O programa Caminhos da Reportagem desta semana aborda os cuidados paliativos e mostra que as ações consistem em uma abordagem acolhedora a pacientes com doenças graves, incuráveis ou em estágios avançados, e a seus familiares. A atração jornalística vai ao ar segunda-feira (10), às 23h, na TV Brasil.
A prática de cuidados paliativos é relativamente recente e muitas pessoas ainda desconhecem o seu significado. Uma das primeiras pessoas a se destinar ao ponto foi Cicely Saunders, médica e enfermeira que cuidava do refrigério das dores de pacientes em termo de vida, na dez de 1960, no Reino Unificado. Na dez seguinte, a psiquiatra Elisabeth Kluber-Ross levou o movimento para os Estados Unidos. Naquela quadra, essas duas mulheres já defendiam os cuidados paliativos uma vez que um tratamento multidisciplinar para o paciente, mas também para os familiares e aqueles que o amam.
Em 2024, os cuidados paliativos se transformam em política pública no Brasil, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). No início de 2025, foi inaugurado, na Bahia, o Hospital Estadual Mont Serrat, o primeiro hospital brasílio especializado em cuidados paliativos.
O que é
Cuidados paliativos são o conjunto de práticas médicas, psicológicas e sociais voltadas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Trata-se de uma abordagem multiprofissional, que envolve médicos, assistentes sociais, enfermeiros, dentistas, psicólogos, fonoaudiólogos, entre outros. O objetivo não é necessariamente tratar, mas pacificar o sofrimento, controlar sintomas (uma vez que dor, falta de ar e impaciência) e oferecer suporte emocional, tanto para o paciente quanto para sua família.
“É uma abordagem da saúde que, se eu pudesse simplificar em uma termo, seria conforto. Eu uso a metáfora de que receber um diagnóstico de uma doença grave é uma vez que estar num voo turbulento. O orientação é incerto e o voo vai ser difícil, mas eu tenho uma boa notícia: nós vamos levar você para a primeira classe. O voo vai seguir difícil, turbulento e incerto, mas lá você vai ter mais conforto e uma equipe que é especializada para te albergar, para te atender, para conversar com você, entendeu?”, explica Tom Almeida, fundador do Movimento inFINITO, uma iniciativa que promove diálogos sobre a vida, a morte e os cuidados paliativos.
A médica e escritora Ana Claudia Quintana Arantes se define uma vez que uma ativista da cultura de zelo. Autora de livros uma vez que “A morte é um dia que vale a pena viver”, ela afirma que a ingressão precoce em cuidados paliativos é pode melhorar a qualidade de vida das pessoas e fazer com que elas vivam mais. “Porquê nós temos uma atenção muito cuidadosa para todas as dimensões do sofrimento, consegue-se fazer com que essa pessoa tenha um desempenho médico melhor. Se ela está sem dor, se está dormindo muito, se a família está pacificada e ela tem entrada ao tratamento que é necessário, é isso que vai realmente fazer com que ela viva muito”, explica.
Toda pessoa que estiver com uma doença que ameace a perenidade da vida pode ser beneficiada por o tratamento. Um exemplo é o de Robert Thompson, um senhor inglês de 91 anos, que mora em Brasília e vive, há 13 anos, em cuidados paliativos. Atendido pelo Hospital de Pedestal na capital, ele convive com um cancro metastático. Bob, uma vez que é chamado, passa os dias pintando telas em sua mansão e fazendo pequenas embarcações de madeira.
Em mansão
O governo federalista criou, em 2011, um programa chamado Melhor em Mansão, que faz segmento do Sistema Único de Saúde, o SUS. É uma iniciativa que oferece zelo domiciliar para pacientes que precisam de atenção contínua, uma vez que é o caso de algumas pessoas que estão em cuidados paliativos.
A professora Luciene Ferreira Machado Cibella conhece muito o programa. Seu marido Carlos Henrique sofreu um acidente vascular cerebral, há quase dois anos, numa visitante a Brasília. Eles tinham viajado para uma sarau de casório quando o AVC ocorreu. Desde portanto, estão na mansão de uma sobrinha, recebendo o séquito da equipe multidisciplinar do programa.
“Eu falo que é um homecare onde eles ficam lá e a gente fica cá. Porque se a gente precisar, mandamos mensagem e eles respondem na hora, o que eu acho muito legítimo.”, conta Luciene.
Fernanda Pires é professora e descobriu um cancro de seio em 2016. Em 2019, ela teve a primeira metástase no pulmão. Porquê o cancro não teria possibilidade de trato, Fernanda passou a recontar com os cuidados paliativos. “Foi um processo de muita transformação e muito aprendizagem. Porque eu passei a ver a vida de outra forma”. Fernanda se tornou voluntária de algumas ONGs, uma vez que a Oncoguia, o Instituto Ana Michele Soares, o Instituto Paixão Rosa e o Heliópolis Compassiva, para estribar outras pessoas que também recebem um diagnóstico de doença que ameaço a vida.
“O importante é eu levar a minha clemência para o outro e ter Deus. Porque é ele que alimenta a minha fé pra vida, em relação a cuidar do outro”, afirma Fernanda.
Para Alexander Moreira, psiquiatra e parapsicólogo, a espiritualidade pode ajudar muito os familiares e os pacientes. “A espiritualidade é fundamental nos cuidados paliativos. Será que a morte é uma porta ou é um muro? Portanto o zelo paliativo é extrema valimento e o espeque místico também, pois permite realmente um processo mais suave nessa passagem do tipo”, avalia Alexander.