Brasileirão Feminino: Ferroviária Denuncia Assédio Em Jogo Contra Real

Brasileirão Feminino: Ferroviária denuncia assédio em jogo contra Real

Brasil

A Ferroviária denunciou nesta quinta-feira (21) que integrantes do Real Brasília teriam cometido assédio contra a fisioterapeuta Ariane Patrícia Falavina dos Santos, coordenadora do departamento médico e de fisioterapia do clube. O indumentária, segundo o time paulista, ocorreu durante o jogo das duas equipes, pelo Campeonato Brasiliano Feminino, na última terça (19), no estádio Defelê, em Brasília (DF).

Em nota de repúdio, o clube paulista, das quais time feminino é chamado de Guerreiras Grenás, afirma que Ariane Patrícia foi escopo de “comentários indesejados”, feitos por membros uniformizados do Real Brasília, que não foram identificados. O caso foi denunciado por uma desportista e pela própria vítima à árbitra Luciana Mafra Leite, que registrou o indumentária na súmula do jogo.  

“É inadmissível que uma profissional em seu envolvente de trabalho seja escopo de violência por trenar suas funções.
O incidente ocorreu no momento em que a fisioterapeuta se deslocava dentro do campo e quando se aproximou do grupo, membros uniformizados, porém não identificados do time inimigo, começaram a fazer comentários indesejados sobre suas características físicas, constrangendo a profissional e em totalidade desrespeito às mulheres. A denúncia foi feita para a arbitragem pela própria Ariane e uma desportista que ouviu os insultos”.

A árbitra Luciana Leite relata, na súmula da partida, que foi procurada por Ariana Patrícia e outra desportista, que descreveram o assédio sofrido em campo.

“Ao final da partida, com toda equipe de arbitragem no vestiário, a fisioterapeuta da equipe da Ferroviária SAF, a sra. Ariane Patrícia Falavinia dos Santos, relatou que, no final do segundo tempo, quando a mesma entrou em campo para atendimento médico de sua goleira, ouviu de membros uniformizados, porém não identificados, da equipe do Real Brasília Futebol Clube Ltda. as seguintes palavras: “Pode mandar ela vir para cá, ela é gostosa”. Informo que ninguém da equipe de arbitragem presenciou o indumentária relatado”.

Procurada pela Dependência Brasil, a CBF afirmou que, depois verificar o relato do assédio na súmula do jogo, encaminhou o caso para o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

“A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no limite das suas atribuições e diante dos fatos ocorridos na partida entre Ferroviária e Real Brasília, no último dia 19/03, quando a fisioterapeuta Ariane Falavinia, da Ferroviária, foi vítima de importunação sexual por segmento de membros uniformizados da percentagem técnica do Real Brasília, vem a público informar que a entidade imediatamente depois receber a súmula do jogo com o registro deste ato de violência, encaminhou ao STJD para a adoção das medidas cabíveis na esfera desportiva, sem prejuízo de outras ações.  disse a entidade, em nota encaminhada à Dependência Brasil (leia ao final do texto a nota completa da CBF).

Em nota solene, o Real Brasília rebateu a denúncia feita pelo clube paulista. 

“Em seguida realizar robustas investigações internas e explorar os vídeos da partida, constatamos que a nota divulgada pela página Guerreiras Grenás contém informações que se evidenciam falsas e absolutamente levianas”.

Nota da CBF na íntegra

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no limite das suas atribuições e diante dos fatos ocorridos na partida entre Ferroviária e Real Brasília, no último dia 19/03, quando a fisioterapeuta Ariane Falavinia, da Ferroviária, foi vítima de importunação sexual por segmento de membros uniformizados da percentagem técnica do Real Brasília, vem a público informar que a entidade imediatamente depois receber a súmula do jogo com o registro deste ato de violência, encaminhou ao STJD para a adoção das medidas cabíveis na esfera desportiva, sem prejuízo de outras ações. 

É premissa da CBF trabalhar em estreita colaboração com as autoridades competentes, apoiando nas investigações para prometer que todo o tipo de violência e discriminação seja punido nos rigores da lei. É inadmissível que em pleno século 21 as mulheres permaneçam escopo de atos criminosos porquê nascente.

Desde o início da atual gestão – quando lançou o Manifesto em prol da vida e do futebol brasílio -, a CBF vem liderando o debate e buscando a geração de medidas efetivas junto ao Poder Público com a celebração de parcerias. 

Dentre os acordos firmados e campanhas para erradicar todo e qualquer ato de violência do Futebol Brasiliano, do desporto em universal, a CBF destaca o conformidade de cooperação “Projeto Estádio Seguro”, festejado com os Ministérios da Justiça e Segurança Pública e do Esporte, e o conformidade de cooperação com os Ministérios dos Direitos Humanos e Cidadania, da Paridade Racial e do Esporte, para o combate ao racismo e a toda e qualquer violação de direitos nos estádios brasileiros, muito porquê ações de divulgação do Disque 100, serviço de utilidade pública para denunciar estas violações de Direitos Humanos. 

Esta atuação da CBF em conjunto com o Poder Público é fundamental para que episódios criminosos de violência, assédio e racismo sejam banidos em definitivo do cenário do futebol brasílio. 

A CBF se solidariza com a profissional Ariane Falavinia, que também atua porquê fisioterapeuta da Seleção Brasileira Feminina Sub-20. E reafirma seu compromisso de combater de forma firme e incessante toda e qualquer forma de violência e discriminação e de violação de direitos no futebol brasílio.



Fonte EBC

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