O Corinthians tem guiado um concórdia com a LFU (Liga Poderoso União) para a venda de seus direitos de televisão do Campeonato Brasílio em um contrato R$ 1,1 bilhão por de cinco anos (2025-2030), muro de R$ 220 milhões por ano, mais luvas (bônus pela assinatura do vínculo).
Antes de anunciar o acerto, a negociação ainda precisa ser aprovada pelo CORI (Recomendação de Orientação) do clube paulista. O presidente corintiano, Augusto Melo, já convocou uma reunião para tratar do objecto.
A negociação avançou nas últimas horas em meio à escalada da crise no Parque São Jorge, dentro e fora de campo. Enquanto o time está na zona de rebaixamento do Vernáculo, a diretoria tem convivido com uma série de problemas extracampo. O mais recente foi uma invasão da torcida nesta quinta-feira (27), quando membros da principal torcida organizada do clube invadiram o CT do Parque Ecológico e, depois, fizeram o mesmo na sede social da equipe, onde tiveram um encontro com Augusto Melo.
A polícia precisou ser chamada para prometer a segurança do dirigente e dos demais funcionários do time. Em nota, o clube repudiou a ação. “Por sempre ter estabelecido um diálogo franco e idôneo com todas as torcidas organizadas do clube, a diretoria repudia veementemente os atos de hoje”.
A Liga Poderoso União é o grupo que reúne Internacional, Cruzeiro, Fluminense, Vasco, Athletico-PR, Atlético-GO Botafogo, Fortaleza, América-MG, Cuiabá, Criciúma e Juventude, na Série A; além de Goiás, Sport, Ceará, Avaí, Chapecoense, Coritiba, CRB, Vila Novidade, Londrina, Tombense, Figueirense, CSA e Operário-PR em divisões inferiores.
As tratativas envolvendo os direitos de transmissão do grupo são intermediadas pela Livemode, uma dependência de marketing e produtora.
A empresa tem adotado uma tática dissemelhante para negociar as propriedades comerciais do conjunto. Em vez de comercializar todos os direitos com um único grupo porquê fez a Libra —da qual fazem segmento times porquê Flamengo, Palmeiras e São Paulo—, tem porquê teoria gerar pacotes de jogos para oferecer a emissoras e plataformas de “streaming”.
No entendimento do grupo, dessa forma, seria verosímil recolher valores mais altos do que os alcançados pelo protótipo adotado pela concorrente. Até o momento, nenhum pacote foi comercializado.
“O foco da LFU é a maximização das receitas dos jogos envolvendo seus clubes porquê mandantes, além da valorização de longo prazo do resultado. O PPV [‘pay-per-view’] é uma das opções e será comparado com as demais pela LFU para se chegar à melhor solução”, afirmou o conjunto de clubes em nota.
A equipe do Parque São Jorge também negociou com a Libra, mas não chegou a um concórdia com o conjunto, que já tem um contrato assinado com a TV Mundo.
Além dos dois blocos, a dependência de marketing esportiva Brax foi outra que apresentou uma proposta, com um valor supra de R$ 200 milhões por ano.
Desde o início de seu procuração, Augusto Melo afirmou que fecharia um concórdia nos primeiros meses do ano, mas, diante das ofertas e de sua promessa à torcida de buscar o maior valor verosímil, arrastou as negociações ao longo de todo o semestre.
A vagar chegou a promover uma irritação nas partes interessadas nos direitos do clube, sobretudo a Libra, pois a situação estava prejudicando a procura da TV Mundo por parceiros comerciais para a competição. A presença do Corinthians em um pacote muda a forma de vender o torneio pátrio para anunciantes.
Hoje estão na Libra —e têm acerto com a Mundo— os seguintes clubes da primeira partilha pátrio: Atlético-MG, Bahia, Flamengo, Grêmio, Vitória, Palmeiras, Red Bull Bragantino e São Paulo. Outras 11 formam a Liga Poderoso União, que ainda não tem concórdia de TV.
Sem o Corinthians, a Mundo também vê sob risco o protótipo de negócios do Premiere, seu serviço de pay-per-view do Campeonato Brasílio.
Atualmente, o serviço de “pay-per-view” do Grupo Mundo tem porquê pilar a oferta de 361 das 380 partidas do campeonato —não há concórdia do Athletico Paranaense com o Premiere—, com aproximadamente metade dos jogos exibidos exclusivamente —geralmente, são cinco por rodada.
Mantido o cenário que no momento se desenha para 2025, o Premiere só teria a garantia de um jogo restrito a cada duas rodadas. A situação dependeria do intercepção dos times e de quais deles seriam os mandantes a cada jornada, porém, de qualquer maneira, seria uma queda brusca.
No concórdia comemorado entre Mundo e Libra, com duração de cinco anos (2025 a 2029), incluindo direitos de transmissão em TV ensejo e fechada, está previsto o pagamento de R$ 1,3 bilhão por ano, num totalidade de R$ 6 bilhões pelas cinco temporadas.
Além desses valores, é descrito um repasse para os clubes de concórdia com o faturamento do Premiere, que não está especificado no contrato justamente porque a emissora ainda não consegue prevê-lo. As partes tratam esse pagamento porquê um valor extra.
