Como 'o estúdio' convenceu zac efron, martin scorsese e charlize

Como 'O estúdio' convenceu Zac Efron, Martin Scorsese e Charlize Theron a pagarem mico na série? 'Chantagem'

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Seth Rogen, pai e protagonista da produção, brinca sobre ter ‘fotos de Ron Howard fazendo coisas’ em entrevista ao g1. ‘Algumas pessoas queriam exagerar ainda mais’, diz ator. Seth Rogen explica uma vez que convenceu astros a pagarem mico em ‘O estúdio’
O trailer de “O estúdio” já mostra o poder das participações especiais da novidade série. No vídeo, o protagonista é xingado pelo lendário cineasta Martin Scorsese, expulso pela ganhadora do Oscar Charlize Theron e agredido pelo diretor premiado Ron Howard.
Porquê o cocriador e protagonista da série que estreia nesta quarta-feira (26), Seth Rogen, convenceu astros do calibre do trio – entre os convidados especiais estão Zac Efron, Zoe Kravitz, Greta Lee, Anthony Mackie e Olivia Wilde – a interpretarem versões exageradas de si mesmos?
“Chantagem.”
“Fotos de Ron Howard fazendo coisas”, ele brinca, em entrevista ao g1. Assista ao vídeo supra.
A verdade é que cada uma das participações exigiu uma tática, mas todas envolveram conversas diretas com os alvos. Com Scorsese, por exemplo, foi tão simples quanto mandar o roteiro para o agente do diretor de 82 anos “oscarizado” por “Os infiltrados” (2006).
“Eu nunca tinha falado com ele antes”, conta o ator. “A primeira vez que eu o conheci foi na gravação da série.”
Ike Barinholtz, Seth Rogen e Martin Scorsese em cena de ‘O estúdio’
Divulgação
‘Opiniões muito específicas sobre cogumelos’
Na série, que será lançada semanalmente na plataforma de streaming Apple TV+ depois dos dois primeiros episódios desta quarta, Rogen interpreta o presidente de um grande estúdio de Hollywood.
Em seguida lucrar o função de seus sonhos, o personagem precisa aprender a mourejar com a frustração de algumas decisões da função – enquanto equilibra seu paixão pela arte com as cobranças por sucessos financeiros e o ego dos grandes astros que estrelam seus filmes (e o próprio).
Porquê estrelas fictícias não passariam o peso necessário para os dilemas do protagonista, o canadense de 42 anos e seu vetusto parceiro criativo, Evan Goldberg (com quem escreveu “Superbad”), decidiram que precisavam das pessoas reais. Um impulso de “escreva primeiro, se preocupe em uma vez que conseguir a participação depois”.
Para a surpresa da dupla, poucos convidados originais recusaram a teoria de interpretar versões fictícias, ou exageradas, de si mesmos.
“Algumas pessoas queriam exagerar ainda mais. Outras queriam segurar um pouquinho. Foi muito dissemelhante para todo mundo, fala Rogen.
“Zoe Kravitz tinha muitas opiniões muito específicas sobre cogumelos e seus efeitos.”
“Passávamos muito tempo falando com o pessoal, e trabalhando com eles, e reescrevendo os roteiros para eles, e nos certificando de que eles estavam realmente animados com o que estávamos fazendo.”
Olivia Wilde e Seth Rogen em cena de ‘O estúdio’
Divulgação
‘Os personagens que são importantes’
Com 98% de aprovação em 55 resenhas no site agregador Rotten Tomatoes, “O estúdio” já estreia com grande potencial para premiações – em próprio no Emmy, principal evento do tipo da TV americana.
Há, no entanto, quem se preocupe com o nível de metalinguagem da série, que narra os bastidores da indústria cinematográfica com piscadelas constantes para o público.
O segundo incidente, por exemplo, é gravado em um longo plano-sequência para narrar a visitante atrapalhada do protagonista à gravação de um plano-sequência, a cena mais importante (e rosto) de um filme.
“Não acho que você tenha que saber o show business. Os personagens que são importantes. A dinâmica do lugar de trabalho. As mesmas coisas que acontecem em muitos ambientes de trabalho”, diz a atriz Catherine O’Hara (“Os fantasmas ainda se divertem: Beetlejuice Beetlejuice”).
Tradutor da antiga presidente do estúdio, uma espécie de mentora do protagonista, a veterana é um bom exemplo do notável elenco regular da série, que conta ainda com Bryan Cranston (“Breaking bad”), Ike Barinholtz (“Esquadrão Suicida”), Kathryn Hahn (“Agatha all along”) e Chase Sui Wonders (“Morte, morte, morte”).
“Nós tentamos muito mesmo para fazer que cada incidente tivesse uma piada que fosse muito específica da indústria e também muito universal. Logo, as pessoas da indústria entendem a relevância de receber agradecimentos. No Orbe de Ouro, por exemplo”, afirma Rogen.
“Mas pessoas de fora também entendem o quanto você quer ser reconhecido pelas suas contribuições em seu trabalho e quanto é triste e frustrante se você sente que não está sendo reconhecido.”
Seth Rogen e Catherine O’Hara em cena de ‘O estúdio’
Divulgação

Fonte G1

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