Centro Humanitário De Acolhimento é Aberto Em Porto Alegre

Centro Humanitário de Acolhimento é aberto em Porto Alegre

Brasil

O governo do Rio Grande do Sul inaugurou, nesta quinta-feira (11), o Meio Humanitário de Protecção Vida (CHA Vida), na zona setentrião de Porto Feliz, chamado de cidade provisória. A unidade abrigará até 848 pessoas que ficaram sem mansão nas enchentes de abril e maio no estado e estão em abrigos públicos, até que recebam moradias definitivas.

A iniciativa faz segmento do Projecto Rio Grande do governo estadual, para enfrentar os efeitos das enchentes que afetaram a população entre o termo de abril e o mês de maio. Em seguida a inauguração, as autoridades estaduais fizeram visitante guiada pelo Meio Vida, que recebeu as primeiras famílias foram recebidas na tarde desta quinta-feira (11).

Na recepção às primeiras famílias, o governador Eduardo Leite destacou que espaços uma vez que esse oferecem honra e segurança para que os acolhidos possam retomar a vida. “É preciso prometer um envolvente em que todos se sintam verdadeiramente acolhidos e onde encontrem força e espeque para reiniciar.  Esses espaços não são o termo da jornada, são segmento de um caminho que vamos encruzar juntos até que cada uma dessas pessoas esteja estabelecida em sua moradia definitiva e com sua autonomia restaurada.”

O período entre o início da preparação do terreno, passando pela montagem das estruturas até a entrega do espaço, durou pouco mais de um mês, desde 7 de junho, destacou o governo estadual.

Porto Alegre (RS), 11.07.2024 - Centro Humanitário de Acolhimento Vida. Foto: Joel Vargas/Ascom GVG
Porto Alegre (RS), 11.07.2024 - Centro Humanitário de Acolhimento Vida. Foto: Joel Vargas/Ascom GVG

Denominado de cidade provisória, o núcleo humanitário de protecção fica na zona setentrião da capital – Joel Vargas/Ascom GVG

O espaço é o segundo do tipo crédulo pelo governo gaúcho. O primeiro foi inaugurado em Canoas, na região metropolitana da capital, há uma semana, com o nome Recomeço, com estruturas de casas modulares doadas pela Dependência da Organização das Nações Unidas (ONU) para Refugiados (Acnur), que também garantem privacidade e individualidade às famílias acolhidas e são uma vez que as usadas para atender refugiados ao volta do mundo.

O governo planeja ainda perfurar, em até 15 dias, o terceiro Meio Humanitário de Protecção no Meio Olímpico Municipal de Canoas, com a mesma estrutura do CHA Vida recém-inaugurado.

O vice-governador do Estado do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, disse que a meta é zerar o número de pessoas que estão em abrigos públicos que foram abertos emergencialmente. “Recebemos neste primeiro dia 60 pessoas que deixarão os colchões no solo e a falta de uma estrutura mais digna para um protecção humanizado.”

Meio Vida

O Meio Humanitário de Protecção Vida, em Porto Feliz, tem 9 milénio metros quadrados de dimensão construída, que abrigam instalações habitacionais e complementares. Nesse espaço, estão instaladas estruturas modulares com 122 dormitórios, que têm capacidade para apoiar até 848 pessoas, garantindo privacidade e individualidade aos acolhidos.

Os dormitórios estão divididos por alas: grupo familiar, feminina, masculina e LGBTQIA+. A mobília varia conforme a premência e inclui beliches, camas de par e de solteiro e berços. Também há espaço para que as pessoas possam vigiar pertences pessoais.

No núcleo, os espaços complementares são de multiuso e há áreas auxiliares destinadas a diversos serviços. São 64 banheiros exclusivos para cada fileira, refeitório, lavanderia coletiva (equipada com máquinas de lavar e de secar, além de tanques e varal para estender roupas), berçário, fraldário, posto médico, policiamento 24 horas, ambientes coletivos, locais para crianças e de conectividade, onde os acolhidos poderão carregar seus telefones e ter aproximação à internet. Por questões de segurança, não há tomadas elétricas nos dormitórios, somente nas áreas de convívio disponíveis em cada fileira.

O núcleo oferece chuva limpa em bebedouros, saneamento, pujança elétrica e rede de wi-fi gratuito. Na estrutura ainda há serviços de assistência médica e social, espeque psicológico para mourejar com estresse pós-traumático e séquito de crianças por psicopedagogos e pediatras especializados em desenvolvimento infantil, além de atividades de integração.

A prefeitura de Porto Feliz providenciou as instalações hidrossanitárias e a distribuição de pontos de luz pela unidade. A partir da inauguração, a prefeitura contribuirá na prestação de diversos serviços. O núcleo recebeu também doações de empresas privadas e organizações.

O prefeito de Porto Feliz, Sebastião Melo, disse que o momento é de colaboração, união e solidariedade. “Esse esforço coletivo vai restituir o mínimo de honra às pessoas que perderam tudo nas enchentes de maio.”

Famílias acolhidas

O estado prevê que o ingresso das famílias no Meio Vida será feito gradualmente, com uma média de 60 pessoas por dia, incluindo fins de semana, conforme triagem feita pela prefeitura de Porto Feliz, em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Social do governo do Rio Grande do Sul.

A expectativa é chegar à lotação máxima até o termo de julho.

Os critérios para adesão das primeiras pessoas vão considerar se a família é monoparental (se tem filhos e unicamente um dos pais); se tem idosos e pessoas com deficiência (PcD); se há gestantes e se há pessoas com transtorno do espectro autista na família,  além do número de membros da família.

As primeiras pessoas acolhidas no Meio Vida foram as abrigadas no Meio Humanístico Vida que, originalmente, são da região das ilhas de Porto Feliz e dos bairros Sarandi e Humaitá, as três regiões mais atingidas da capital gaúcha. Os animais domésticos das famílias acolhidas permanecerão neste mesmo abrigo e não serão deslocados ao novo núcleo de protecção.

Fonte EBC

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