Cher diz que não é uma diva, cognome que rechaça uma vez que “uma imbecilidade”. Mas, diva que é, não tolera ser contrariada. Com sua assistente, ela interrompeu e ameaçou fechar esta entrevista sem pudor, ao ser questionada sobre as artistas que cresceram sob a influência de sua curso, que já dura seis décadas.
Seu maior incômodo foi com uma menção a Madonna, que veio uma dezena depois e, junto a ela, formatou o noção das divas da música pop e moldou a trajetória de todas as estrelas que hoje estão no topo, dividindo seus trabalhos por fases, demarcadas por visuais e cabelos impactantes, sumiços e retornos triunfais.
No entanto, ainda que com poucas palavras, Cher deu um quadro do que pensa sobre o mundo que ela, com 78 anos, viu se transformar desde o término dos anos 1940. Falou do retorno de Donald Trump à Lar Branca, da influência dos artistas na política, do retrocesso dos direitos reprodutivos das mulheres em curso —isto é, tudo aquilo que a faz pensar em deixar os Estados Unidos— e ainda do progressão da perceptibilidade sintético.
Essa tecnologia, que já usaram para reproduzir sua voz em músicas que nunca cantou e em falas que nunca saíram de sua boca, uma vez que um falso esteio a Trump nas eleições americanas, não pode ser comparada com o Auto-Tune que ela própria inaugurou na indústria da música ao trovar, com uma voz muito mais grave do que a sua, se era verosímil confiar na “vida depois do paixão”.
“Era só uma instrumento que ajudava os cantores quando eles não conseguiam atingir uma nota corretamente. Depois se tornou o que todos usam hoje”, afirmou, por telefone, de sua lar em Malibu, no estado americano da Califórnia, às vésperas do Natal. “Eu trabalhei por décadas em prol da minha voz, do meu esquina, da minha aspecto, portanto me parece inadequado, da pior maneira verosímil, tirar de mim tudo o que lutei para gerar.”
Cher acaba de lançar uma autobiografia, que ainda terá uma segunda secção e depois será transformada num filme. É tempo, portanto, de revisitar também sua vida pessoal, da puerícia enxurro de pobreza e violência às margens de uma Los Angeles reluzente na era de ouro de Hollywood, até a relação turbulenta com Sonny Bono —oriente que ameaçou sua crença no paixão, em seguida um tálamo de pouco mais de uma dezena, e com quem se alçou ao estrelato no programa “Sonny & Cher”, exibido na TV americana na dezena de 1960.
No rastro de um músico na Broadway sobre sua vida e agora com seu livro, o filme em planejamento e um álbum de Natal recém-lançado, Cher hoje vive um momento que lembra seu auge, na viradela do século, quando ressurgiu com “Believe” em seguida um período de reclusão. Mas agora ela faz um aviso —não tem nenhum projecto de se distanciar dos holofotes e planeja até um show no Brasil, onde nunca se apresentou.
“Todas as mulheres se preocupam com sua aspecto, e o envelhecimento impacta sua autoestima. Mas eu me sinto ótima e acredito que estou envelhecendo muito muito. Enquanto conseguir trabalhar, estarei ótima. E tenho trabalhado muito nos últimos anos. O envelhecimento ainda não me impediu de fazer zero do que senhoril.”
Você nunca se apresentou no Brasil, e temos visto shows gigantes de artistas uma vez que Madonna na praia de Copacabana. Você gostaria de se apresentar no Brasil?
Evidente que gostaria.
Quando?
É o que temos discutido. Já me convidaram, na verdade. Mas pode deixar que vocês serão os primeiros a saberem.
Seu livro mostra as dificuldades e os abusos que você enfrentou quando era garoto. O que a fez sentir que agora era a hora certa de racontar tudo isso?
Não existe hora certa. Esta foi a hora que eu escolhi. Poderia ter descrito antes, mas quis fazer isso agora.
No livro, você diz que poderia nunca ter nascido, porque sua mãe pensou em desistir da gravidez. À luz dessa experiência, que agora tornou pública, o que você pensa sobre o monstruosidade?
A escolha é da mulher. O corpo é dela, e ela tem de estar preparada para cuidar da garoto. São muitas decisões, mas todas precisam ser tomadas pela mulher. Não é só ter a garoto, mas gerar essa garoto —uma tarefa que nunca termina para uma mãe.
E o que pensa sobre o retrocesso dos direitos reprodutivos em curso nos Estados Unidos?
Estamos numa direção horroroso, e só piora.
Muitos artistas se juntaram a Kamala Harris na última eleição americana, inclusive você, mas, mesmo com todo esse esteio, ela perdeu. Será que os artistas não têm tanta influência assim na política?
Temos uma influência pequena, se considerarmos a quantidade de eleitores. Mas o que os candidatos dizem na campanha não é o que fazem quando vencem, e muitos americanos já estão surpresos com o que está acontecendo, que é dissemelhante do que tinha sido prometido.
Surpresos com o que Donald Trump já disse que vai fazer?
Sim. Ele disse, por exemplo, que baixaria o preço dos víveres mal fosse eleito, mas agora voltou detrás e afirmou que isso é muito difícil de fazer.
Você disse que estava pensando em deixar os Estados Unidos caso Trump fosse reeleito. Ainda tem esse projecto? Para onde iria?
Depende do quão ruim a situação vai permanecer. Quando e se esse momento chegar, todo mundo ficará sabendo, portanto isso não faz nenhuma diferença agora.
De volta ao livro, você conta que sua mãe enfrentou muito a cultura do teste de sofá em Hollywood. Você passou por situações semelhantes?
Graças a Deus, nunca tive de mourejar com isso, talvez porque sou famosa desde que tenho 17 anos. Mas faria o mesmo que minha mãe fez —recusaria tudo.
Uma vez que foi crescer em meio a tanta renome desde a puberdade?
Esta é minha única vida, desde sempre. Não conheço outra vida. É meu trabalho, e eu sou boa nele.
E uma vez que é envelhecer sob os holofotes?
Todas as mulheres se preocupam com sua aspecto, e o envelhecimento impacta a autoestima. Mas eu me sinto ótima e acredito que estou envelhecendo muito muito. Não posso ter 20 anos para sempre, nem os 52 que tinha quando lancei ‘Believe’. Enquanto conseguir trabalhar, estarei ótima. E tenho trabalhado muito nos últimos anos —voltei a trovar, lancei um álbum de Natal. O envelhecimento ainda não me impediu de fazer zero do que senhoril.
Outro tema do livro é sua relação conturbada com Sonny Bono. Uma vez que você superou os episódios de insulto que sofreu?
Talvez não devêssemos ter sido marido e mulher por todo aquele tempo, mas éramos também irmão e mana, pai e filha. Tínhamos muitas relações dentro desse tálamo. Mesmo depois que o deixei, sempre fomos amigos. Os problemas eram todos dele.
Você menciona que pediu conselhos para Lucille Ball, um ícone feminista e uma das maiores atrizes dos Estados Unidos. Uma vez que era a relação de vocês?
Eu a conheço desde que era garoto, porque minha mãe trabalhava com ela. E ela era a única pessoa que já tinha pretérito pelo mesmo que eu. Nenhuma mulher trabalhou por tanto tempo na televisão com o marido e depois teve a coragem de pedir um divorcio, exceto Lucille. E ela ainda trabalhou com o ex-marido depois.
Na estação, Lucille Ball disse que você era quem realmente tinha talento no par, não ele. Você concorda que Sonny não tinha talento?
Não precisei concordar. Não sabia o que Sonny faria em seguida o divórcio. Ele certamente era talentoso, mas parece que seu talento não funcionou depois que nos divorciamos. Ele virou um engravatado qualquer na política.
No show business, as mulheres são sempre comparadas umas às outras. Uma vez que você lida com isso?
Não são só as mulheres. Cavalos de corrida são comparados uns aos outros, boxeadores são comparados, times de futebol são comparados. Mas a verdade é que, de todas as mulheres que conheço na indústria do entretenimento, nenhuma pode ser comparada, porque somos muito diferentes.
Nos Estados Unidos, existe uma tradição potente das divas. O que acha desse termo?
Não me importo muito com ele. Acho uma imbecilidade, na verdade. Nunca pensei em nenhuma de nós uma vez que divas. Mas tem gente muito importante, sim. Tina Turner era uma supimpa artista. Era uma vez que nenhuma outra, um ícone.
Vocês eram amigas, né? E ela teve um tálamo parecido com o seu.
Éramos amigas próximas. Sonny nunca pôs a mão em mim, graças a Deus, mas sei que Tina enfrentou esse problema durante todo o seu tálamo.
Você tentou ajudar?
Uma vez, ela me perguntou o que eu achava, o que tinha feito. Respondi que simplesmente o abandonei. Levou um tempo, mas chegou um dia em que simplesmente fui embora.
Deve ter sido uma decisão difícil.
Foi a decisão mais difícil da minha vida. Vivi com ele por muito tempo. Sempre pensei em ir embora, mas nunca achei que fosse capaz. Até o dia em que fui embora.
Depois de um tempo sumida, em seguida seu divórcio, você fez um retorno triunfal com ‘Believe’. Além de ter sido um momento importante para sua curso, marcou o início do uso do Auto-Tune, aquela instrumento que corrige imperfeições na voz, na indústria da música.
Nem se chamava Auto-Tune na estação. Era só uma instrumento que ajudava os cantores quando eles não conseguiam atingir uma nota corretamente. Depois se tornou o que todos usam hoje.
De certa forma, dá para traçar um paralelo entre o Auto-Tune e a perceptibilidade sintético, que também faz música. Uma vez que você avalia essa instrumento?
Ouvi proferir que tentaram plagiar minha voz. Tenho certeza de que, daqui a qualquer tempo, conseguirão fazer isso recta, mas essa tentativa não ficou boa. Não fizemos “Believe” com perceptibilidade sintético. É uma instrumento que melhora sua voz, mas não cria zero do zero. Foi um marco na história da música. A maioria das músicas tem Auto-Tune hoje.
Você acredita que o ser humano pode perder esse posto de instituidor da arte?
Eu realmente não sei. Acho que pode ocorrer, mas quem vai subir no palco e fazer uma turnê? Os integrantes do Abba conseguiram fazer clones deles próprios para pôr hologramas nos palcos. Não sei se usaram perceptibilidade sintético, mas tudo saiu da verdade, dos seus corpos.
Muitos artistas já disseram que não querem ser transformados em hologramas. E você?
Um holograma poderia ser recreativo, mas isso infringe tudo o que um artista representa. Eu trabalhei por décadas em prol da minha voz, do meu esquina, da minha aspecto, portanto me parece inadequado, da pior maneira verosímil, tirar de mim tudo o que lutei para gerar.
No rastro do seu livro, haverá um filme sobre sua vida. Em que estágio está a produção?
O filme vai ser fundamentado na autobiografia, que ainda não terminei de redigir, porque haverá uma segunda secção, um outro livro. Mas vai ser um trabalho difícil. Sempre é difícil interpretar alguém que canta, dança, se apresenta. Não que não existam bons atores. Eles podem inclusive ser bons cantores, bons dançarinos, mas isso não significa que vão conseguir ser uma vez que eu.
Você já escolheu a atriz que vai fazer o seu papel?
Não. A gente nem tem um roteiro ainda. Vai demorar bastante tempo. Vou ser produtora do filme.
Você estará no controle, portanto?
Eu serei uma das pessoas no controle.
Por falar em cinema, uma vez que você, que cresceu na chamada era de ouro de Hollywood, vê a crise atual?
Qual crise?
De bilheteria e de originalidade, com tantos remakes.
ão é indecente gostar muito de um filme e tentar fazer uma prosseguimento ou outra versão dele. Não vejo zero de falso nisso. Por exemplo, eu sabor do primeiro “Bad Boys” e não sabor do segundo, mas ainda assim quis testemunhar ao terceiro, só para ver se fariam um bom trabalho —e fizeram.
Há rumores de que você pagou para que sequestrassem seu fruto e o tirassem da ex-mulher. É verdade?
Não posso falar sobre isso, porque o caso foi finalizado na Justiça. Meu fruto está no quarto dele agora.