A professora Jéssica Queiroz, 31 anos, saiu de ônibus de Rondonópolis, no Mato Grosso, no último sábado, com orientação a São Paulo. E ela não estava sozinha: viajou em frota com 22 pessoas.
O grupo participa da 16ª edição da Campus Party Brasil, evento de ciência, tecnologia, astronomia, entretenimento do dedo e empreendedorismo que começa nesta quarta-feira (9) e prossegue até domingo (14) no Expo Center Setentrião, na capital paulista.
“Saí de Rondonópolis às 15h de sábado e chegamos cá na segunda-feira (8), por volta das 13h”, disse, em entrevista à Dependência Brasil nesta terça-feira (9). Desde portanto, Jéssica, que estuda ciências da computação na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), está acampada no Expo Center Setentrião esperando para escoltar o evento, onde fará palestra sobre robótica.
“Esta é a terceira vez consecutiva que participo de uma edição da Campus Party, desde 2022. Venho para fazer networking, saber as novidades do mercado. Uma vez que estou em processo de transição de curso, quero ver as oportunidades que a tecnologia nos permite. Participar de uma feira deste nível nos engaja a aprender mais e também a buscar por melhores oportunidades no ramo de tecnologia”, disse.
Neste ano, a Campus Party Brasil deve ser visitada por mais 100 milénio pessoas, incluindo 10 milénio campuseiros, uma vez que são chamados os que pagam para ter chegada a conteúdos exclusivos do evento. Metade deles ficará acampada no Expo Center Setentrião, assim uma vez que Jéssica Queiroz e Willian Araújo Dias, 24 anos, estudante de Sistemas de Informação da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb).
“Somos de uma cidade do interno da Bahia chamada Jequié. Viemos em uma frota de 39 alunos do curso de Sistemas de Informação.Saímos de lá domingo ao meio-dia. Viemos de ônibus, foram 27 horas de viagem. Chegamos ontem por volta das 16h. Já dormimos uma noite cá”, afirmou Willian Dias, que participa do festival desde o ano pretérito.
“Na primeira vez, foi muito incrível essa mergulho, com vários jovens e adultos. Isso cá é uma loucura. Uma vez que estamos vindo de fora [de São Paulo] fica mais fácil acampar, pela flexibilidade de sítio. Se eu fosse alugar um sítio ou permanecer em um hotel, o dispêndio também seria maior. E cá é bom para saber pessoas.”
Segundo Tonico Novaes, CEO da Campus Party, murado de 70 caravanas de todo o país são esperadas nesta edição do festival.
“As caravanas vêm de todos os estados do Brasil. Elas vêm de universidades, institutos federais e, às vezes, de comunidades que se unem no meio do dedo e aproveitam a Campus Party para se unir presencialmente. Vir para a Campus Party não é uma decisão por impulso: você toma essa decisão em conjunto. Vir com a comunidade e o seu grupo já é um pouco do propósito do evento”, disse à Dependência Brasil.
Há também aqueles que se deslocam individualmente, uma vez que é o caso do estudante de Ciências da Computação Arthur Salvatore Pereira dos Santos, 21 anos, da Universidade Federalista do Ceará. “Ele veio para São Paulo sozinho, de avião, com o propósito de “expandir o networking (rede de contatos) e promover seu site de venda de bolsas”, ressaltou Novaes .
“Paladar muito, porque cá tem muita gente do país inteiro. Paladar de fazer networking, de conversar, de saber gente novidade. Tem a tecnologia e a segmento pessoal. Me interesso muito por design e por lucidez sintético,”
O evento
O festival é dividido em três áreas: a Estádio, o Camping e a Open. A Estádio é o lugar talhado para as pessoas que compraram o ingresso. Nesta superfície, eles podem levar seus computadores para escoltar palestras, workshops e ocupar as bancadas de comunidades.
A superfície Open é um espaço gratuito onde as pessoas podem vivenciar atividades uma vez que o Printer Chef, a Estádio Drone, a Robocore os simuladores e a exposição de games, por exemplo. Essa superfície funcionará entre os dias 10 e 13 de julho. O Camping é o sítio talhado para os que acampam.
A Estádio de Robôs vai apresentar a maior competição de robótica da América Latina, atraindo mais de quatro milénio estudantes para disputas uma vez que a guerra de robôs, robôs de traço e carros autônomos.
Já o campeonato de gastronomia, chamado de Printer Chef, convida os participantes a fabricar pratos com víveres produzidos em impressora 3D. Outra atração são os hackathons, que reúnem programadores, designers e profissionais ligados ao desenvolvimento de softwares para uma maratona de programação. Aliás, a Campus Party Brasil também contará com a Maratona de Negócios, que visa capacitar mentes inovadoras que estão desenvolvendo um negócio.
Lucidez sintético
A novidade da edição deste ano é a realização do 1º Fórum do Marco Regulatório da Lucidez Sintético (IA), que pretende levantar discussões e ajudar a estabelecer o tema, assim uma vez que foi feito com o Marco Social da Internet.
“Entre 2010 e 2014 fizemos um fórum sobre o marco regulatório dos direitos civis na internet. Durante quatro anos, discutimos o tema dentro da Campus Party. Mas a ameaço, hoje, talvez seja maior do que a que havia naquele momento, quando começava a bombar a tecnologia do dedo. Neste período, fizemos atividades dentro da Campus Party que modificaram o marco social. Uma vez que resultado disso, o Brasil foi o primeiro país no mundo que teve um marco regulatório social da internet”, lembrou Francesco Farruggia, presidente de honra do Instituto Campus Party Brasil.
A teoria agora, disse Farruggia, é fazer o mesmo em relação à lucidez sintético, reunindo sociedade social, especialistas e membros dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para se discutir um marco sobre sobre segurança de dados, moral e impactos sociais e econômicos sobre o uso de lucidez sintético no Brasil.
As discussões devem ocorrer no prazo de três anos em 18 fóruns que vão ocorrer em diversos estados brasileiros.
“A lucidez sintético é um terreno minado, com um monte de ameaças, mas milhões de oportunidades. Temos que encontrar um compromisso entre o que se regula, uma vez que se regula e aquilo que permite que ela se desenvolva, porque há muitas vantagens. Precisamos discutir e entender qual é a lucidez sintético que queremos”, ressaltou Farruggia, durante entrevista coletiva concedida na manhã de hoje na Campus Party.
Depois dessas discussões que vão ocorrer nos fóruns, deve trespassar um manifesto que será enviado ao Congresso Pátrio, com as bases do que se pretende para a geração de um marco social sobre lucidez sintético.
“Geralmente, quando acontece a regulamentação, ela é um momento político, em que a sociedade não consegue participar. Isso está ocorrendo em todo o mundo. São regulamentações impostas. Mas estamos cá fazendo um movimento contrário. Em poucas partes do mundo a gente está vendo isso uma vez que movimento da sociedade social, onde ela tem a iniciativa de pegar pequenos grupos de especialistas e também de governo para debater essa questão”, disse Ricardo Cappra, fundador do Cappra Institute for Data Science, que vai participar e promover o fórum.