Como Quadro De Rembrandt Foi De Us$ 17 Mil Para

Como quadro de Rembrandt foi de US$ 17 mil para 14 milhões – 27/02/2024 – Ilustrada

Celebridades Cultura

Em 2021, a Christie’s colocou “A Veneração dos Reis”, uma pintura do século 17, à venda. Identificou aquela cena de Natal de tons escuros porquê sendo de um artista associado a Rembrandt. Seu valor estimado na era era de US$ 17 milénio, ou R$ 84 milénio.

Mas alguns licitantes acharam que a pintura, não maior do que uma folha de papel, era um tesouro não revelado que poderia realmente ser de Rembrandt. O preço de venda foi de US$ 992 milénio, muro de R$ 4,9 milhões.

Dois meses detrás, somente dois anos posteriormente a última venda, a pintura foi leiloada novamente, desta vez na Sotheby’s. Foi listada porquê sendo do próprio Rembrandt, e o preço disparou. O preço de venda desta vez foi de US$ 13,8 milhões, muro de R$ 68,7 milhões.

A escalada meteórica de valor é uma evidência marcante de quanto a autenticidade importa mais do que a estética quando se trata de prever o valor de uma pintura.

Também é um lembrete do poder dos experts. A mudança dramática de valor ocorreu somente porque alguns especialistas decidiram que a pintura era de Rembrandt. Mas mesmo hoje, outros não estão convencidos de que “A Veneração dos Reis” é realmente desse rabi.

Reatribuições Acontecem

Em 1973, por exemplo, o Metropolitan Museum of Art, em Novidade York, reatribuiu muro de 300 pinturas, aproximadamente 15% das que estão em sua coleção europeia. Uma das rebaixadas foi um retrato de Filipe 4º que havia sido listado porquê um Diego Velázquez.

Quase 40 anos depois, o museu mudou de teoria e voltou a atribuição para Velázquez, dizendo que uma limpeza revelou características inconfundíveis da técnica daquele artista. A pintura foi pendurada, mais uma vez, entre outros mestres antigos.

Mas quando as atribuições mudam, muitas vezes os valores também mudam. Por exemplo, quando o “Salvator Mundi”, um retrato de Cristo que havia sido catalogado desde 1900 porquê sendo de um artista que trabalhou no estúdio de Leonardo da Vinci, foi vendido em meados dos anos 2000, o preço foi subalterno a US$ 10 milénio.

Reatribuído a Da Vinci, foi vendido em 2013 por US$ 83 milhões e depois novamente por US$ 127,5 milhões. Embora alguns especialistas ainda tivessem dúvidas sobre sua autenticidade, a pintura estabeleceu um recorde de leilão em 2017, sendo vendida por US$ 450,3 milhões posteriormente uma intensa campanha de marketing da Christie’s.

“A Veneração”, que teria sido pintada por volta de 1628, em seus 400 anos de vida foi vista em vários momentos porquê uma obra de Rembrandt. Em seu catálogo, a Sotheby’s observou que a obra foi descrita em 1822 porquê “um réplica muito bom do rabi” e foi exibida porquê sendo de Rembrandt na dezena de 1950.

Mas a autoria de Rembrandt foi contestada em 1960 por um historiador de arte teuto, Kurt Bauch. A Sotheby’s, por sua vez, disse que ele havia olhado somente para uma retrato da pintura.

Três anos depois, foi posta à venda pela Sotheby’s porquê uma obra de Rembrandt, mas não foi vendida. Em 1985, a pintura voltou ao mercado, na Christie’s, e desta vez foi arrematada —mas somente porquê uma obra do “círculo” de Rembrandt.

Em 2021, quando a Christie’s pôs a obra à venda em Amsterdã, ela ainda era vista desta forma. No catálogo da moradia de leilões, o curador holandês Christiaan Vogelaar disse que “Veneração” lembrava o trabalho tanto de Willem de Poorter, visto por alguns porquê tendo sido inexperiente de Rembrandt, quanto de Jan Adriaensz van Staveren.

No entanto, os licitantes claramente pensaram que poderia ser do rabi, e o preço subiu para 860 milénio euros, ou US$ 992 milénio.

Uma Questão de Autenticidade

A Sotheby’s dedicou um catálogo de 62 páginas somente para “Veneração” e detalhou seu rigoroso esforço de 20 meses que levou à reatribuição, incluindo estudo de raios-X e imagens de infravermelho. A moradia de leilões agradeceu a sete especialistas que haviam visto a pintura e compartilhado suas opiniões.

Mas no dia do leilão, Jorgen Wadum, que trabalhava no Mauritshuis em Haia e era dirigente de conservação na galeria pátrio da Dinamarca, enviou uma missiva à Sotheby’s que atestava “discrepâncias significativas” entre “Veneração” e “pinturas de Rembrandt iniciais e autenticadas”. A missiva foi endossada por um profissional em Rembrandt e um conservador especializado em obras dos séculos 16 e 17.

A Christie’s também manteve a autoria de “Veneração”, que disse ter sido baseada em consultas com “principais especialistas independentes em Rembrandt”.

“Não foi aceito porquê sendo uma obra autógrafa e foi oferecido de contrato porquê sendo do círculo de Rembrandt”, disse a Christie’s em expedido. “Entendemos que esta continua sendo a visão preponderante.”

O Caso para o Rabino Holandês

Um profissional que aconselhou a Sotheby’s, Volker Manuth, disse que olhou para “Veneração” por quatro dias e ficou convicto de que era de Rembrandt. Ele apontou elementos na pintura que, segundo ele, mostram a capacidade do rabi holandês de aditar contexto a um momento no tempo.

Por exemplo, Manuth disse que uma pá no primeiro projecto de “Veneração” prenuncia um momento na Bíblia em que Maria Madalena vê Jesus pouco antes de sua subida e acredita que ele é um jardineiro.

“Ele está incluindo segmento do término, muito porquê do primícias de toda a história”, disse Manuth sobre o artista. A Sotheby’s citou muitas evidências em seu catálogo, incluindo semelhanças entre “Veneração” e uma gravura de 1630 de Rembrandt, “A Apresentação no Templo Com o Querubim”, porquê o ajuntamento apertado de figuras em ambas as obras.

A moradia de leilões também apontou porquê a ouvido de José em “Veneração”, “pintada com um único traço de branco atuando porquê destaque”, se assemelha à ouvido em um esboço de Rembrandt pertencente ao Museu J. Paul Getty.

O mundo da arte conta com especialistas com uma forma próprio de discrição às vezes referida porquê “um bom olho”. Essa habilidade é frequentemente atribuída a uma bolsa de estudos rigorosa, privança com um grande número de obras e sensibilidade intuitiva. Embora tenha pretérito a incluir tecnologia porquê raios-X, o conhecimento especializado é subjetivo e as opiniões frequentemente não são uniformes.

Por décadas, a última vocábulo sobre as atribuições de Rembrandt foi Ernst van de Wetering, o presidente de longa data do Projeto de Pesquisa Rembrandt. O projeto produziu um catálogo raisonné de seis volumes da obra do artista que é amplamente considerado porquê dominador. Não inclui “Veneração”. Alguns especialistas dizem que a morte de van de Wetering em 2021 abriu espaço para outras opiniões.

No ano pretérito, a Christie’s vendeu duas obras posteriormente novas pesquisas do Rijksmuseum em Amsterdã as atribuírem a Rembrandt. Em um extenso cláusula, o jornal holandês NRC relatou preocupações sobre as atribuições dessas obras, muito porquê “Veneração”.

Debates sobre a autoria de Rembrandt existem há muito tempo, disse Anna Tummers, professora da Universidade de Ghent, na Bélgica, que escreveu “O Olho do Matraqueado: Autenticando Pinturas de Rembrandt e Seus Contemporâneos”. Ela observou, no entanto, que a morte de van de Wetering deixou “um pouco de vazio”.

Quando um profissional tão importante está fora do caminho, “as casas de leilão veem mais oportunidades”, disse Tummers em uma entrevista.

O Caso Contra

Em sua missiva questionando a atribuição, Wadum citou várias razões pelas quais ele não achava que a pintura tivesse sido criada por Rembrandt.

Para estrear, ele disse que a maneira porquê a tinta foi aplicada em “Veneração” não era típica da maneira porquê o jovem Rembrandt construía a pintura, citando vários exemplos.

Linhas em uma segmento de “Veneração” que a Sotheby’s havia descrito porquê “marcadas rapidamente com uma ponta afiada” eram muito retas e pontiagudas, ele argumentou, e faltavam “os pequenos cachos ou ganchos vistos repetidamente nos arranhões e desenhos de Rembrandt”.

Wadum também se concentrou nas túnicas usadas pelos três reis. A túnica do rei mais à direita, ele disse, “exibe numerosos reflexos manchados de branco, beirando o excesso, quase desconfortavelmente reminiscente de Rembrandt”.

“A técnica e emprego da tinta sugerem um artista trabalhando no estilo de Rembrandt, mas construindo a cena de forma dissemelhante”, escreveu, colocando as figuras, não porquê ele pintou, mas em pontos preconcebidos.

Quando “Veneração” foi a leilão em dezembro, foi listada pela Sotheby’s porquê tendo um preço reservado, o que significa que alguém concordou em remunerar uma quantia mínima, se o lance não a superasse.

Porquê acabou acontecendo, ninguém fez um lance, e a pintura foi concedida ao fiador não identificado pelo preço de US$ 13,8 milhões.

Folha

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