Uma das promessas mais repetidas das empresas de tecnologia nos últimos meses é a de que será verosímil se divertir e se cuidar melhor sem precisar planejar tanto.
O trabalho de pesquisar atividades e colocá-las em um cronograma será responsabilidade dos chamados agentes de perceptibilidade sintético. De combinação com o CEO da empresa de tecnologia Scoras, Anderson Amaral, o agente, ao contrário do chatbot, entende contexto e tem iniciativa de tomar decisões em nome do usuário.
A pessoa define quanto de liberdade dará ao robô, afirma Amaral. Ele usa, por exemplo, uma IA para dar primeiras respostas a quem o procura, antes de assumir as rédeas da conversa. “Tempos detrás eu usava a minha própria voz clonada, mas eu comecei a encontrar um pouco antiético e parei”, disse.
A Folha testou algumas ferramentas disponíveis na internet para organizar viagens, estudar idiomas, fazer exercícios e cuidar da agenda —quase todas são pagas. Em alguns casos, ainda é melhor recorrer ao bom e velho ChatGPT do que contratar um agente.
Somente uma pequena parcela da população já tem entrada a esse nível de tecnologia, uma vez que os primeiros aplicativos usando IA com sucesso ainda engatinham.
SECRETÁRIA NO WHATSAPP
No Brasil, os agentes chegaram ao WhatsApp. A Zapia, já conhecida por responder a dúvidas e transcrever áudios no WhatsApp, diz que agora será verosímil fazer pesquisa de preços e contratação de serviços com a ajuda de uma secretária inteligente no WhatsApp.
O funcionamento é gratuito e simples: o usuário envia o pedido para a Zapia. Em teste, a Folha pediu indicações de barbearias no núcleo de São Paulo, com preço de até R$ 100. A IA voltou com duas sugestões de salão e deu a opção de entregar um contato divulgado.
A própria IA teria de contatar o fígaro, se apresentar porquê assistente da pessoa e perguntar sobre horários e valores. Na simulação feita pela reportagem, a barbearia não respondeu em um prazo de três horas, durante horário mercantil, e houve premência de invocar o salão pessoalmente.
O atendente, porém, disse que não recebeu mensagem que o assistente de IA afirmou ter enviado.
Mesmo se desse evidente, a única vantagem clara do serviço foi a procura, que poderia ter sido feita no Google ou em um chatbot.
De combinação com a vice-presidente de marketing da Zapia, Michele Chahin, é o usuário quem define se o robô exclusivamente conversará com a outra pessoa ou fará agendamentos. “A ação ainda é do usuário, que decide com o comando o que ele quer, uma simples procura ou uma suplente em um restaurante.”
Também é verosímil usar a Zapia para agendar lembretes. A IA recorda o usuário do compromisso com mensagens no próprio WhatsApp.
PLANEJAR VIAGEM
“A perceptibilidade sintético está revolucionando porquê as pessoas têm ideias de férias e planejam suas viagens”, escreveu a consultoria de negócios Oliver Wyman. A teoria de que um robô poderia comprar bilhetes promocionais em seu lugar e dar dicas dos melhores lugares para visitar foi uma das primeiras propagandas da OpenAI, ainda em 2023.
Pouco das promessas ainda se mostra viável, devido à heterogeneidade de links e compras que envolvem um passeio completo. É preciso pesquisar voos, acomodações, guias, restaurantes e fazer tudo isso caber no orçamento.
A plataforma Layla tenta tirar a teoria do papel e serpente R$ 60 por mês pelo serviço. O usuário digita um fado e um tempo de viagem. A plataforma pergunta sobre preferências de passeio, posição e meio de transporte.
A assistente, portanto, devolve uma lista de cidades, passeios e preços. O aplicativo, porém, não consegue trabalhar dentro dos orçamentos indicados, e o usuário precisa modificar as sugestões para fazer o preço encolher. Aliás, as dicas de pacotes estão sempre ligadas a grandes plataformas.
Modificar o trajecto para conseguir alguma coisa mais detalhado ainda depende do conhecimento do viajante. A reportagem, por exemplo, precisou dar a teoria de trocar os hotéis por hostels para poupar.
Por ora, ainda é mais eficiente usar apps de viagens e acomodações porquê Booking e Skyscanner. Perguntar para o ChatGPT também dá ideias mais diversas de passeio. Juntando as informações, o turista consegue montar um cronograma mais interessante.
FAZER EXERCÍCIO
Outra solução vendida pelo mercado é o treinador de IA. Aplicativos porquê o Zing conseguem examinar os dados de saúde, com mais pormenor se o usuário tiver relógio, seguir a dinâmica do movimento por meio das câmeras e dar instruções por voz, criada também por perceptibilidade sintético.
O aplicativo monta um projecto de treino com base nas preferências do usuário, que podem variar entre saúde, melhora no preparo físico e proveito de tamanho muscular, além de tempo solicitado de tirocínio.
Para a Folha o aplicativo preparou uma rotina que envolvia aquecimento, além de fortalecimento muscular, em cinco dias da semana. Um dia ficou reservado para distensão e recuperação.
Na proposta de treino sem uso de halteres escolhida, a IA entregou uma rotina com exercícios simples. O maior diferencial foi o uso da câmera para checar se a dinâmica dos exercícios está correta.
Profissionais de instrução física, no entanto, contestam se o aplicativo consegue identificar erros de realização no pormenor e se há uma abordagem correta para incentivar o desenvolvimento de consciência corporal.
Também é verosímil usar chatbots para pedir sugestões (não profissionais) de treino e de dieta. Outro comportamento recorrente é o envio de fotos pessoais para o ChatGPT e similares para pedir avaliação física —o que também tem os resultados contestados, já que exclusivamente a imagem não fornece informações suficientes para fazer um diagnóstico.
ESTUDAR IDIOMAS
O Duolingo também passou a lançar opções de IA generativa no término do ano pretérito, ao aditar aulas com uma perceptibilidade sintético que assume a ar de um dos personagens do aplicativo.
Embora não trabalhe com contexto, o recurso tem um nível de autonomia ao propor o tema da conversa, perguntando sobre hobbies ou comidas favoritas no linguagem indicado.
Não há, no entanto, um trabalho para emendar os erros e ensinar particularidades da língua em estudo. As videochamadas com a Lily, porquê se labareda o serviço, estão inclusas dentro do projecto Duolingo Max, que custa R$ 399,90 por mês.
Conversar diretamente com chatbots, porquê o ChatGPT e o Claude, teve melhores resultados para a reportagem.
Nenhuma das abordagens se comparou a uma lição de verdade ou propôs um cronograma pedagógico.
NO TRABALHO
Google e Microsoft incrementaram versões com qualquer nível de autonomia de suas inteligências artificiais aos seus aplicativos de trabalho, porquê documentos, planilhas, slides e videoconferências.
Foi destaque no último evento do Google, por exemplo, uma IA que verá arquivos e emails do usuário e escreveria respostas no lugar dele. O usuário, no término, decide se quer editar a proposta e confirma o envio da mensagem.
Outra instrumento que chamou atenção foi um tradutor momentâneo de voz no Google Meet. A voz virtual que diz as frases traduzidas soa parecida com a original.
A Samsung oferece uma opção similar para chamadas em seus celulares mais recentes.
Esses recursos só estão disponíveis para quem assina o projecto premium de R$ 81,80 mensais —o preço anual é de R$ 980.
A Microsoft também oferece assistentes que marcam compromissos, agilizam a resposta de emails e auxiliam na geração de fórmulas para planilhas. A assinatura sai por R$ 110 ao mês.
COMO BAIXAR E QUANTO CUSTAM AS FERRAMENTAS
Zapia
- Quanto custa: gratuito
- Uma vez que acessar: conversar com o número +55 11 3230-2407 no WhatsApp
Layla
- Quanto custa: R$ 60 por mês
- Uma vez que acessar: ou baixe o app na Apple Store ou no Google Play
Zing
- Quanto custa: US$ 9,99 (R$ 55,35) por mês ou US$ 99,99 (R$ 553,95) por ano, equivalente a US$ 8,33 (R$ 46,15) por mês
- Uma vez que acessar: ou baixe o app na Apple Store ou no Google Play
Duolingo Max
Google Workspace
Microsoft Copilot