Brasileiro que joga no inter miami se surpreende com messi

Brasileiro que joga no Inter Miami se surpreende com Messi – 11/06/2025 – O Mundo É uma Bola

Esporte

Leonardo Frugis Afonso, 23, está fora do Brasil há mais de dez anos. Com sua família (pai empresário, mãe, mana mais velha, irmão mais novo), mudou-se para Boca Raton (EUA) e lá tocou sua vida.

Bom de esfera desde garoto, juntou aos estudos a prática de futebol, atuando no Boca United, clube de futebol na cidade da Flórida devotado à formação de jogadores.

As boas atuações em campeonatos juvenis chamaram a atenção do Philadelphia Union, que o recrutou em 2018 para atuar nas categorias de base. Regressou à Flórida um ano depois, para jogar na base do Inter Miami, time recém-fundado e que tem o inglês David Beckham uma vez que proprietário.

Em 2020, migrou novamente, para cursar relações internacionais na Universidade de Virginia, passando a atuar no futebol universitário pelo Virginia Cavaliers. Novamente, destacou-se.

Atacante veloz que tem boa movimentação, destro que joga pela esquerda, e consciente de que no futebol moderno é necessário dar duro também na marcação, Leo Afonso, uma vez que é espargido, foi escolhido pelo Inter Miami na segunda rodada da seleção de jogadores (“draft”) que a MLS (Major League Soccer, campeonato com os principais times de EUA e Canadá) fez em 2023.

Único brasiliano no plantel, o fã de Neymar e de Gabriel Martinelli (atacante do inglês Arsenal e da seleção brasileira) tem lutado por espaço na equipe que tem uma vez que principal nome Lionel Messi, 37, oito vezes eleito o melhor do mundo, vencedor da Despensa do Mundo de 2022 com a Argentina e um dos melhores futebolistas da história.

O camisa 22 (já foi 7 e 73) afirma não ser próximo a Messi –que, uma vez que ele, é chamado de Leo–, mas ressalta conviver mais com o craque que com a família, devido à rotina de treinos e jogos e por morar em Fort Lauderdale, sede do Inter Miami.

Os pais e o irmão vivem em Delray Beach, a respeito de 40 km de intervalo, e a mana, em Novidade York.

O Inter Miami é um dos participantes do novo Mundial de Clubes organizado pela Fifa, com 32 times, o qual muitos convencionaram invocar de Supermundial (e agora de Despensa do Mundo de Clubes) e que começa neste sábado (14), com a equipe enfrentando o Al Ahly, do Egito.

Na período de grupos, um dos adversários da equipe norte-americana será o Palmeiras. Leo Afonso não revela o time pelo qual torce, mas sua mãe é palmeirense, o que pode dar margem para previsão.

Nesta entrevista ao blog, Leo Afonso fala sobre suas expectativas para o Supermundial, revela os ídolos de puerícia, aborda o sonho de jogar na Europa e lembra o dia em que Messi o surpreendeu antes de um Brasil x Argentina.

Qual sua expectativa para a primeira Despensa do Mundo de Clubes, que será nos EUA, onde você joga?

Estou ansioso para o primórdio dos jogos, não para jogar. Nossa expectativa… a gente não tem muita expectativa. Lógico que a gente quer lucrar os jogos, mas sem uma expectativa concreta no clube de passar para a próxima período.

Há um tanto específico a proferir sobre o Palmeiras?

A gente nem falou muito do Palmeiras, estamos focados no primeiro jogo, que vai ser contra o time do Egito [Al Ahly]. Faz um pouco de tempo que não vejo o Palmeiras jogar, portanto é difícil falar sobre qualquer jogador, mas para mim vai ser muito legítimo jogar contra o Estêvão.

Qual seu time de puerícia e seus ídolos no futebol?

Tenho um time, mas não vou falar para que time eu torço, é uma preferência minha. Gostava de ver, quando era mais novo, o Neymar, o [Luis] Suárez [atacante uruguaio que está no Inter Miami], o Kaká. São os meus top 3. Atualmente, além do Neymar, sabor do [Gabriel] Martinelli [atacante do Arsenal e da seleção brasileira].

Qual o seu nível de contato com o Messi? Vocês são próximos?

Não somos melhores amigos, mas somos companheiros de time, vejo ele mais que vejo meus pais. Temos uma relação boa no dia a dia, ele é gente boa, treinamos juntos.

Já teve uma conversa só você e ele, sobre futebol ou outro matéria?

Neste ano, quando o Brasil foi jogar com a Argentina [derrota brasileira por 4 a 1 nas Eliminatórias da Copa de 2026], perguntei quem ele achava que ia lucrar, e ele falou que não sabia. Foi muito engraçado para mim, porque eu tinha certeza de que ele ia falar que a Argentina ia lucrar, e ele falou que não sabia.





Marcante para mim é o jeito que ele treina. No final de semana, está marcando gol e dando assistência. Chega na segunda-feira, está ‘destruindo’ no treino

Porquê é o Messi no dia a dia? E nos dias de jogos?

Ele é mais quieto no dia a dia. No dia de jogo, é um líder, sempre está falando e motivando todo mundo pra gente lucrar. Fala pra todo mundo ter calma, jogar esfera, que a gente vai conseguir lucrar. E marcante para mim é o jeito que ele treina. No final de semana, está marcando gol e dando assistência, chega na segunda-feira está “destruindo” no treino. É muito marcante isso, mostra por que ele chegou aonde chegou.

Ele tem alguma superstição?

Nunca percebi zero. Mas deve ter alguma coisa, todo jogador tem alguma coisa. Eu tenho. Antes do jogo, sabor de rezar um pouco, visualizo na minha cabeça a posição que estarei jogando e fazer alguma ação boa: marcar um gol, driblar alguém. Pensar no positivo.

Já pediu autógrafo para o Messi?

No final do ano pretérito, pedi uma camiseta assinada e ele me deu. O pessoal [jogadores do Inter Miami] pede no dia a dia, “um autógrafo para um camarada”, não tem nenhum problema.

Com quem você tem mais proximidade no time, e por quê?

Tem dois meninos no time que são também novos, o Noah Allen [21 anos], em uma temporada muito boa, e o Ian Fray [22 anos], em temporada muito boa também. A gente é mais próximo porque jogou na base do Inter Miami antes de subir para o profissional. Já os conheço faz bastante tempo.

Você usava no ano pretérito a camisa 73 no Inter Miami, agora está com a 22. Por que mudou?

Quando cheguei ao clube, no time B me deram a 7, e no time principal me deram a 73, não perguntaram qual eu queria, deram esse. No primórdio deste ano, escolhi a 22. [O número] estava crédulo, foi o que usei na base, achei que seria legítimo usar de novo o 22.

O que você pode falar do treinador do Inter Miami, o prateado Javier Mascherano?

Tivemos resultados não muito bons nos últimos dois meses nas ligas dos EUA, mas as táticas dele são muito boas, ele é um treinador muito bom. No papel, tudo faz sentido. Faltou um pouco de sorte nesses jogos que a gente não ganhou. Ele me dá dicas do que fazer, toda semana.

Você tem tido pouco tempo de jogo. Porquê lida com isso?

Qualquer jogador profissional, no mundo inteiro, quer jogar, é difícil não estar jogando. Estou a cada dia trabalhando mais duro para conseguir jogar mais minutos.

Porquê você avalia suas características uma vez que jogador? No que é bom e no que precisa melhorar?

Tenho um pontapé potente, consigo driblar no um contra um, trabalho duro fora do ataque, defendendo. Acho que preciso… Quero fazer gols, mas sou muito apressado, preciso ser um pouco mais descansado [nas finalizações].

Você disputa a posição no time com quem?

Quem joga pela esquerda é o [venezuelano] Telasco Segovia.

Você joga mais que ele?

(risos) Cada um tem sua opinião, eu não sei.

Quais seus objetivos na curso?

O mais importante é que estou melhorando a cada dia. Obviamente, quero ter mais minutos nos jogos, marcar mais gols, mostrar que eu consigo jogar nesse nível. Para os próximos anos eu não sei, Deus que sabe o que vai ocorrer. O que importa é que estou focado em melhorar a cada dia e esperando uma chance com paciência para fazer um impacto.

Se pudesse escolher um time para jogar futuramente, qual seria?

Meu sonho sempre foi jogar na Europa, portanto jogar em um time na Inglaterra é um sonho que eu tenho. Sempre sonhei jogar no Manchester City, Chelsea, Liverpool, nos maiores na Inglaterra. E no Brasil seria muito legítimo porque minha família está toda aí, sem ser meus pais e meus irmãos, portanto seria muito peculiar. Pode ser qualquer time de São Paulo.

O seu natalício é no dia 13 de julho, dia da final da Despensa do Mundo de Clubes.

Seria um ótimo presente de natalício estar na final (risos). A gente está indo dia por dia, jogo por jogo, vamos ver o que acontece.

Folha

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