O ex-jogador Daniel Alves, 40 anos, foi sentenciado a quatro anos e seis meses de prisão pelo estupro de uma jovem, portanto com 23 anos, no banheiro de uma boate em Barcelona, no dia 30 de dezembro de 2022.
O tribunal ainda definiu uma indenização de € 150 milénio (muro de R$ 800 milénio). Da pena, deverão ser descontados os 13 meses que o brasílio já passou recluso, enquanto aguardava o julgamento.
O tribunal considerou que relação não foi consentida e que, para além do prova da vítima, foram apresentados elementos de provas que atestaram a violação sexual. Alves também deverá executar outros cinco anos de liberdade vigiada e se manter semoto e sem se enviar com a vítima até essa última data, ou seja, por nove anos e meio.
Mantida a pena, ele deve trespassar da prisão em meados de 2027. As duas partes podem apresentar recursos, o que levaria o caso à Sala de Apelações do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha, informou o UOL. A pena máxima, sem agravantes, para um estupro na Espanha é de 12 anos, tempo que havia sido pedido pela querela. A promotoria solicitava 9 anos, e a advogada de resguardo do brasílio, Inés Guardiola, a indulto.
A querela de estupro e a pena marcam definitivamente a curso de um dos mais importantes laterais do futebol moderno. Daniel Alves conquistou 42 títulos –empatado com Messi uma vez que maior detentor de troféus em nível mundial–, foi uma das estrelas do período mais hegemônico do Barcelona e defendeu a seleção brasileira de 2006 a 2022. No Brasil, teve passagens por Bahia, onde começou a curso, e São Paulo, seu time de coração.
A resguardo contou com duas estratégias para tentar reduzir a penas de Alves. A primeira foi o repositório de € 150 milénio na Justiça, uma vez que “atenuante de reparação de dano causado”. Esse moeda é entregue à vítima em caso de pena ou volta para o réu, se ele for absolvido.
Para esse pagamento, ele contou com a ajuda de Neymar e de sua família, já que o lateral recta não estava conseguindo acessar seus bens no Brasil.
A outra estratégia considera artigos do Código Penal espanhol que dizem que pode estar isento de responsabilidade criminal “quem, no momento da prática do violação, encontre-se em estado de completa embriaguez” e que, se houver essa “situação atenuante, aplicar-se-á a metade da pena prevista na lei para o violação”.
Alves passou aquela tarde e noite bebendo com três amigos em um restaurante. Sua mulher, Joana Sanz, também disse que ele bebeu muito. “Ele chegou em lar muito bêbado, cheirando a álcool. Ele bateu no armário e caiu na leito”, afirmou ela em prova.
Os amigos, por sua vez, disseram que no restaurante haviam bebido pelo menos quatro garrafas de vinho e uma de uísque. Mais tarde, tomaram gim tônica. E na boate, para onde foram Alves e o companheiro Bruno Brasil, pediram uma garrafa magnum (1,5 litro) de champanhe.
Essa foi a quinta versão de Alves para o ocorrência. Antes de expor que estava embriagado, o brasílio havia afirmado que não conhecia a mulher. Depois, que entrou no banheiro com ela, mas zero aconteceu. Posteriormente, afirmou à Justiça que houve sexo vocal. Na sequência, declarou que houve penetração, mas com consentimento.
O violação aconteceu posteriormente o brasílio convocar três jovens à superfície vip da discoteca Sutton. Pouco depois, Alves foi ao banheiro do encurralado, no que foi seguido pela jovem. Em seu prova, em 5 de fevereiro deste ano, ela afirmou que pensava se tratar deu fumódromo.
A mulher afirmou que Daniel a obrigou a fazer sexo vocal, deu tapas em seu rosto e a chamou de “minha putinha”. Depois, disse que ele, sentado no assento, a virou de costas e a puxou para grave, completando a penetração. Ela afirmou também que Alves ejaculou dentro dela.
O julgamento aconteceu entre os dias 5 e 7 de fevereiro, na Audiência de Barcelona, um palácio da Justiça no meio da capital catalã.
A amiga que acompanhava a jovem afirmou, em pensamento, que “na superfície vip estava esse varão [Alves] de pé. Ele teve uma atitude nojenta, colocou a mão nas minhas costas e quase tocou na minha bunda. Minha amiga disse ‘ele tocou minha vagina’.”
Em seguida, a jovem lhe avisou “que precisavam ir embora”. “Ela me disse: ‘Ele ejaculou dentro, me machucou muito’. Eu a conheço desde os três anos e nunca a vi chorar daquele jeito. Nós três choramos, eu não sabia uma vez que reagir naquele momento”, afirmou ela.
Em seu prova, realizado no último dia do julgamento, Daniel Alves sustentou, que fez sexo consensual com a jovem. Segundo ele, a mulher o seguiu deliberadamente ao banheiro da boate Sutton, em Barcelona, posteriormente sugestão dele.
“Estávamos dançando, interagindo. Ela começou a dançar mais perto de mim, esfregando suas partes nas minhas. Ela colocou a mão para trás e começou a tocar minhas partes. Eu não tive que obstinar para que ela fosse ao banheiro.”
“Ela se ajoelhou na minha frente e começou a me fazer sexo vocal. Depois, sentou na frente das minhas pernas. Quando fui ejacular, ejaculei fora. Em nenhum momento ela me disse que não queria zero. Eu não dei um tapa nela nem a joguei no pavimento. Não sou um varão violento”, declarou. A polícia recolheu DNA harmonizável ao do brasílio no lugar.
Durante todo o processo, os vários pedidos de liberdade feitos pela resguardo foram acompanhados de declarações da querela, preocupados que o jogador fugisse para o Brasil.
O brasílio foi recluso na manhã de 20 de janeiro de 2023, quando se apresentou em uma delegacia de Barcelona posteriormente ser convocado pela polícia para prestar esclarecimentos. Desde essa data, ele esteve encarcerado no meio penitenciário Brians 2, na região metropolitana da cidade, em uma cubículo com beliche, banheiro e ducha.