Citadel: Conheça Nova História Dos Diretores De Vingadores 18/10/2024

Citadel: Conheça nova história dos diretores de Vingadores – 18/10/2024 – Ilustrada

Celebridades Cultura

De olho no sucesso que os diretores Anthony e Joe Russo fizeram no cinema de ação, com seu “Vingadores: Ultimato” ocupando até hoje o segundo lugar da lista de maiores bilheterias da história, executivos do Amazon Prime Video decidiram apostar nos irmãos para produzir uma série enxurro de pancadaria e efeitos especiais. Assim nasceu “Citadel”, produção de seis episódios que narra um conflito mundial entre dois grupos de espionagem.

Lançada no ano pretérito, a série americana agora se desmembra em outras duas, a italiana “Citadel: Diana” e a indiana “Citadel: Honey Bunny”. A intenção é, aos moldes do que fez a Marvel, produzir um combo de histórias que se passem no mesmo universo, sempre com espiões adiante —em vez de super-heróis—, mas com elencos, cenários e tons diferentes.

“O que trouxemos do nosso trabalho na Marvel para ‘Citadel’ é essa teoria de narrativa interconectada e compartilhada entre várias visões criativas”, diz Anthony. Ele atendeu a reportagem em Londres, onde seu irmão, Joe, está comandando as filmagens da segunda temporada da “Citadel” original, ainda sem previsão de estreia.

Os primeiros capítulos mostram uma vez que os espiões e amantes Mason Kane e Nadia Singh construíram novas vidas, longe um do outro, posteriormente terem suas memórias apagadas. Isso muda, e eles voltam a se encontrar, quando um veterano da filial Citadel convoca ambos para enfrentar a subida do grupo Mantícora.

“Diana”, o primeiro dessa leva de derivados, tem uma vez que cenário Milão, na Itália, anos depois da história da série original, numa estação em que a própria Citadel não existe mais. A série é protagonizada pela italiana Matilda De Angelis, que interpreta uma espiã que finge ser leal à Mantícora enquanto tenta evadir dali.

A atriz se diz empolgada com a teoria de mostrar Milão “fora dos clichês”, mas acrescenta que nem por isso “Diana” vai deixar de ter uma faceta italiana. “É a oportunidade de fazer uma série que é pátrio e internacional ao mesmo tempo”, afirma.

O tom de “Diana” é mais urgente, grave e violento do que o da série original, mas não deixa de lado os elementos clássicos de qualquer história de espionagem —personagens de caráter duvidoso, muitos tiros e perseguições.

Produtora de “Diana”, Gina Gardini recusa a teoria de que as séries de “Citadel” estejam se atropelando e conta que vem desenvolvendo “Diana” há tapume de cinco anos. Ao ser questionada sobre os motivos que levaram a Amazon a apostar tão elevado nesse universo, ela não arrisca uma explicação. Dá os créditos aos irmãos Russo e diz que se considera só uma pecinha num grande maquinário.

Anthony Russo vê o universo “Citadel” uma vez que um “empreendimento criativo”. Angela Russo-Otstot, que também é mana dos diretores, conta que pessoas de diferentes partes do mundo se uniram sob o que ela labareda de “uma cúpula da Amazon” para grafar o roteiro das três séries e depois desenvolvê-las. “É um momento revolucionário”, diz.

Eles não contam quanto moeda a Amazon investiu na empreitada, mas admitem que organizar o orçamento entre as três séries foi um “processo frágil”. “Seguimos um ditado que é ‘não importa quanto moeda você tem, sempre fica sem em qualquer momento’”, diz Anthony. “Precisamos tomar decisões sobre onde é mais importante gastar. A equipe criativa está sempre discutindo os valores da escalação de atores, de locações ou da construção de cenários. É um processo, desvendar uma vez que fazer cada uma dessas coisas pelo preço manifesto.”

“Citadel: Honey Bunny” fecha a trinca das séries desenvolvidas até agora. É uma produção dirigida pelos indianos Raj Nidimoru e Krishna D.K., que fizeram para o Prime Video a série “Varão de Família” e fisgaram a atenção dos Russo.

Esta terceira história se passa no pretérito, nos anos 1990, e mostra uma vez que a atriz Honey, recrutada pelo dublê Bunny, virou uma espiã da filial Citadel. Ela é mãe de Nadia, a protagonista da série original, o que fortalece a corda entre as tramas.

“No mundo todo há fãs do cinema indiano. ‘Hunny Bunny’ será uma soma muito saborosa para esse multiverso, porque estamos construindo alguma coisa que atravessa países, continentes”, diz Nidimoru, um dos diretores.

Durante a entrevista, ele fantasiou uma vez que seria ter brasileiros assistindo à série. Disse que estava curioso para saber se acharíamos sua história de espiões bollywoodiana estranha ou, quem sabe, fascinante.

O jornalista viajou a invitação do Prime Video

Folha

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