Expansão lançada nesta segunda-feira (7) melhora o ótimo RPG de ação com novidade classe versátil e mudanças radicais na progressão do jogo e do personagem. A primeira expansão de “Diablo 4”, “Vessel of Hatred”, melhora o que já era um dos melhores games de 2023 com uma novidade classe versátil e divertida e uma mudança radical na progressão do jogo, que procura atender às maiores reclamações da comunidade.
A DLC fica disponível para os compradores a partir desta segunda-feira (7), às 20h (junto da sexta temporada). Os jogadores da versão base também são afetados pelas transformações, mas não podem acessar os novos conteúdos.
Não gerar um natispírito próprio, a raça de guerreiros que mistura artes marciais com espíritos animais, é uma grande perda, é simples. Assim uma vez que permanecer de fora de algumas das novidades que enriquecem o endgame (o jogo pós-campanha, uma vez que chamam os jovens).
Mas a mudança profunda – que afeta o sistema de evolução, a raridade de itens, as atividades (uma vez que Masmorras do Pesadelo) e suas recompensas – já é mais do que suficiente.
Junto das melhorias de qualidade de vida, uma vez que a organização mais inteligente do inventário, certamente deve atrair novos jogadores e tentar aqueles que cansaram da repetição posteriormente as primeiras temporadas.
Evidente, no melhor estilo “Diablo 4”, as modificações praticamente não são explicadas, o que pode – e deve – confundir bastante os veteranos.
Assista ao trailer de ‘Diablo 4: Vessel of Hatred’
Mudanças para todos
“Diablo 4” já era um ótimo RPG de ação, que misturava o gênero com combates frenéticos a hordas de demônios incessantes e aspectos de grandes games multiplayer, com um mundo lhano online, masmorras, e vendas de itens cosméticos e passes de temporada.
Com foco pronunciado no endgame, os desenvolvedores mostram que aprenderam com as mudanças constantes das últimas temporadas para introduzir a transformação mais profunda no sistema de jogo com a expansão.
Dessa forma, a evolução de níveis de experiência e da dificuldade – por mais que confundam a princípio quem está habituado com o padrão original – passa a fazer mais sentido e, mais importante, deve ter uma sobrevida maior.
Sem entrar em detalhes, a Blizzard aumentou os pontos de experiência e de primazia dos jogadores e transformou os três mundos com diferentes dificuldades em oito níveis distintos. O sistema fica menos orgânico dentro da mitologia, mas também ganha mais longevidade.
O natispírito pode invocar o veneno da centopeia em ‘Diablo 4: Vessel of Hatred’
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Ou por outra, as recompensas são readequadas aos desafios. Fossos, mapas com tempo que exigiam velocidade e desembaraço, passam a oferecer melhorias dos glifos.
Já as Masmorras do Pesadelo, que eram corridas pelos jogadores, agora premiam a exploração com materiais de melhoria de itens em todos os seus monstros.
A campanha
A campanha de “Vessel of Hatred” continua a trama onde “Diablo 4” parou. Nela, a jovem companheira do protagonista procura uma prisão definitiva para um dos grandes líderes do inferno, contido em uma pedra mágica.
O objetivo do jogador é encontrá-la no novo território oferecido pela expansão, uma floresta escondida enxurrada de criaturas desconhecidas, para ajudá-la a sofrear a influência sinistra do Senhor do Ódio.
A história em si traz uma ração bem-vinda de cor e natureza à sisudez exagerada do game base, com personagens interessantes e um foco refrescante na amizade entre os protagonistas.
Infelizmente, sua peroração incompleta deve frustrar quem esperava um grande confronto final e serve mais uma vez que uma introdução de luxo ao que deve ser o próximo ano de conteúdos de “Diablo 4”.
O natispírito pode invocar a desembaraço da águia em ‘Diablo 4: Vessel of Hatred’
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A teoria apresentada em si não é das piores, mas diminuiu bastante o poder da campanha em si – em privativo em confrontação ao enredo grandioso da guerra entre o arcanjo Inarius e a demônia Lilith.
Novidade classe e desafios
Os natispíritos são de longe a melhor novidade da expansão. É difícil de esgrimir que a novidade classe justifica sozinha o investimento de no mínimo R$ 180, mas ela expande consideravelmente o leque de opções para a geração de personagens.
Com uma mitologia ligada aos seres da floresta, esses guerreiros adotam golpes inspirados em quatro espíritos – o gorila (resguardo), a águia (desembaraço), o onça (agressividade) e a centopeia (veneno) – que alteram consideravelmente seu estilo de luta.
A princípio, o foco em um deles já é praticamente uma classe em si só, mas a combinação entre dois ou mais oferece uma liberdade que as outras cinco classes base estão longe de entender.
Além da novidade região do planta, “Vessel of Hatred” também apresenta dois tipos de desafios que expandem a variedade do endgame. Um focado em desafios que aumentam tempo sumo e as recompensas.
O natispírito pode invocar a força do gorila em ‘Diablo 4: Vessel of Hatred’
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O outro, um grande planta multiplayer que exige um pouco de coordenação – e que infelizmente o g1 não conseguiu acessar durante os testes por pretexto do óbvio número plebeu de jogadores em universal no servidor.
A expansão também traz de volta a possibilidade de escolher companheiros controlados pelo jogo entre quatro guerreiros com personalidades e estilos muito distintos – e missões divertidas para recrutamento.
É verosímil torcer o nariz para a soma, mas em pouco tempo cada um deles prova ser valioso nas batalhas e um respiro bem-vindo no caos terrível do Santuário.
“Vessel of Hatred” não procura revolucionar “Diablo 4”, mas entende que o caminho a ser percorrido deve ser manente e refletir os anseios da comunidade.
Se o horizonte do game seguir seu exemplo, a guerra contra o Senhor do Ódio e seus demônios será árdua, será longa, e será muito divertida.
Cartela resenha sátira g1
g1
O natispírito pode invocar a agressividade do onça em ‘Diablo 4: Vessel of Hatred’
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Fonte G1
