Decisão sobre horário de verão será na terça-feira, diz ministro

O Ministério de Minas e Pujança vai deliberar na terça-feira (15) sobre adoção do horário de verão no Brasil ainda oriente ano. O ministro Alexandre Silveira vai se reunir com a equipe técnica no prédio da pasta em Brasília para definir a questão. Diante da urgência da decisão, Silveira reduziu em uma semana o período de férias e retornará ao trabalho na próxima segunda-feira (14). “O resumo da ópera é que se houver risco energético, não interessa outro tema a não ser fazer o horário de verão”, afirmou Silveira nesta sexta-feira (11), em Roma, em seguida participar porquê palestrante do último tela II Fórum Internacional Esfera.

“Se não houver risco energético, aí é um custo-benefício que terei a tranquilidade, a serenidade e a coragem de deliberar em prol do Brasil e em prol do Brasil nem sempre quer expressar que vai forrar meio por cento, um por cento na conta de virilidade, porque qual impacto nos outros setores? Isso tem que ser um estabilidade. Ainda muito que a política de diálogo voltou. Com essa política a gente tem tranquilidade e com muita profundidade chegar a um momento em que a gente possa mostrar com transparência qual o melhor caminho a seguir”, acrescentou o ministro, ressaltando que “não tem porquê não ser esta semana, porque não daria tempo de aproveitar a melhor janela que é novembro, se não for tomada a decisão, esta semana”.

De tratado com Silveira, a reunião foi marcada para terça-feira por pretexto da “imprescindibilidade de ser agora” e, para isso, é preciso que seja de subitâneo para permitir que os setores que serão impactados se preparem, embora, segundo ele, o desvelo que teve de conversar com os setores muito importantes para que se planejam.

“Se tem alguma coisa que não se pode perfurar em uma política pública com essa dimensão, é a questão da previsibilidade. A relevância maior do horário de verão e tem muita relevância é entre 15 de outubro e 30 de novembro. Até 15 de dezembro tem uma relevância vigorosa, não que ele não tenha depois, mas vai diminuindo a curva da relevância dele”, disse.

Silveira destacou que o horário de verão é uma política pública aplicada mundialmente e não deve ser tratado porquê uma questão ideológica. “Primeiro quero registrar que o horário de verão é uma política pública que não é vernáculo. É implementada em vários países e em peculiar em países desenvolvidos. É uma política pública que não deve ser tratada porquê uma questão ideológica e ela foi tratada pelo governo anterior assim, simplesmente extirpando ela em 2019”, observou.

Crise hídrica

O ministro acrescentou que as usinas hídricas e hidrelétricas, quando não são, porquê é o caso de Belo Monte, localizada no Rio Xingu, no Pará, que não conseguiu licenciamento para fazê-la com reservatório, elas dependem naturalmente das questões pluviométricas. Os números indicam que a crise hídrica atual é grave.

“O Cemaden [Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais] apurou que desde 1950, quando ele mede a questão pluviométrica no Brasil, nós vivemos a pior crise hídrica dos últimos 73 anos, o que nos levou, se nós não tivéssemos feito medidas preventivas, porquê diminuir a vazão de Jupiá e Porto Primavera, corajosas que tomamos durante o ano, preservando 11% de chuva rebuçado nos nossos reservatórios, hoje nós teríamos problema energético no Brasil. Não temos, temos tranquilidade para oriente período, mas temos que nos lastrar entre segurança e modicidade tarifária e temos que preparar também o planejamento para 2026”, comentou.

Eleição

O ministro Alexandre Silveira disse ainda que, caso seja adotado pelo governo, o horário de verão não vai impactar o segundo vez da eleição, marcado para o dia 27 deste mês. “Se ele for decretado, não pega a eleição, porque tem que ter no mínimo 20 dias para que setores extremamente importantes se planejem, porquê o setor alheado por pretexto das conexões internacionais e outros setores também porquê segurança pública”.

Ele que tudo está sendo analisado com todo o desvelo e serenidade. “Imagine a responsabilidade de uma decisão porquê essa de um ministro de estado. Se ele o faz sem premência está naturalmente tomando uma medida que tem transversalidade e tem dispêndio em alguns setores da economia, apesar de que para outros é profícuo, mas em alguns da economia muito contundentes. Se ele não faz, e dá um problema, a responsabilidade é do ministro. Um problema energético não é um problema é um problemaço”, explicou sobre a dificuldade da decisão.

O ministro lembrou que o presidente Lula já disse em entrevista que essa decisão não é política e delegou a transporte dela ao seu ministro de estado. “O farei, com a coragem de quem tem que deliberar. O farei muito fundeado em bases técnicas e em sensibilidade política e social, para que a gente defendendo, porquê eu defendo o horário de verão porquê política pública, só use mão dessa política pública se ela for imprescindível para confirmar virilidade para o Brasil e diminuir os custos que não impactem mais negativamente e faça economia para o consumidor”, completou.

ONS

Em reunião ordinária de outubro do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) na quarta-feira (9), o Operador Vernáculo do Sistema Elétrico (ONS) apresentou as projeções para o período de outubro de 2024 a março de 2025.

Os números apontam incertezas com relação ao início e condições do período úmido, ainda que alguns modelos indicarem maior nível de precipitação a partir da segunda quinzena deste mês. “Com a estiagem severa dos últimos meses, as próximas chuvas precisam, num primeiro momento, permitir que o solo recupere sua umidade para que, posteriormente, seja observada a elevação dos níveis das vazões”, informou a ONS em nota.

Conforme os dados dos dois cenários dos estudos prospectivos, as projeções de Pujança Procedente Afluente no Sistema Interligado Vernáculo (SIN) no horizonte de outubro/24 a março/25 se mostram inferior da Média de Longo Termo (MLT). “As projeções de Pujança Armazenada (EAR) indicam que o subsistema Sudeste/Meio-Oeste alcançaria ao final de março de 2025, no cenário superior, 13,8 p.p. supra do armazenamento verificado em março de 2024. No cenário subalterno, esta projeção seria de 23,4 p.p inferior na presença de o verificado”, acrescentou o Operador.

“No limitado prazo, a estudo da EAR mostra a ininterrupção da redução dos níveis dos reservatórios nos próximos três meses, com a recuperação dos volumes estimada para ocorrer a partir de janeiro de 2025”, afirmou na nota. No entendimento do ONS, o principal duelo identificado pelo órgão até dezembro é o atendimento da ponta de fardo, horário em que a demanda atinge seu ponto supremo, que geralmente acontece entre 18h e 20h.

“As projeções indicadas pelos estudos prospectivos são utilizadas para concordar tomadas de decisões pelo colegiado do CMSE quanto à premência da adoção ou permanência de medidas operacionais preventivas com vistas a aumentar a segurança do SIN. O Operador segue acompanhando a situação e os resultados das iniciativas implementadas com o intuito de confirmar o atendimento à demanda de fardo do SIN”, informou.