Brasil: tributação pode travar investimento em data center 10/04/2025

Brasil: Tributação pode travar investimento em data center – 10/04/2025 – Tec

Tecnologia

O tempo hábil para entrada à rede e a tributação de equipamentos estão entre os critérios a serem analisados pelas empresas de data centers ao escolher um país para implementação de seus projetos.

A perspectiva é da Ascenty, uma joint venture de infraestrutura para data centers da Do dedo Reach e da Brookfield, que possui 24 centros de processamento de dados em operação, sendo 20 no Brasil e 17 exclusivamente no estado de São Paulo.

De harmonia com Marcos Siqueira, CRO e director de estratégia da companhia, no setor de IA (perceptibilidade sintético) o Brasil está competido com países uma vez que Austrália e Índia e será analisado por investidores sob a ótica do projecto de negócios e dos custos.

“Não estou falando exclusivamente do dispêndio do kWh (quilowatt-hora), mas dos custos dos equipamentos que eles vão colocar dentro dos data centers. Para você importar uma GPU, que é o processador associado à IA, a fardo tributária é muito elevada. Os investimentos de empresas de tecnologia em seus equipamentos são maiores do a que infraestrutura e a questão tributária acaba impactando de alguma forma”, disse Marcos Siqueira em seminário sobre o tema promovido pelo Poder360.

ATRASOS NA CONEXÃO À REDE LIMITAM CRESCIMENTO DOS DATA CENTERS NO BRASIL

Outros pontos levantados por Siqueira foram o fornecimento de robustez regular e o prazo para conexão dos projetos à rede de robustez elétrica, já que os “players não têm disponibilidade para esperar cinco anos para operacionalizar o meio de armazenamento de dados e encetar a prestar o seu serviço”.

Ele também defendeu a geração de um marco lícito específico para data centers no Brasil, com integração entre agências reguladoras, órgãos ambientais, governos estaduais e municipais, visando apressar os trâmites e prometer segurança jurídica aos investidores.

REGULAMENTAÇÃO DA IA NO BRASIL

Em 2024, o Senado aprovou o projeto de Lei n° 2338/2023, que procura estabelecer um marco regulatório para a geração, desenvolvimento e uso ético da IA no país. Atualmente, a proposta está em estudo pela Câmara dos Deputados e o presidente da Mansão, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou a geração de uma percentagem peculiar para investigar a medida.

No evento, o senador Eduardo Gomes (PL-TO), destacou que os próximos meses serão de discussões sobre o projeto, que deve retornar ao Senado para sua desfecho.

“A vinda dos data centers é uma possibilidade interessante de ajuste do setor elétrico, que mudou nos últimos anos. Acabamos de discutir uma reforma tributária e é preciso propor uma discussão da tributação em cima de componentes importados fundamentais para geração e implementação dos data centers no Brasil”, destacou.

DEMANDA REPRIMIDA E DESAFIOS REGULATÓRIOS

Os tributos também foram apontados por Gustavo Estrella, CEO da CPFL Vontade, uma vez que um dos desafios para atração do segmento, além do tempo de conexão dos projetos e a regulação do tratamento de dados.

Segundo ele, o Brasil tem capacidade para receber US$ 50 bilhões em investimentos nos próximos dez anos por meio do setor de data centers, mas é preciso apressar a construção de infraestrutura, ampliar redes de transmissão e prometer segurança regulatória.

Estrella destacou que a CPFL recebeu 6 GW de demanda de pedidos para data center ao longo de 2024, sendo que a maioria foi rejeitado por serem duplicadas ou “irreais”. Em sua avaliação, o setor elétrico está estruturado com uma regulação madura e pronta para receber esse tipo de investimento, mas há dificuldade em autorizar conexões de fardo desta graduação.

“Estamos diante de um mercado dissemelhante, com comportamento dissemelhante, e numa graduação nunca vista. Talvez pensar em um padrão de tórax para prometer a atração da indústria e, eventualmente, assumir qualquer tipo de risco para o país”, declarou o executivo.

Presente no evento, Thiago Barral, secretário Pátrio de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Vontade (MME), afirmou que o risco está nas discussões sobre data centers no Brasil, tema que envolve diretamente a questão da soberania do dedo, sendo que o governo federalista está disposto a assumir riscos ao antecipar decisões de investimento em infraestrutura de rede elétrica.

Folha

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