Brasileiro Capta R$ 100 Mi Com Ia Que Automatiza Trabalho

Brasileiro capta R$ 100 mi com IA que automatiza trabalho – 21/01/2025 – Tec

Tecnologia

A CrewAI, startup que desenvolve agentes de perceptibilidade sintético (IA) para automatizar tarefas repetitivas, pode aumentar a produtividade de companhias em até 30 vezes, sem necessariamente substituir seres humanos nos cargos.

É o que afirma João Moura, brasílio fundador de empresa que atingiu em 2024 US$ 18 milhões (murado de R$ 100 milhões) investidos por fundos no exterior —incluindo um ligado à família de Sam Altman, CEO da OpenAI.

“As empresas que se saem melhor são as que ainda têm as pessoas porquê responsáveis pelos resultados. O que se espera é que funcionários consigam fazer mais, porque agora têm agentes trabalhando para eles”, diz Moura em entrevista à Folha.

A perspectiva de preservação de empregos não é consenso no setor. Especialistas apontam que vagas com tarefas protocolares, porquê o preenchimento de formulários e atendimento a clientes, serão cada vez mais ameaçadas.

Fundada em outubro de 2022, a CrewAI diz atender mais de 100 clientes empresariais, incluindo parcerias com as gigantes PwC e IBM, e registrar até 400 milénio downloads mensais na versão de código lhano de sua tecnologia. Em um único dia, a empresa já teria rodado mais de um milhão de agentes de IA.

Agentes de IA são automações potencializadas por perceptibilidade sintético que, diferentemente dos chatbots tradicionais, podem executar tarefas complexas, com mais de uma instrumento. “O padrão pondera o que está acontecendo e decide se vai para a direita ou para a esquerda”, afirma Moura.

Um departamento jurídico, por exemplo, pode usar agentes para revisar contratos, fazer cálculos e verificar métricas conforme a legislação, enviando ao time humano somente para aprovação final. Mas embora os embora os agentes tenham precisões superiores a 90% em muitas tarefas, segundo testes de mercado, ainda é necessário supervisão humana, segundo o possuinte da plataforma.

“Não temos visto tanto o exposição de cortes de pessoas, e nem creio que esse seja o caminho que terá maior sucesso”, afirma.

No quesito segurança, a empresa oferece diferentes níveis de proteção conforme o projecto contratado. O padrão mais dispendioso, chamado Factories, permite que clientes instalem o software em servidores próprios, o que faz com que nem a CrewAI tenha aproximação ao que é feito nesses casos. A empresa também diz investir em certificações internacionais de tratamento de dados e segurança.

Questionado sobre a possibilidade de uso indevido da tecnologia, Moura afirma que a empresa monitora as atividades na plataforma, exceto nos planos empresariais mais caros —que custam entre US$ 100 milénio e US$ 300 milénio (de R$ 570 milénio a R$ 1,7 milhão) por ano e são contratados por “grandes empresas renomadas”.

Na versão de código lhano, embora a CrewAI monitore métricas básicas porquê frequência de utilização e tipos de modelos empregados, a empresa não coleta dados pessoais nem exige cadastro dos usuários, porquê de praxe nesse tipo de compartilhamento.

“Nesse caso a gente acaba não sabendo quem são ou o que estão fazendo”, diz.

Quando o objecto é a regulação do uso e desenvolvimento de IA no Brasil, Moura defende cautela. O empresário acredita que regras em excesso prejudicam empresas menores, tornando a inovação restrita a grandes grupos de tecnologia.

O plenário do Senado aprovou em dezembro projeto de lei de regulação da IA com previsão de remuneração de direitos autorais para teor usado em treinamento de modelos. O resultado se deu apesar de oposição da bancada bolsonarista, em confederação com as big techs.

O texto foi legalizado em votação simbólica, somente com o registro das oposições, e agora segue para a Câmara, onde deve enfrentar mais resistência.

Para competir contra gigantes Microsoft, Google e OpenAI no mercado de soluções com IA, a CrewAI diz que oferece a seus clientes de uma plataforma mais intuitiva do que a dos concorrentes.

“Acreditamos que é um mercado de US$ 50 bilhões (R$ 285 bilhões), e a competição é muito bem-vinda. Nosso resultado é superior e nosso time mais rápido”, afirma.

O empreendedor brasílio esteve com Sam Altman há murado de dois meses, na sede da OpenAI, em San Francisco, em reunião organizada pela Alt Capital, fundo da família Altman que investiu na CrewAI.

O possuinte da OpenAI teria sugerido a Moura, segundo ele, que a CrewAI focasse na ponta da integração de soluções de IA nas empresas, pois os modelos por trás da tecnologia continuaria melhorando continuamente.

A CrewAI atende principalmente executivos das áreas de inovação e tecnologia de grandes corporações.

Embora não possa identificar clientes por acordos de confidencialidade, Moura indica ter entre clientes brasileiros empresas nos setores de telecomunicações, bebidas e bens de consumo.

A CrewAI opera com somente 20 funcionários espalhados entre Brasil, Estados Unidos, Reino Unificado e Austrália. A companhia utilizou até agora 2,5% dos R$ 100 milhões captados e planeja intensificar investimentos em marketing e eventos posteriormente o lançamento público de sua plataforma.

Folha

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