De Anora Pornô A Sesc Brutalista: As Perguntas Bizarras Sobre

De Anora pornô a Sesc Brutalista: as perguntas bizarras sobre o Oscar devidamente respondidas…

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‘Anora’ é quase um filme erótico? ‘O Brutalista’ gasta 3 horas e meia para falar da construção de um Sesc? Veja respostas para essas e outras questões feitas nas redes sociais. Mikey Madison em ‘Anora’
Divulgação/Universal Pictures
Quem perambula pelas redes sociais ou pelo espaço de comentários de sites já deve ter esbarrado com algumas das ideias expostas aquém.
“Anora”, predilecto ao Oscar de Melhor Filme, seria um filme erótico ou até pornô que zero teria a ver com Oscar. “Conclave” teria a mesma pegada fofoqueira de um “Meninas Malvadas”. Há também quem diga que “O Brutalista” gasta mais de 3 horas e meia para narrar a construção de um Sesc, em referência aos espaços multiuso espalhados pelo Brasil.
📺 A TV Orbe vai transmitir o Oscar e você pode escoltar ao vivo pelo g1. “Ainda estou cá”, o primeiro filme original Globoplay, concorre nas categorias de melhor filme, melhor filme internacional e melhor atriz (Fernanda Torres).
VEJA RESPOSTAS PARA PERGUNTAS BIZARRAS DO OSCAR:
‘Anora’ é quase um filme pornô?
O ganhador da Palma de Ouro no Festival de Cannes começa porquê uma magnífico e muito carismática comédia romântica com toques eróticos sobre uma stripper (Mikey Madison) que conhece e se moradia com um jovem herdeiro russo (Mark Eidelshtein). Portanto, evidente, há cenas de sexo e outras com sensualidade, mas zero que justifique comentários de que seja “quase um filme pornô”, frase encontrada em redes sociais escrita por detratores do longa.
“Anora” não vagar para se desdobrar em novas camadas. É, ao mesmo tempo, uma história baladeira com drogas e sexo; um romance fofinho “good vibes”; e uma farsa hilária e caótica com toques de sátira social cínica. Supra de tudo, o filme dirigido e roteirizado pelo americano Sean Baker é um filme em que tudo parece real.
O diretor de 54 anos é sabido por recontar histórias sobre grupos marginalizados porquê imigrantes chineses de um restaurante (“Take Out”); crianças que vivem em móteis precários no entorno da Disney (“Projeto Flórida”) e garotas de programa trans (“Tangerina”). Falando de “Anora”, o consenso é o de que o filme reflete com fidelidade o trabalho sexual de mulheres.
‘O Brutalista’ é tipo sobre erigir um Sesc?
Adrien Brody em cena de ‘O brutalista’
Divulgação
Mais do que um dos favoritos ao Oscar 2025 com dez indicações, “O brutalista” é um estudo sobre a resiliência humana, uma parábola sobre a delicada relação entre artistas e patrocinadores e é, também, um filme longo. Muito longo.
Nas redes sociais, muita gente correu para fazer piadas porquê: “Precisava mesmo de 3 horas e 35 minutos para um filme sobre a construção de um Sesc?” A teoria do protagonista é erigir um multíplice multiuso para a população.
Brady Corbet, diretor de 36 anos, não se importa. O americano lutou por sete anos para realizar o projeto da forma porquê imaginava quando o escreveu com sua mulher, a atriz e diretora norueguesa Mona Fastvold.
“Às vezes mais é mais. A verdade é que essa história se passa em 35 anos, tem muitos personagens. Ela exclusivamente leva o tempo que precisa. Qual é uma duração mais plausível?”, disse Corbet em entrevista ao g1.
Emilia Pérez é uma romance mexicana ruim?
Karla Sofía Gascó e Zoe Saldana em cena de ‘Emilia Pérez’
Divulgação
O maior rival de “Ainda Estou Cá” na categoria Filme Internacional foi de queridinho da sátira a filme mais zoado do ano. Ainda perdeu prestígio com as polêmicas de sua atriz protagonista Karla Gascón.
O filme é um drama músico propositalmente exagerado, com narrativa e atuações que podem, sim, fazer lembrar as famosas novelas mexicanas. Nas redes sociais, trechos dos números musicais de “Emilia Pérez” têm sido zoados por brasileiros na torcida pelo longa estrelado por Fernanda Torres e por fãs de “Wicked”, o outro músico desta temporada de premiações. São cenas que, de traje, geram controvérsia, mas fazem mais sentido no contexto do roteiro.
Só que as críticas não param por aí. Há textos mais sérios que questionam porquê a sociedade mexicana e a vida de uma mulher trans são retratadas. Desde que foi premiado no Festival de Cannes, em maio pretérito, o longa vem dividindo opiniões (existem os que amam e os que odeiam). E levando prêmios, porquê quatro Globos de Ouro.
‘Conclave’ é ‘Meninas Malvadas’ com padres?
Filme Conclave despertou interesse do público sobre cardeais nomeados em sigilo pelo papa
Divulgação
A partir do livro “Conclave” — publicado por Robert Harris em 2016 —, o longa começa logo depois a morte do Papa (Bruno Novelli), devido a uma grave doença. Por motivo disso, o Cardeal Lawrence (Ralph Fiennes, pela terceira vez indicado ao Oscar) é o escolhido para coordenar o conclave, cerimônia que reúne outros cardeais para seleccionar o novo sumo pontífice.
À medida que a eleição avança, Lawrence começa a mourejar com questões problemáticas envolvendo os candidatos, o que torna o ritual ainda mais complicado do que ele esperava. Para piorar, o cardeal descobre um sigilo impactante, capaz de mudar toda a Igreja Católica de forma irremediável. o diretor nunca parece perder tempo com elementos desnecessários que poderiam dar voltas na trama.
O diretor Edward Berger (“Zero de Novo no Front”) mantém tudo no tempo e ritmo corretos, com reviravoltas e fofocas que fazem lembrar filmes porquê “Meninas Malvadas”. Pode ser um excesso, mas faz sentido.

Fonte G1

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