Recta suprimido em SP – Vítima de estupro, Maria Clara (nome suposto) teve o monstro permitido refutado por três hospitais na capital paulista e só conseguiu realizar o procedimento com ajuda da Defensoria Pública de São Paulo em outro estado. Atualmente, o monstro é permitido em três situações no Brasil: se o feto for anencéfalo, se a gravidez impuser risco de vida para a mãe ou se a gravidez for fruto de estupro – que é o caso de Maria Clara. Porém, um projeto de lei está em tramitação na Câmara para equiparar o monstro posteriormente 22 semanas ao violação de homicídio simples, colocando em risco o recta das mulheres. A primeira barreira que a vítima encontrou foi no Hospital da Mulher, referência da rede estadual em casos de violência sexual. À reportagem, a vítima contou que descobriu a gravidez somente quando completou 24 semanas. Com ajuda da Defensoria Pública, ela conseguiu um encaminhamento para realizar a interrupção da gravidez no Hospital Municipal do Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo e mais uma vez teve o procedimento – que é reservado por lei – refutado. Na viagem para conseguir o monstro permitido, Maria Clara conta que recebeu o pior atendimento no Hospital Municipal Tide Setubal, onde ela foi obrigada a ouvir os batimentos cardíacos do feto. Para a defensora pública do Núcleo de Promoção e Resguardo dos Direitos das Mulheres, Paula Sant’Anna, o atendimento médico que Maria Clara recebeu no hospital pode ser equiparado a tortura. Veja mais em #g1 #saúde #polícia #tiktoknotícias
@g1 Direito suprimido em SP – Vítima de estupro, Maria Clara (nome fictício) teve o aborto legal negado por três hospitais na capital paulista e só conseguiu realizar o procedimento com ajuda da Defensoria Pública de São Paulo em outro estado. Atualmente, o aborto é permitido em três situações no Brasil: se o feto for anencéfalo, se a gravidez impuser risco de vida para a mãe ou se a gravidez for fruto de estupro – que é o caso de Maria Clara. Porém, um projeto de lei está em tramitação na Câmara para equiparar o aborto após 22 semanas ao crime de homicídio simples, colocando em risco o direito das mulheres. A primeira barreira que a vítima encontrou foi no Hospital da Mulher, referência da rede estadual em casos de violência sexual. À reportagem, a vítima contou que descobriu a gravidez somente quando completou 24 semanas. Com ajuda da Defensoria Pública, ela conseguiu um encaminhamento para realizar a interrupção da gravidez no Hospital Municipal do Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo e mais uma vez teve o procedimento – que é garantido por lei – negado. Na peregrinação para conseguir o aborto legal, Maria Clara conta que recebeu o pior atendimento no Hospital Municipal Tide Setubal, onde ela foi obrigada a ouvir os batimentos cardíacos do feto. Para a defensora pública do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres, Paula Sant’Anna, o atendimento médico que Maria Clara recebeu no hospital pode ser equiparado a tortura. Veja mais em #g1 #saúde #polícia #tiktoknotícias