A Resguardo Social do Município do Rio de Janeiro interditou por tempo indeterminado a região do multíplice mercantil da Uruguaiana, divulgado uma vez que Camelódromo, no meio da capital fluminense, onde neste domingo (12) começou, por volta das 10h, um incêndio que atingiu secção dos boxes. As chamas se concentraram em lojas próximas ao intercepção da Rua dos Andradas com a Rua Senhor dos Passos, perto da ingresso da estação do Metrô. Não houve registro de vítimas.
De congraçamento com o Meio de Operações do Rio (COR), a decisão foi em decorrência do incêndio de grande proporção atingir uma superfície aproximada de 30×40 metros do mercado localizado no Meio do Rio. “O multíplice mercantil foi solitário com fita e equipes da Subprefeitura do Meio e do Meio Histórico e Coordenadoria de Licenciamento e Fiscalização foram acionados para tomarem as providências cabíveis”, indicou em nota.
Nesta segunda-feira, os bombeiros ainda foram para o lugar e encerraram os trabalhos às 13h20. “Já não tem risco de incêndio. A gente passou a madrugada inteira realizando a previsão cá, monitorando alguns focos jogando mais chuva, fazendo o rescaldo que nesses incêndios é normal, a gente leva muitas horas nesse processo pós incêndio e, agora, a gente está deixando o lugar e a segurança do lugar a missão da domínio municipal,” disse à Escritório Brasil, o porta-voz do Corpo de Bombeiros, Major Fábio Contreiras.
O major destacou que bombeiros da Coordenadoria de Drones utilizaram esses equipamentos para identificar os locais de calor e focos do incêndio, o que favoreceu muito a facilidade do combate.
Causas
Conforme explicou, pelo que foi encontrado pelos bombeiros não é verosímil determinar o que teria provocado o queimada no lugar. “As nossas equipes chegaram cá ontem por volta das 10h10 da manhã, já encontraram alguns focos de incêndio distribuídos, portanto não teve um incêndio no seu início. Esse é um trabalho que a gente aguarda. Ontem mesmo a Polícia Social já esteve cá com a gente e iniciou o trabalho de investigação, apuração e investigação, que deve ser concluído nos próximos dias. Levante trabalho está agora realmente direcionado para a Polícia Social.
No incêndio, as chamas se concentraram em lojas próximas ao intercepção da Rua dos Andradas com a Rua Senhor dos Passos, perto da ingresso da estação do Metrô. A superfície foi cercada pela Resguardo Social do Município para impedir a passagem de pessoas e além da Polícia Militar, agentes da Guarda Municipal estão na superfície do multíplice mercantil para concordar o isolamento.
“[O cerco] Está atingindo uma superfície superior à queimada, uma superfície além, porque a gente sabe que o incêndio em si e a fumaça pode também atingir outras regiões e transportar calor. Basicamente quase todo o mercado popular cá, não é totalidade, em algumas áreas a população tem aproximação próximo, mas a grande secção do mercado foi solitário por segurança e por prevenção. Provavelmente no dia de hoje vai possuir avaliações por secção do corpo técnico de engenharia da prefeitura e a partir dali, vão aumentar ou reduzir esta interdição”, adiantou o porta-voz.
“Os lojistas, obviamente, querem acessar o lugar, mas estão colaborando e entendendo a premência que a gente tem de prometer a segurança, principalmente, para eles poderem retornar o trabalho deles do dia a dia”, observou o major.
Ainda de congraçamento com o Corpo de Bombeiros, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) “está cônscio da situação e possui um processo ordeiro sobre o caso”. O porta-voz dos Bombeiros, major Fábio Contreiras, disse que além dos 10 quartéis com 60 militares, logo nos primeiros combates ao queimada, o trabalho contou com a participação de equipes da coordenadoria de drones, que ajudaram a mapear as partes mais quentes, onde era necessário um combate mais elaborado. Foram ainda para o lugar diversas unidades com suprimento de chuva. “Para que não faltasse chuva em nenhum momento. Posteriormente a chegada das equipes, em torno de 15 a 20 minutos, a gente já tinha o incêndio controlado e rodeado”, contou.
Investigações
A Polícia Social informou que as causas do incêndio estão sendo investigadas. Inicialmente o caso foi registrado na 4ª DP (Presidente Vargas), mas por pretexto da perímetro do incêndio, foi guiado para a 1ª DP (Terreiro Mauá) que agora está avante das investigações. “O caso é investigado pela 1ª DP (Terreiro Mauá). A perícia foi realizada no lugar e diligências estão em curso para esclarecer as causas do incêndio”, apontou.
Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Militar, policiais militares do 5º BPM continuam no entorno do multíplice mercantil, onde ontem deram base ao combate dos bombeiros. Os agentes isolaram a superfície para que a perícia fosse realizada.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, que foi ao lugar neste domingo e lembrou que essa não foi a primeira vez que o lugar foi atingido por um incêndio.” No meu outro governo teve um incêndio cá. Não dá para expressar de quem é a responsabilidade. Acho que agora surge cá uma oportunidade para a gente fazer uma coisa mais definitiva e de mais qualidade”, indicou em entrevista no lugar do incêndio.
O prefeito se comprometeu com uma ajuda aos lojistas que tiveram prejuízo. “Já avisei aos comerciantes que infelizmente já perderam as suas coisas e seus comércios que a gente vai ajudar. Vamos reconstruir e fazer tudo recta. Todo mundo pode permanecer tranquilo que a gente vai reconstruir, mas espero poder fazer isso de uma maneira mais organizada, com uma estrutura melhor. Acho que em um belo exemplo na cidade do Rio, é o mercadão de Madureira. Pegou queimada, era uma coisa meio bagunçada assim, foi totalmente renovado e passou a ser um shopping com muita qualidade, ali em Madureira”, completou.