Diddy: julgamento do rapper começa com seleção do júri

Diddy: Julgamento do rapper começa com seleção do júri – 05/05/2025 – Ilustrada

Celebridades Cultura

Comandar a vida de Sean “Diddy” Combs há muito tempo envolve um grande séquito de funcionários, incluindo seguranças, assistentes pessoais, equipes domésticas e supervisores de cume escalão.

No julgamento do magnata da música sobre acusações de conspiração para roubo e tráfico sexual, o júri será confrontado com a questão de se Combs liderava um típico séquito de celebridades ou, porquê os promotores argumentarão, uma empresa criminosa responsável por facilitar anos de exploração sexual e outros crimes.

A seleção desse júri começa na segunda-feira (5), enquanto promotores e advogados de resguardo trabalham para escolher um quadro de 12 membros para um caso abrangente que colocará grande segmento da vida de Combs em julgamento e focará mormente o comportamento de seus funcionários ao longo de duas décadas.

O governo afirma que funcionários preparavam quartos de hotel, obtinham drogas e organizavam a presença de michês antes do que os promotores descreveram porquê “maratonas sexuais coercitivas regadas a drogas”. Eles pagavam mulheres para mantê-las sob controle financeiro de Combs, dizem os investigadores, e quando Combs se tornava violento, eles administravam as consequências.

“Eles facilitavam o acobertamento dessas agressões”, escreveram os promotores sobre os funcionários de Combs em documentos judiciais, “ajudando o réu a subornar testemunhas, providenciando tratamento para as vítimas, escondendo as vítimas do público até que seus ferimentos cicatrizassem e contatando as vítimas posteriormente as agressões do réu.”

Em documentos judiciais, os promotores delinearam um padrão de crimes desde 2004, incluindo incêndio criminoso, sequestro, trabalho forçado, suborno, obstrução da justiça e violações relacionadas a drogas. Durante o que se espera ser murado de dois meses de depoimentos, a delação buscará mostrar que membros da equipe de Combs ajudaram a facilitar esses crimes, muito porquê a exploração sexual de mulheres por Combs.

O papel dos associados de Combs é muito importante porque, ao acusá-lo de reger uma empresa criminosa, o governo, sob a lei federalista de roubo, conseguiu acusá-lo de crimes para os quais o prazo de receita já expirou há muito tempo. Se réprobo porquê dirigente de uma organização criminosa, Combs pode enfrentar uma sentença de possivelmente prisão perpétua.

Espera-se que pelo menos um ex-funcionário de Combs testemunhe contra ele, segundo os promotores. Uma lista de testemunhas para o caso não foi divulgada publicamente, embora os promotores tenham afirmado em um documento que pretendem apresentar “declarações” do que descreveram porquê uma variedade de ex-funcionários, e espera-se que o júri veja mensagens de texto e ouça gravações de voz que os promotores argumentarão que ajudam a provar uma conspiração criminosa.

Combs, sabido porquê Diddy e Puff Daddy, se declara puro de todas as acusações. Seus advogados afirmaram que as relações sexuais no núcleo do caso do governo foi inteiramente consensual. E eles se opuseram ao largo escopo da delação, dizendo que o governo usou a lei federalista de roubo para essencialmente interpretar toda a vida adulta de Combs porquê uma empresa criminosa.

“Tudo o que o governo realmente procura fazer é mostrar que o sr. Combs é uma pessoa violenta, perigosa e desviante que merece ser presa, independentemente de poder realmente provar os elementos um tanto técnicos das ofensas acusadas além de uma incerteza razoável”, escreveu a resguardo em documentos judiciais.

A principal lei federalista de roubo que sustenta o caso, chamada Lei de Organizações Influenciadas por Roubo e Depravação foi aprovada pelo Congresso em 1970 com o objetivo de combater a máfia.

Mas nas décadas seguintes, seu escopo de alvos cresceu.

As leis de roubo têm sido usadas para processar executivos de Wall Street e da indústria farmacêutica, membros de gangues de rua, rappers e o mentor de um esquema de fraude em admissões universitárias.

Na esteira do movimento MeToo, elas têm sido usadas para processar uma série de homens de cume perfil acusados de doesto sexual, incluindo o cantor R. Kelly e Keith Raniere, o líder do sábio sexual Nxivm.

Uma vantagem em conduzir um caso de roubo é que permite aos promotores apresentar uma narrativa abrangente que inclui acusações sobre os delitos de um réu que remontam a décadas.

No caso de Combs, isso inclui alegações de que em 2011 ele executou um esquema para invadir a moradia de um rival e depois seus “co-conspiradores” incendiaram o sege do rival semanas depois com um coquetel molotov, muito porquê acusações de que ele pendurou uma mulher de uma sacada depois que ela testemunhou seu doesto.

“Eles podem tentar incluir todo o seu mau comportamento ao longo de décadas e alegar que faz segmento da conspiração acusada”, disse Marc Fernich, um jurisperito que há muito defende pessoas acusadas em casos de roubo.

É mais geral, dizem especialistas jurídicos, que processos de roubo visem múltiplos réus. No caso contra Raniere, por exemplo, três mulheres associadas ao seu sábio se declararam culpadas de conspiração para roubo antes de seu julgamento.

Mas houve outros casos de roubo movidos contra um único réu, incluindo o processo contra Kelly.

Ele foi considerado culpado em 2021 por servir porquê líder de um esquema de décadas para recrutar mulheres e meninas menores de idade para sexo.

O governo argumentou que os funcionários de Kelly eram fundamentais para esse esquema: eles entregavam seu número de telefone para garotas em shows, organizavam suas viagens para vê-lo e montavam guarda quando o cantor as confinava porquê punição.

Alguns dos funcionários de Kelly enfrentaram acusações criminais fora do escopo daquele julgamento, mas nenhum foi indiciado de roubo.

“Ter essa segunda, terceira ou quarta pessoa na mesa pode findar sendo uma distração tanto para os promotores quanto para o júri”, disse Elizabeth Geddes, uma ex-promotora que conduziu o caso contra Kelly.

As acusações de tráfico sexual estão entrelaçadas com o caso universal de roubo do governo. De tratado com a teoria da delação sobre o caso, os funcionários de Combs eram encarregados não unicamente de reger sua vida e negócios, mas também de satisfazer seus desejos sexuais — e proteger sua reputação ocultando seu comportamento reprovável.

“O réu exigia lealdade de suas vítimas”, escreveram os promotores em documentos judiciais, “assim porquê de todos os membros e associados da Empresa Combs.”

Folha

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