Brasileiro Se Destaca Na Copa Do Mundo De Geoguessr

Brasileiro se destaca na Copa do Mundo de GeoGuessr – 21/09/2024 – Esporte

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Vestindo um capuz preto estilo ninja cobrindo toda a cabeça, grandes óculos escuros espelhados e uma camiseta de cor virente marca-texto, o avatar do brasílico Orlando Moraes, 25, percorre o mundo visitando localidades uma vez que Bangladesh e Ucrânia. A personagem, todavia, cai de paraquedas a cada novidade viagem, sem fazer teoria do ponto ao volta do orbe em que está.

A vegetação, a arquitetura, as placas ao longo da estrada e até o carruagem do Google Street View são algumas das pistas em que Moraes, ou Orlando Geo, uma vez que é mais divulgado, baseia-se para identificar a localização. Proveniente de Macaé, no Rio de Janeiro, ele é um dos melhores jogadores do planeta no jogo GeoGuessr.

Criado em 2013 na Suécia e hoje com tapume de 80 milhões de jogadores em graduação global, o jogo se baseia em milhares de imagens capturadas pelos carros do Google. Cabe aos competidores deslindar os locais exclusivamente com base nos elementos disponíveis na tela.

Entre os dias 11 e 14 de setembro, foi realizada em Estocolmo, capital da Suécia, a segunda edição da Despensa do Mundo de GeoGuessr, com 24 participantes de 15 países na disputa por um prêmio totalidade de US$ 50 milénio (R$ 274 milénio). A cada disputa, vence o duelo quem mais se aproxima do lugar exibido.

Moraes, que, uma vez que muitos ali, começou a jogar durante o confinamento social imposto pela pandemia de Covid-19, ficou em terceiro na período de grupos —com três vitórias e duas derrotas—, venceu a repescagem e as quartas de final e parou somente na período semifinal. Por muito pouco não chegou à grande decisão, sendo derrotado por 3 a 2 pelo norte-americano James “MK” Falconio.

Entre as paisagens que conseguiu reconhecer durante a competição, uma das mais emblemáticas —que foi a que lhe assegurou nas semifinais— foi a de Bangladesh. A única pista disponível no cenário era uma série de árvores em sequência no entorno de uma pequena via asfaltada.

“As árvores enfileiradas no esquina da rua são alguma coisa bastante geral na região”, afirmou Moraes à Folha. “Não estudo muito especificamente cada tipo de vegetação, mas, de tanto ver, acabo associando. Não sei que espécie de árvore é aquela, mas sei que é um tipo geral em Bangladesh”, acrescentou o fluminense, que é estudante de engenharia de controle e automação na Unifei (Universidade Federalista de Itajubá) e trabalha na extensão de programação, uma vez que desenvolvedor de softwares.

No caso de Bangladesh, segundo Moraes, também o ajudou no trabalho de identificação uma espécie de nevoeiro que paira no ar, em decorrência da poluição propriedade da região.

Durante as semifinais, Moraes também foi bem-sucedido ao conseguir identificar uma extensão rústico na Ucrânia —graças à arquitetura típica do leste europeu e à paisagem montanhosa—, e uma estrada em um dia pluvioso em Minnesota, nos Estados Unidos —para isso, valeu-se da visualização de uma placa à extremo da via que entregava qual estado ela cortava.

Na competição, há três categorias em que os participantes se enfrentam. As duas principais, que se revezam a cada rodada, são a que os jogadores podem movimentar o cursor 360º e a que eles podem se movimentar livremente com o avatar para explorar a região. Em caso de empate nas rodadas preliminares, há também a opção da imagem estática, que não permite que os competidores façam qualquer tipo de movimentação.

Além da vegetação e da arquitetura, os carros do Google Street View, que capturam as imagens para fomentar o buscador, também fornecem informações importantes. Segundo Moraes, para olhos treinados, é verosímil notar nas imagens das Américas a secção da frente dos carros, enquanto na Europa e na Ásia é a secção de trás dos veículos que acaba sendo visualizada.

“Não sei por que é assim, mas é também uma forma para diferenciar os lugares”, afirmou o brasílico, que se classifica uma vez que um jogador mais generalista em verificação com os pares.

“Há jogadores que focam muito alguns países específicos, tipos de estradas ou detalhes dos carros. Já eu tento estudar de tudo um pouco e acho que, em localizações com pouca informação, consigo sempre ter uma boa teoria. Talvez não tenha um destaque muito específico, mas de tudo entendo um pouco.”

O terceiro lugar na Despensa do Mundo, ao lado do canadense Nathan “Fau” Pfeffer —não há disputa pelo bronze—, rendeu a Moraes uma premiação de US$ 4.000 (R$ 21,9 milénio).

A competição, vencida pelo galicismo Mathieu “Blinky” Huet, foi um sucesso de público. O auditório em que foi realizada a competição teve a capacidade de milénio lugares esgotada. Mais impressionante foi a audiência online, com quase 300 milénio acessos simultâneos durante a final. A semifinal entre Moraes e MK foi seguida por 234 milénio entusiastas.

Foi um salto em relação à primeira edição da competição, no ano pretérito, quando 70 milénio acompanharam a final vencida pelo holandês Patrick “Consus” Noordijk.

Moraes, que chegou a narrar com o patrocínio de uma empresa brasileira de geolocalização para a disputa do campeonato, espera estar de volta em 2025 para renhir pela taça de vencedor.

Devido ao seu bom desempenho no país nórdico, o brasílico viu seu conduto no YouTube dar um salto de seguidores —foi de 3.000 para mais de 12 milénio.

“Pretendo agora focar um pouco a faculdade e o trabalho até o término do semestre e depois voltar aos estudos focados no GeoGuessr”, afirmou ele. Na preparação para o Mundial, Moraes chegou a treinar quatro horas por dia.

Com um modo gratuito até fevereiro, o jogo tem agora somente versões pagas, que variam entre R$ 6,59 e R$ 12,99 mensais.

“Meu objetivo é continuar jogando, manter o meu nível e inspirar mais jogadores brasileiros a se particularizar no jogo. Seria muito lítico ter mais representação brasileira nos campeonatos”, disse o único brasílico na Despensa do Mundo.

Entenda uma vez que funciona uma partida de GeoGuessr

  • a imagem capturada pelas câmeras do Google Street View é exibida na tela do smartphone ou PC;
  • os jogadores têm um minuto para investigar o cenário, podendo rotacionar 360º ou mover-se livremente, a depender do modo de jogo selecionado;
  • a partir da estudo da imagem, os jogadores abrem um mapa-múndi e destacam a região que acreditam estar retratada na tela;
  • posteriormente um dos jogadores escolher a região, o contendor tem até 15 segundos para fazer sua opção;
  • aquele que mais se aproxima do lugar exibido vence o duelo.

Folha

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