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O país da ‘AI’
No ano pretérito, a IA (lucidez sintético) foi responsável por uma fatia de 10% do PIB (Resultado Interno Bruto) de um país.
Não estamos falando dos EUA, sede de companhias porquê OpenAI (dona do ChatGPT) e big techs, nem de nações consideradas porquê paraísos fiscais, que atraem muitas empresas de tecnologia.
O país nesse caso é Anguilla, uma pequena ilhéu do Caribe com 15 milénio habitantes que é um território ultramarino britânico.
Entenda: ela é dona do domínio “.ai”, usado no endereço eletrônico de diversas empresas de lucidez sintético (AI é a {sigla} em inglês para lucidez sintético).
- O país arrecadou muro de US$ 32 milhões (R$ 160 milhões) no ano pretérito com os leilões de endereços de sites.
- Cada registro varia de US$ 140 (R$ 700) a milhares de dólares.
“Algumas pessoas chamam isso de sorte inesperada”, disse o primeiro-ministro de Anguilla, Ellis Webster, ao New York Times. “Nós somente chamamos de Deus sorrindo para nós.”
Anguilla tem sua atividade econômica dependente do turismo, com suas praias ocupadas por resorts e hotéis. Em 2017, um furacão tropical devastou a ilhéu, destruindo na era a infraestrutura de vigor elétrica e imóveis no território.
Porquê o governo anguilano tem aplicado o moeda da IA:
- Tornou gratuitos os serviços de saúde para os cidadãos com 70 anos ou mais;
- Destinou milhões para finalizar a construção de uma escola;
- Aumentou o orçamento para atividades esportivas e eventos e para que cidadãos busquem tratamento médico no exterior.
O primeiro ano das estatais federais sob Lula 3
O lucro líquido das principais estatais federais caiu 24% em 2023, no primeiro ano do terceiro governo Lula (PT).
O resultado somado de Petrobras, BB (Banco do Brasil), BNDES, Caixa e Correios foi de R$ 182 bilhões no período.
Em quais o lucro caiu:
↳ Petrobras: o resultado recuou 33% em relação a 2022 (para R$ 124,6 bilhões).
- A companhia atribuiu a queda à retração das cotações de petróleo em 2023 em relação ao ano anterior, quando a commodity se valorizou por pretexto da guerra na Ucrânia.
↳ BNDES: baixa anual de 5%, para R$ 11,9 bilhões.
- A gestão afirma que a base de conferência com 2022 foi prejudicada pela venda de ações naquele ano —o que não se repetiu em 2023.
Em quais o lucro cresceu:
↳ BB: subida de 11,3%, para R$ 35,5 bilhões.
- O banco cita porquê um dos fatores para a melhora o prolongamento das receitas de prestação de serviços —consórcios, seguros e operações de crédito e garantia.
↳ Caixa: subida de 15,5% no resultado, para R$ 10,6 bilhões.
- A instituição destaca a melhora da margem financeira, com mais receitas nas operações de crédito, e o controle da inadimplência –com a queda de juros a partir do meio do ano.
Os Correios viram o prejuízo diminuir 22% em 2023, para R$ 596 milhões. A companhia teve queda nas despesas e de uma melhora no resultado financeiro, principalmente com menos variações cambiais.
Sim, mas… Os sinais de mediação do governo na gestão das estatais, demonstrados tanto no ano pretérito quanto em 2024, são motivo de preocupação para investidores.
- Neste ano, uma ordem que veio do governo para restringir a distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras tirou R$ 50 bilhões de valor de mercado da companhia em um dia.
Startup da Semana: Arquiteto de Bolso
O quadro traz às segundas o raio-x de uma startup que anunciou uma captação recentemente.
A startup: fundada em 2016 –na era porquê um trailer que funcionava porquê uma espécie de escritório traste–, ela atua na conexão entre consumidores e arquitetos e designers de interiores.
Em números: a startup anunciou ter recebido um aporte de R$ 15 milhões.
- A captação se soma a outros R$ 5 milhões de rodadas anteriores.
Quem investiu: o fundo Headline XP, formado por clientes da corretora e pela gestora global de venture capital Headline.
Que problema resolve: a plataforma trabalha para tornar escalável –e, portanto, mais conseguível– um serviço publicado por ser individualizado.
- Para isso, oferece um padrão de consultoria online que dura duas horas para cada cômodo de até 20 metros quadrados.
- Ela disponibiliza ferramentas que fornecem visualização em 3D ou Tour 360º do envolvente pronto, além de uma vegetal 2D e uma lista de produtos com quantidades e precificação.
Por que é destaque: para indicar o potencial do mercado em que atua, a Arquiteto de Bolso cita o oferecido de que 90% das reformas no país não são acompanhadas por um profissional de design de interiores.
As duas fazem segmento do setor publicado porquê construtech (startups relacionadas à construção social).
Essa rodada da Arquiteto de Bolso representa 62% do totalidade captado pelo segmento no ano pretérito. Foram investidos US$ 4,8 milhões (R$ 24 milhões) em startups desse nicho no país em 2023, segundo levantamento da plataforma de dados Sling Hub.
Sites do negócio de luxo estão ameaçados
Farfetch, MatchesFashion, e Net-a-Porter, sites do varejo de tendência de luxo, acompanharam a rápida expansão de dois mercados durante a pandemia: o das vendas online e o do mercado de luxo.
Agora, as três varejistas de tendência multimarcas passam por sérios problemas.
↳ A Farfetch se salvou da falência no termo do ano pretérito graças a uma obtenção pelo grupo sul-coreano Coupang e um empréstimo de US$ 500 milhões (R$ 2,5 bilhões).
- A loja que ficou famosa porquê uma curadora de marcas independentes chegou a ser avaliada em US$ 40 bilhões (R$ 200 bilhões) no seu auge, em 2021.
↳ A MatchesFashion, conhecida por operar no mundo todo –entregava em 150 países além do Reino Uno– entrou em gestão (o termo britânico para um processo semelhante à recuperação judicial no Brasil).
↳ A Yoox Net-a-Porter esteve prestes a ser vendida para a Farfetch no ano pretérito, mas o negócio não foi adiante. Ela pertence à Richemont, que segue procurando um comprador para o ativo e o considerou porquê “operações descontinuadas” em seu balanço.
O que explica a derrocada das lojas independentes do mercado de luxo:
Competição acirrada: o sucesso das lojas multimarcas no universo online atraiu a atenção e o orçamento das gigantes do setor.
- Para fustigar de frente com elas, os sites independentes tiveram que investir pesado em descontos, frete gratuito e logística para atender todos os pedidos com prontidão.
Ressaca da pandemia: o mercado começou a virar no meio de 2022, com a subida dos juros nos EUA, e os investidores cortaram boa segmento do financiamento para operações que não davam lucro.
Mudança de foco: especialistas ouvidos pelo New York Times afirmam que as plataformas cometerem um erro de conta quando deixaram de lado a curadoria de marcas independentes para querer vender de tudo um pouco.