Conheça Lista De Doenças Com Potencial Epidêmico Divulgada Pela Oms

Conheça lista de doenças com potencial epidêmico divulgada pela OMS

Brasil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou nascente mês sua lista de patógenos com potencial de desencadear uma epidemia. Mais de 30 patógenos integram o levantamento, incluindo desde velhos conhecidos, porquê a dengue e o vírus influenza, até ameaças mais recentes, porquê o vírus Nipah.

O vírus motivador da mpox, que desencadeou um surto em 2022 e pode voltar a ser decretado porquê emergência internacional em saúde pública, também faz segmento da lista.

“Essa não é uma lista exaustiva nem indica as causas mais prováveis da próxima epidemia. A OMS revisa e atualiza essa lista à medida em que há premência e à medida em que as metodologias mudam”, destacou a entidade, ao referir que o levantamento tem porquê base doenças classificadas porquê prioritárias entidade. São elas:

Covid-19

Infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, potencialmente grave, de elevada transmissibilidade e de distribuição global. O SARS-CoV-2 é um betacoronavírus revelado em amostras obtidas de pacientes com pneumonia de culpa desconhecida na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019. Pertence ao subgênero Sarbecovírus da família Coronaviridae e é o sétimo coronavírus divulgado a infectar seres humanos.

A infecção acontece por meio da exposição a fluídos respiratórios de três maneiras: inalação de gotículas muito finas ou partículas de aerossol; deposição de gotículas respiratórias e partículas nas membranas mucosas expostas na boca, no nariz ou nos olhos, seja por respingos diretos e sprays; e tocar diretamente membranas mucosas com as mãos sujas por fluídos respiratórios contendo o vírus.

Febre hemorrágica da Crimeia-Congo

A CCHF, na {sigla} em inglês, é uma doença viral geralmente transmitida por carrapatos. Também pode ser contraída por meio do contato com tecidos animais onde o vírus entrou na fluente sanguínea, o que acontece durante e imediatamente posteriormente o abate dos animais. Os surtos de CCHF, segundo a OMS, constituem uma ameaço aos serviços de saúde pública, uma vez que o vírus pode levar a epidemias, apresenta taxa de obituário elevada (entre 10 e 40% dos casos), pode resultar em surtos em hospitais e unidades de saúde e é difícil de ser prevenido e tratado.

A doença é considerada endêmica em todo o continente africano, nos Balcãs, no Oriente Médio e na Ásia. Descrita pela primeira vez na Península da Crimeia em 1944, ela recebeu o nome de febre hemorrágica da Crimeia. Já em 1969, foi comprovado que o agente patogênico era o mesmo responsável por uma doença identificada em 1956 na Bacia do Congo, resultando na nomenclatura atual.

Ebola

A doença causada pelo vírus Ebola é descrita porquê uma zoonose do qual morcego é considerado o hospedeiro mais provável. Quatro dos cinco subtipos foram registrados em animais nativos da África. De tratado com o Ministério da Saúde, acredita-se que o vírus foi transmitido para seres humanos a partir de contato com sangue, órgãos ou fluidos corporais de animais infectados, porquê chimpanzés, gorilas, morcegos-gigantes, antílopes e porcos-espinho. A doença é considerada uma das mais importantes na região da África subsaariana, ocasionando surtos esporádicos em diversos países.

O agente da doença é um vírus da família Filoviridae, do gênero Ebolavirus, revelado em 1976 a partir de surtos ocorridos ao sul do Sudão e ao setentrião da República Democrática do Congo, próximo ao Rio Ebola, mesmo nome oferecido ao vírus. A enfermidade, conhecida anteriormente porquê febre hemorrágica ebola, é classificada porquê grave, com taxa de obituário que pode chegar a até 90%.

Doença de Marburg

De tratado com a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF), durante a primeira epidemia da doença – que ocorreu em 1999 e no anos 2000 na República Democrática do Congo –, a taxa de mortalidade chegou a 70% dos casos. Um surto grave envolvendo dois grandes centros, Marburg (Alemanha) e Belgrado (Sérvia), levou ao reconhecimento inicial da doença.

Os surtos foram associados a laboratórios que realizavam pesquisas com macacos verdes (Cercopithecus aethiops) oriundos de Uganda. Posteriormente, surtos e casos esporádicos foram identificados em Angola, na República Democrática do Congo, no Quênia, na África do Sul e em Uganda. A taxa média de mortalidade é de tapume de 50%, mas já variou de 24% a 88%, dependendo da cepa e do gerenciamento de casos.

Febre de Lassa

Doença hemorrágica que culpa sérios danos a diversos órgãos, reduzindo a capacidade de funcionamento do corpo. De tratado com o MSF, a enfermidade afeta de 100 milénio a 300 milénio pessoas todos os anos em toda a África Ocidental e culpa tapume de 5 milénio mortes. Em 2023, na Nigéria, foram identificados 8.978 casos suspeitos e 1.227 casos confirmados, conforme dados do Núcleo Nigeriano de Controle de Doenças.

É transmitida por uma espécie de rato. Na Nigéria, o bicho é encontrado principalmente em três estados no leste e sul do país: Edo, Ondo e Ebonyi. Quando roedores infectados se alimentam, deixam vestígios do vírus através de sua seiva e fezes.

O vírus é transmissível e pode se espalhar de pessoa para pessoa por meio de fluidos corporais, incluindo seiva, urina, sangue e vômito. A doença geralmente atinge o pico do número de casos na estação de seca, quando os ratos procuram comida nas casas das pessoas.

Síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS)

O tipo de coronavírus responsável pela doença é transmitido para humanos a partir de dromedários infectados. O vírus foi identificado em animais de diversos países do Médio Oriente, da África e do sul da Ásia. Ao todo, 27 países notificaram casos de MERS desde 2012. Até o momento, 858 mortes foram notificadas porquê tendo sido associadas à infecção ou complicações relacionadas

As origens do vírus, segundo a OMS, não são totalmente compreendidas, mas a estudo de diferentes genomas virais indica que ele pode ter se originado em morcegos e, posteriormente, foi transmitido a dromedários. A transmissão entre humanos, de tratado com a entidade, é provável, mas exclusivamente alguns casos foram notificados, entre membros de família que vivem na mesma morada. Em unidades de saúde, entretanto, a transmissão entre humanos é mais frequente.

Síndrome respiratória aguda grave (SARS)

Para ser considerado caso suspeito de infecção por covid-19, o paciente deve apresentar a chamada síndrome gripal, caracterizada por sintomas porquê febre ou sensação febril, calafrios, dor de gasganete, tosse, coriza e alterações no olfato ou no paladar. Alguns sinais, entretanto, indicam que o paciente pode apresentar uma forma mais grave da doença e precisa ser internado para tratamento hospitalar.

O quadro, divulgado porquê SRAG, é caracterizado, portanto, pelos sintomas da síndrome gripal associados a pelo menos um dos seguintes sinais: falta de ar ou desconforto para respirar; sensação de pressão no peito; saturação de oxigênio aquém de 95%; coloração azulada de lábios ou rosto (cianose). Crianças, idosos e população de risco devem ser avaliados com mais cautela.

Nipah

O vírus é transmitido para humanos por animais, vitualhas contaminados ou mesmo diretamente, de pessoa para pessoa. Em pessoas infectadas, culpa quadros diversos, desde infecção assintomática até doença respiratória aguda e encefalite infalível. A OMS alerta que, embora tenha causado exclusivamente alguns surtos conhecidos na Ásia, o vírus infecta uma grande variedade de animais e culpa doenças graves e mortes entre pessoas.

Durante o primeiro surto reconhecido na Malásia, que também afetou Singapura, a maioria das infecções humanas resultou do contato direto com porcos doentes ou músculos contaminada. Em surtos subsequentes em Bangladesh e na Índia, o consumo de frutas e derivados, porquê suco de tamareira cru, contaminados com urina ou seiva de morcegos frugívoros infectados foi a manancial mais provável de infecção.

A transmissão entre humanos do vírus Nipah também foi relatada entre familiares e cuidadores de pacientes infectados.

Febre do Vale Rift

Zoonose viral que afeta principalmente animais, mas também tem a capacidade de infectar humanos. O vírus é transmitido por mosquitos e moscas que se alimentam de sangue. Em seres humanos, a doença se manifesta desde um quadro ligeiro, semelhante à gripe, até febre hemorrágica grave, que pode ser mortífero.

Embora alguns casos humanos tenham resultado da picada de mosquitos infectados, a maioria das infecções resulta do contato com sangue ou órgãos de animais infectados. Pastores, agricultores, funcionários de matadouros e veterinários correm maior risco de infecção. Humanos também podem contrair o vírus por meio da ingestão de leite não pasteurizado ou cru de animais infectados. Nenhuma transmissão entre humanos foi documentada.

Zika

Arbovirose causada pelo vírus Zika, transmitido por meio da picada de mosquitos, principalmente fêmeas. O vírus foi só pela primeira vez em macacos na floresta Zika de Kampala, na Uganda, em 1947. O primeiro isolamento humano foi relatado na Nigéria em 1953. Desde logo, o vírus expandiu sua abrangência geográfica para vários países da África, Ásia, Oceania e das Américas.

A maioria das infecções é assintomática ou se manifesta porquê uma doença febril autolimitada, semelhante às infecções pelo vírus Chikungunya e s dengue. Entretanto, a associação da infecção por Zika com complicações neurológicas, porquê microcefalia congênita em fetos e recém-nascidos e síndrome de Guillain-Barré, foi demonstrada em diversos estudos realizados durante surtos da doença no Brasil e na Polinésia Francesa.

De tratado com o Ministério da Saúde, todos os sexos e faixas etárias são também suscetíveis ao vírus, porém, mulheres grávidas e pessoas supra de 60 anos apresentam maiores riscos de desenvolver complicações da doença. Os riscos podem aumentar quando a pessoa tem alguma comorbidade.

Doença X

A OMS destaca que não há nenhum vírus ou bactéria circulando neste momento que tenha sido denominado doença X. A proposta de incluir o nome na lista de patógenos com potencial de desencadear uma epidemia, segundo a entidade, é se preparar para o porvir. “Estamos falando de uma doença hipotética e, para dar um nome, os cientistas a chamam de doença X, no intuito de se preparar para um vírus ou bactéria que, no porvir, pode motivar grandes surtos, epidemias ou pandemias”, explicou uma das responsáveis pela lista, Ana Maria Henao-Restrepo.

“Existem muitos vírus e bactérias que podem infectar animais, incluindo humanos. Para alguns, já temos vacinas, diagnósticos e tratamento. Sabemos quais são os vírus aos quais precisamos estar alertas, sabemos quais são as bactérias às quais precisamos estar alertas, mas existem milhares deles. Portanto, precisamos de uma forma simplificada de nos referirmos a eles sem saber qual deles causará a próxima pandemia. E nós o chamamos de patógeno X.”

Fonte EBC

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