Defesa De Ex Marido De Galerista Morto Aponta Homofobia 16/02/2024

Defesa de ex-marido de galerista morto aponta homofobia – 16/02/2024 – Ilustrada

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O escritório de advocacia brasílico que assumiu a resguardo de Daniel Sikkema, 53, que teve a prisão decretada pela Justiça brasileira por suspeita de ser o mandante do homicídio do galerista Brent Sikkema, 75, afirma que a investigação “reflete, lamentavelmente, os preconceitos estruturais ainda persistentes em nossa sociedade, principalmente contra membros da comunidade LGBTQIA+”.

A enunciação de suposto preconceito consta na nota da advogada Fabiana Marques, que assumiu a resguardo de Daniel depois o cubano Alejandro Prevez, 30, suspeito de mata Brent a facadas, tê-lo indigitado porquê mandante do transgressão.

A defensora afirma, ainda, que a polícia não foi isenta devido a esse suposto preconceito. “A natureza do transgressão, marcada por indícios de passionalidade, demanda uma investigação meticulosa e isenta, que considere todas as possíveis vertentes sem recorrer a estigmatizações prejudiciais”.

Ainda de tratado com a resguardo, Daniel não teria sido chamado formalmente para depor. ” A falta de tal convocação sublinha uma preocupante falta de procedimento padrão, considerando a seriedade das acusações veiculadas”, diz a advogada.

Procurado, o titular da Delegacia de Homicídios, Alexandre Herdy, afirmou que “as razões que levaram ao indiciamento de Daniel Sikkema foram expostas no relatório final de sindicância”.

“O indiciamento ocorreu a partir da reunião de dados objetivos, com base em diligências desenvolvidas pela Delegacia de Homicídios da Capital”, diz Herdy, “que serviram porquê base para a denúncia do Ministério Público e para a decretação da Prisão preventiva de Daniel Sikkema e Alejandro Triana Prevez”.

Daniel, cubano naturalizado americano, é ex-marido de Brent e teve a prisão decretada no Brasil. Os Estados Unidos ainda analisam o pedido de prisão.

Brent era fundador da Sikkema Jenkins & Co, galeria de arte contemporânea em Novidade York. O lugar exibe obras de artistas porquê Jeffrey Gibson, Yashua Klos, Jorge Queiroz e do brasílico Vik Muniz.

No processo há dois contatos realizados pela polícia por intermédio de email a Daniel para comparecer à delegacia. Em resposta, Daniel afirma que passa por luto e que não tem previsão de viagem ao Brasil.

A advogada declarou também que seu cliente passa por luto e, “apesar da proximidade e do relacionamento tanto profissional quanto pessoal entre Brent Sikkema e quem lhe tirou a vida, não há fundamentos legais que justifiquem as suspeitas lançadas sobre o Sr. Sikkema”. O principal suspeito do transgressão, Prevez, teria trabalhado porquê segurança do parelha em Cuba, quando eles eram casados.

COMO FOI O CRIME E QUAIS SÃO AS PROVAS

Brent foi morto na madrugada do dia 14 de janeiro com 18 facadas dentro do sobrado em que passava férias no Rio de Janeiro, no Jardim Botânico, zona sul do Rio. O principal suspeito do transgressão, Alejandro Prevez, 30, recluso quatro dias depois o transgressão, afirmou em testemunho que cometeu o homicídio por encomenda de Daniel, que foi casado com a vítima por tapume de 15 anos.

Daniel teria prometido o pagamento de US$ 200 milénio —tapume de R$ 1 milhão— pelo homicídio de Brent, diz Prevez. Uma vez que provas técnicas do envolvimento de Daniel, a polícia apresentou endereços de IP e o número do celular que mantiveram conversas com Prevez durante o período, incluindo tentativas de informação depois o transgressão. Tanto o IP quanto o celular teriam relação com Daniel, segundo relatório obtido pela Folha.

A polícia também tem porquê provas os comprovantes das empresas que enviaram dos Estados Unidos ao Brasil remessas de quantia e reprodução da chave do sobrado onde a vítima residia no Rio. Com a chave, Prevez entrou três vezes na mansão de Brent —a primeira para reconhecer o lugar e ver rotas de fuga; a segunda para uma tentativa, falta; e a terceira em que cometeu o transgressão.

Na tentativa em que falhou, Prevez disse que o transgressão só não ocorreu porque o quarto da vítima estava trancado. Nessa ocasião, o cubano enviou para Daniel uma selfie, sorrindo, e pedindo instruções de porquê proceder.

Ou por outra, o telefone que Prevez afirmou ter mantido contato com Daniel foi utilizado para fazer ameaças contra uma prima de Daniel, que reside em Cuba. Essa familiar, que recebeu ameaças, morava em uma mansão que fora comprada por Brent em Cuba, dada a Daniel enquanto ambos eram casados.

Uma vez que americanos, no entanto, não podem ter residência cubana, Daniel teria posto a mansão em nome dessa prima. Mas a familiar estaria exigindo quantia para se mudar do lugar, o que teria feito Daniel, segundo a polícia e testemunho de Prevez, a realizar ameaças.

Folha

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