Os circuitos de rua da F1 são mormente desafiadores, com barreiras de proteção rígidas posicionadas muito próximas à pista, prontas para punir até os menores deslizes. Adicione a isso temperaturas elevadas, na morada dos 32°C, umidade supra dos 70% e canhões de luzes artificiais para iluminar uma corrida noturna. Está criado o cenário para o caótico GP de Singapura.
A lanço deste domingo (22), a 18ª do Mundial, às 9h (de Brasília), é amplamente considerada por pilotos e membros das equipes uma vez que a mais desafiadora física e mentalmente da temporada —a Band transmite a prova ao vivo.
Uma vez que em outros circuitos de rua, incluindo Mônaco, as retas mais curtas oferecem pouco espaço para os competidores respirarem mesmo com o pé embaixo. E as características apertadas e sinuosas do traçado exigem foco e concentração totalidade durante toda a volta. Mas o que torna Singapura única mesmo é o clima tropical em que os pilotos batalham na pista de Marina Bay.
Singapura fica muito perto da risca do Equador, resultando em condições de clima quente e úmido. Sua porcentagem média anual de umidade é de mais de 80%, e a temperatura nos próximos dias estará na morada dos 30°C. Esse tipo de clima desafia o foco dos pilotos e provoca tanto suor que eles podem perder até 3 kg durante a corrida.
“É um rodeio mais limitado, mas incrivelmente exigente para os pilotos”, apontou Oscar Piastri, da McLaren, vencedor da última lanço, no Azerbaijão. “É permitido percorrer sob as luzes de noite, mas esse rodeio pode ser muito reptante por justificação da umidade”, ressaltou Lando Norris, companheiro de equipe do australiano e o vice-líder da temporada, com 254 pontos. Max Verstappen, da Red Bull, está na frente, com 313.
O próprio bicampeão holandês, que costuma andejar no limite dos traçados, admitiu que conscientemente deixa “um pouco mais de margem” em sua pilotagem quando está em Singapura para evitar acidentes.
Marina Bay é um rodeio com 19 curvas em um totalidade de 4,94 km. Embora atualmente seja mais limitado do que seu layout original, ainda oferece uma das voltas mais intensas da F1. Exclusivamente Jeddah, Abu Dhabi e Baku têm mais curvas, mas todas têm voltas mais longas.
A intensidade para um piloto é indicada pelos tempos médios de volta da corrida, que só perdem para Mônaco na lista dos mais lentos. O layout reptante, curva depois curva, significa que eles quase não têm margem para errar. No ano pretérito, George Russell, da Mercedes, cometeu um erro ao perseguir Norris e acabou batendo nas barreiras na última volta da corrida quando buscava a segunda posição.
Neste ano, a Mercedes parece ainda mais preocupada em prometer o melhor desempenho de seus pilotos. Em entrevista para uma emissora lugar, Toto Wolff, director da equipe, comentou que contratou um médico da Nasa, a escritório espacial dos Estados Unidos, para facilitar na rotina de sono dos membros da equipe.
“Você tem que estar em forma física e mentalmente, caso contrário não terá chance”, afirmou Wolff. “O médico da Nasa vai fazer os nossos horários de sono e nos ajudar a manter o nosso ritmo europeu”, ele acrescentou.
As dez equipes do grid vão seguir a mesma receita. Isso significa que todos vão para a leito entre 4h e 6h e acordam entre 12h e 14h, quando tomam o moca da manhã, enquanto o almoço é quase no termo da tarde. As rotinas na pista, assim uma vez que compromissos com a mídia e patrocinadores, ocorrem no período noturno, tudo pensado para manter o padrão europeu de sono e evitar ao sumo os efeitos do “jet lag”.
De tratado com Martin Poole, treinador de desempenho do germânico Nico Hulkenberg, da Haas, os pilotos são orientados a tomar moca gelado, picolés de eletrólitos congelados e muita chuva gelada. Aliás, precisam manter o corpo provido com glicogênio por meio de vitualhas ricos em carboidratos, uma vez que macarrão, arroz, pão e batatas.
“A exaustão pelo calor não é exclusivamente prejudicial ao desempenho de direção, mas também cria um enorme dispêndio de força para o piloto, tudo isso acontecendo durante uma das corridas mais longas do ano”, diz o profissional.
Alguns pilotos buscam se aclimatar em saunas na semana anterior à prova, já que é o único resfriamento que eles têm na pista é fornecido por uma ingresso de ar na frente do carruagem e por saídas de ar no cimeira que alimentam o ar através de canais e ao volta da cabeça.
Sem falar que ingerir líquidos durante a corrida não é fácil. No ano pretérito, Kevin Magnussen, da Haas, disse que a bebida ingerida pelos pilotos no carruagem se torna “quase uma vez que chá, quente demais pra tomar”.
Repórter viajou a invitação da empresa OKX