David Autor: Ia Pode Beneficiar A Classe Média 05/04/2024

David Autor: IA pode beneficiar a classe média – 05/04/2024 – Mercado

Tecnologia

David Responsável é um improvável otimista em relação à perceptibilidade sintético. O economista do trabalho do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) é mais espargido por seus estudos detalhados mostrando o quanto a tecnologia e o transacção erodiram os rendimentos de milhões de trabalhadores dos Estados Unidos ao longo dos anos.

Mas, desta vez, Responsável defende que a novidade vaga tecnológica —a IA generativa, que pode produzir imagens e vídeos hiper-realistas e imitar convincentemente vozes e textos humanos— pode virar essa tendência.

“Se usada corretamente, a IA pode ajudar a restaurar, no mercado de trabalho dos EUA, as vagas de nível médio e a classe média que foram esvaziadas pela automação e globalização”, escreveu Responsável em um item publicado na revista Noema em fevereiro.

A opinião de Responsável sobre a IA parece uma mudança impressionante para um perito de longa data sobre os efeitos da tecnologia no mercado de trabalho. Mas ele disse que os fatos e sua forma de pensar mudaram.

A IA moderna, disse, é uma tecnologia fundamentalmente dissemelhante, abrindo portas para novas possibilidades.

Segundo ele, a IA pode mudar a economia da tomada de decisões de cume risco para que mais pessoas possam assumir secção do trabalho que hoje é feito por especialistas caros, porquê médicos, advogados, engenheiros de software e professores universitários.

E, se mais pessoas, incluindo aquelas sem diploma universitário, puderem realizar trabalhos mais qualificados, elas deveriam receber mais, alçando mais trabalhadores para a classe média.

O pesquisador, que foi considerado pela revista The Economist “a voz acadêmica do trabalhador americano”, começou sua curso porquê desenvolvedor de software e líder de uma organização sem fins lucrativos de ensino em informática antes de mudar para a economia —e passar décadas examinando o impacto da tecnologia e da globalização nos trabalhadores e salários.

Responsável, 59, foi responsável de um estudo influente de 2003 que concluiu que 60% da mudança na demanda que favoreceu trabalhadores com diploma universitário ao longo das três décadas anteriores era atribuível à informatização. Pesquisas posteriores examinaram o papel da tecnologia na polarização salarial e no direcionamento do propagação de vagas de trabalho em serviços de salários baixos.

Outros economistas veem o tratado mais recente de Responsável porquê um treino de pensamento excitante, embora especulativo.

“Sou grande admiradora do trabalho de David Responsável, mas sua hipótese é somente um cenário provável”, disse Laura Tyson, professora da Haas School of Business da Universidade da Califórnia em Berkeley, que foi presidente do Recomendação de Consultores Econômicos durante o governo Clinton.

“Há um vasto consenso de que a IA trará benefícios de produtividade, mas porquê isso se traduz em salários e trabalho é muito incerto.”

Essa incerteza geralmente tende para o pessimismo. Não somente os profetas do apocalipse do Vale do Silício, mas economistas “mainstream” preveem que muitos empregos, desde operadores de call center até desenvolvedores de software, estão em risco.

Em um relatório do ano pretérito, o Goldman Sachs concluiu que a IA generativa poderia automatizar atividades equivalentes a 300 milhões de empregos em tempo integral globalmente.

No relatório mais recente de Responsável, que também foi publicado no National Bureau of Economic Research, ele desconsidera a verosimilhança de que a IA possa substituir completamente o julgamento humano.

Ele vê a demanda por serviços de saúde, softwares, ensino e consultoria jurídica porquê praticamente ilimitada, de modo que a redução de custos deve tornar esses campos mais acessíveis.

Não é “uma previsão, mas um argumento” para um caminho recíproco no horizonte, muito dissemelhante do apocalipse de empregos previsto por Elon Musk, entre outros, disse ele.

Até agora, disse Responsável, os computadores eram programados para seguir regras. Eles melhoravam, ficavam mais rápidos e mais baratos incansavelmente. E tarefas rotineiras, em um escritório ou uma fábrica, poderiam ser reduzidas a uma série de regras que foram cada vez mais automatizadas. Esses trabalhos eram tipicamente realizados por trabalhadores de capacitação média sem diploma universitário.

A IA, por outro lado, é treinada com vastas quantidades de dados —virtualmente todo o texto, imagens e código disponível na internet. Quando questionados, chatbots porquê o ChatGPT, da Open AI, e o Gemini, do Google, podem gerar relatórios e programas de computador ou responder perguntas.

“Ela não conhece regras”, disse Responsável. “Ela aprende absorvendo muitos e muitos exemplos. É completamente dissemelhante do que tínhamos na computação.”

Um ajudante de IA equipado com um arsenal de exemplos aprendidos pode oferecer “orientação” (na extensão da saúde: “você considerou nascente diagnóstico?”) e “retaguarda” (“não prescreva esses dois medicamentos juntos”), afirma.

Dessa forma, Responsável disse, a IA não se torna um facínora de empregos, mas uma “tecnologia complementar ao trabalhador”, que permite a alguém com menos experiência realizar trabalhos mais qualificados.

Estudos iniciais sobre IA generativa no lugar de trabalho apontam para esse potencial. Um projeto de pesquisa realizado por dois estudantes de pós-graduação do MIT, orientados por Responsável, atribuiu tarefas porquê grafar relatórios curtos ou comunicados de prelo a profissionais de escritório.

A IA aumentou a produtividade de todos os trabalhadores, mas os menos qualificados e experientes se beneficiaram mais. Pesquisas posteriores com trabalhadores de centrais de atendimento e programadores encontraram um padrão semelhante.

Mas mesmo que a IA proporcione os maiores ganhos de produtividade para trabalhadores menos experientes, isso não significa que eles colherão os benefícios de salários mais altos e melhores oportunidades de curso.

Isso também dependerá do comportamento corporativo, do poder de barganha dos trabalhadores e dos incentivos políticos.

Daron Acemoglu, economista do MIT e colaborador ocasional de Responsável, disse que a visão de seu colega é um caminho provável, mas não necessariamente o mais provável. Acemoglu disse que a história não está com os otimistas que acreditam que todos se beneficiarão.

“Já estivemos nessa posição antes com outras tecnologias, e isso não aconteceu”, disse ele.

Responsável reconhece os desafios. “Mas eu acredito que há valor em imaginar um resultado positivo, incentivar o debate e nos preparar para um horizonte melhor”, disse. “Essa tecnologia é uma utensílio, e cabe a nós sentenciar porquê usá-la.”

Folha

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