor e facilitar a garantia de direitos. Mas as evoluções esbarram nas desigualdades e em lacunas de conectividade em vários pontos do país, que exigem a perpetuidade de serviços analógicos e, a longo prazo, podem afetar os avanços.

Plataformas uma vez que o gov.br e o Fala.BR, de entrada à informação, colocaram o Brasil em segundo lugar no último índice de maturidade em governo do dedo do Banco Mundial, lançado em 2022, primeiro de países uma vez que Alemanha e Estados Unidos.

Apesar do destaque, a inovação é maior em contextura federalista do que em entes subnacionais, segundo Rogério Mascarenhas, secretário de Governo Do dedo do Ministério da Gestão.

Agora o duelo é levar ferramentas e letramento digitais a estados e municípios para que possam dar conta da transformação tecnológica. O pedestal do governo federalista a outros entes é previsto na Lei do Governo Do dedo, aprovada em 2021.

Esta é a primeira reportagem da série Governo Do dedo, de Vida Pública, uma parceria entre a Folha e o Instituto República.org, que vai mostrar o presente e o horizonte de avanços e entraves tecnológicos na gestão pública do Brasil.

A iniciativa vai envolver mudanças em curso no documento substancial de identificação dos brasileiros, a emprego de novas ferramentas digitais em saúde, previdência, envolvente e outros setores, além de debater os direitos de privacidade do cidadão.

“Temos números relevantes: são 156 milhões de pessoas na base do gov.br. Mas somos 203 [milhões de habitantes]”, afirma o secretário Rogério Mascarenhas.

“Nossa preocupação é sempre ter um ducto recíproco. Não podemos matar o analógico, porque se não vamos estar trabalhando para um aumento da exclusão.”

Enquanto 76% dos órgãos federais oferecem o serviço mais procurado pelo cidadão inteiramente online, o número cai para 45% nos estaduais. Nas prefeituras, exclusivamente 32% oferecem a possibilidade de agendar consultas e outros serviços por site, 3% ainda usam internet discada e 26% utilizam modem 3G ou 4G.

Segundo a lei do governo do dedo, a prestação de serviços por meio eletrônico deve ser feita com tecnologias de grande entrada a toda a população, independentemente da renda, e sem afetar o recta ao atendimento presencial.

O gov.br, que já reúne 4.200 serviços, vai incluir também funções de outros entes subnacionais. A plataforma visa trazer vantagens para o cidadão e para gestões públicas, centralizando o atendimento virtual e permitindo que estados e municípios tenham entrada facilitado a serviços federais, uma vez que a prova de vida.

Para que isso ocorra, as gestões devem aderir à rede gov.br, que integra funções dos diferentes entes federativos. Todos os estados e o Região Federalista já estão conectados à rede. Entre os municípios, 1.000 dos 5.565 fizeram a adesão, de entendimento com a Secretaria de Governo Do dedo.

Essa integração já gerou uma economia de R$ 4 bilhões desde 2020, segundo cálculos do Ministério da Gestão, por reduzir a burocracia, o deslocamento até os órgãos públicos, entre outros.

O Brasil dará mais um passo na digitalização com o lançamento da Estratégia Pátrio de Governo Do dedo, feita em conjunto com os estados e prevista para ser publicada uma vez que decreto em junho.

O documento vai trazer orientações para melhorar a oferta de serviços e objetivos a serem cumpridos, de entendimento com o secretário Rogério Mascarenhas.

Ele afirma que, nesse processo, o governo federalista vai concordar estados e municípios com as adaptações necessárias para cada verdade. A geração de estruturas “figitais” —que reúnem o físico e o do dedo— está entre planos para ampliar o entrada aos serviços virtuais.

Com essa estrutura, o cidadão que não tem internet pode ir a um órgão público para conseguir a ajuda de um servidor e preencher um formulário on-line, por exemplo. Projetos-piloto dessa modalidade já estão em curso em algumas cidades, uma vez que Niterói (RJ), Teresina (PI) e Lages (SC).

“Temos uma verdade desafiadora e precisamos melhorar muito a infraestrutura, mas, se olharmos para números de uso do gov.br, vemos que há apelo na população por acessar serviços digitais”, diz Mascarenhas.

Folha

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