Cenoura, Batata, Banana, Laranja Ficaram Mais Caras Em Janeiro

Cenoura, batata, banana, laranja ficaram mais caras em janeiro

Brasil

A cenoura, batata inglesa, banana e laranja ficaram mais caras em janeiro deste ano, porquê mostra o 2º Boletim de 2024 do Programa Brasiliano de Modernização do Mercado Hortigranjeiro Fevereiro (Prohort), divulgado pela Companhia Pátrio de Provisão (Conab), nesta quinta-feira (22), em Brasília. 

O levantamento de preços de hortifruti é feito mensalmente pela Conab, em dez centrais de Provisão (Ceasa) do país. Especificamente sobre o mês de janeiro, o clima foi indicado porquê fator importante na oferta das hortaliças e frutas, o que influenciou diretamente nos preços dos provisões. Um destaque da Conab foi oferecido aos efeitos das chuvas nos estados das regiões Sul e Sudeste.

Altas

De conciliação com a pesquisa, a cenoura ficou 96,91% mais rosto em janeiro, na média ponderada de preços, que leva em consideração a tributo (peso) de cada uma das ceasas. Os preços do resultado no atacado mais que dobraram nas ceasas de Goiânia, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. E a menor elevação foi registrada na Ceasa de Brasília, onde foi verificado um aumento de 38,89%. O motivo do aumento indicado pela Conab é a menor oferta da raiz rica em caroteno registrada no mercado atacadista. Minas Gerais, principal fornecedor dos mercados a nível pátrio, teve seus envios às ceasas reduzidos em tapume de 30%.

“O clima desfavorável para a colheita também afetou a produção e os plantios, o que poderá ocasionar novas altas de preço nos meses seguintes”, avalia a gerente de Produtos Hortigranjeiros da Conab, Juliana Torres. 

Já a batata generalidade subiu 35,25%, na média ponderada. Janeiro foi o quarto mês sucessivo de subida dos preços do tubérculo que figura entre os mais presentes no prato dos brasileiros. De conciliação com o estudo da Conab, as chuvas nas principais regiões produtoras ocasionaram o tardada do plantio, impactando nos envios às feiras, em janeiro.

A alface teve ligeira elevação de preço, de 6,28%. Porém, não houve movimento uniforme nos preços aos atacadistas. Em universal, o preço dessa ramaria é marcado pelas variações de oferta pelos produtores rurais, influenciada por mudanças de temperatura e pela quantidade de chuvas.

Dentre as frutas, a maior elevação nos preços ficou para a banana, 13,84%. Em Brasília e Rio de Janeiro, os atacadistas e consumidores pagaram os maiores acréscimos, 33,65% e 26,09%, respectivamente. A subida ocorreu pela entressafra da produção da variedade da banana prata, na Bahia, e no setentrião de Minas Gerais. Os dois estados são os principais fornecedores dos mercados atacadistas de provisões. 

A Conab labareda a atenção para a projeção para fevereiro, que é de aumento da procura, sobretudo, pelo início do ano letivo. As exportações de bananas nacionais continuaram baixas, por justificação de menores embarques aos outros países do Mercosul.

Com relação à laranja, a procura internacional para fazer suco da fruta elevou os preços da fruta, em um contexto de menor oferta no mercado pátrio. “As três safras anteriores foram menores, o que possibilita que os estoques das frutas permaneçam baixos. Esse cenário contribui para que haja pressão de subida nos preços”, explicou Juliana Torres.

A baixa oferta, de conciliação com a Ceasa, também causou pequenas elevações na maioria das centrais do preço da maçã. No entanto, a menor procura do resultado diante dos preços elevados já praticados ajudou a frear a subida dos preços.

Baixas

Por outro lado, cebola, tomate, mamão e melancia ficaram mais baratos em janeiro, conforme dados do Prohort – Fevereiro.

Em janeiro, o preço da cebola teve uma reversão do movimento de subida que vinha se apresentando no atacado. Em janeiro, a cebola do Sul do país foi responsável por quase 80% do provisão pátrio.

A queda nas cotações do tomate é explicada pelo aumento na oferta. Os envios de São Paulo apresentaram aumento de quase 50%. Mas esse cenário pode não se repetir em fevereiro.

O mamão, tanto da variedade papaya quanto do formosa, também estavam em maior oferta nos caixotes das ceasas, o que teria contribuído para a queda de preços da fruta.

E a melancia teve maior produção em janeiro nas lavouras paulistas, baianas e gaúchas, responsáveis pelo provisão na Região Meio-Sul, levando à queda de preços nessa segmento do país, mesmo com a redução da comercialização. A demanda teria derribado por justificação das chuvas e da qualidade subalterno de alguns carregamentos de melancia, observou a companhia pátrio.

Prohort

O levantamento dos dados estatísticos que possibilitaram a estudo deste mês foi realizado nas Centrais de Provisão localizadas em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, São José (SC), Goiânia, Brasília, Recife, Fortaleza e Rio Branco que, em conjunto, comercializam grande segmento dos hortigranjeiros consumidos pela população brasileira.

Além da estudo regular, o Prohort informa o preço de outros produtos que compõem a alimento dos consumidores, quando apresentarem destaque de queda nas cotações. O objetivo é oferecer alternativas aos pontos de revenda de provisões e aos consumidores em universal.

A escolha das hortaliças e as frutas para estudo da Conab leva em consideração aquelas com maior volume de comercialização nas ceasas do país e que têm maior peso no conta do Índice de Preços ao Consumidor Grande (IPCA), índice de inflação solene do país. Desta forma, atualmente, os produtos analisados são: alface, batata, cebola, cenoura, tomate, banana, laranja, maçã, mamão e melancia.

Todas as informações sobre os preços das principais frutas e hortaliças comercializadas no setor atacadista podem ser encontradas no boletim publicado na página da Conab. 

Fonte EBC

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