Novidade façanha do estúdio já é a maior bilheteria do ano ao volta do mundo e a maior estreia de uma animação da história no Brasil. Quase 30 anos depois do lançamento de seu primeiro longa-metragem, a Pixar lançou “Divertida Mente 2”, seu 28º filme, na última quinta-feira (20).
Desde sua estreia, a prosseguimento bateu o recorde de melhor bilheteria no primeiro término de semana de exibição no país para uma animação, com R$ 96,3 milhões.
A façanha das emoções que guiam uma moçoila virou também a maior arrecadação do ano ao volta do mundo, com uma marca de US$ 724 milhões (quase R$ 4 bilhões).
Com tantas marcas, o filme sinaliza um retorno da Pixar ao topo entre os criadores de animação – ou, pelo menos, à sua velha e boa forma. Mas uma vez que a novidade sequência se encaixa entre os clássicos do estúdio?
Veja no ranking aquém, do pior para o melhor (é tanto filme que dá para separar por alguns grupos):
Continuações sem premência
Lightning McQueen retorna na novidade animação da Pixar e da Disney, ‘Carros 3’
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28 – ‘Carros 2’ (2011)
27 – ‘Carros 3’ (2017)
26 – ‘Lightyear’ (2023)
25 – ‘Universidade Monstros’ (2013)
Todos podem concordar que “Carros” (2006) já não foi o mais inspirado dos filmes da Pixar. As duas continuações, portanto, são um consenso: o estúdio estava mais interessado em vender brinquedos.
“Lightyear” (2023) e “Universidade Monstros” (2013) não chegam perto de serem tão fracos quanto os companheiros de grupo, mas também ficam muito aquém da média da empresa.
(Ok, é provável discutir se “Lightyear” é uma prosseguimento, mas por motivos de ajuntamento dá para considerar a história derivada com o personagem “real” que gerou o boneco astronauta de “Toy Story” uma sequência, sim.)
Continuações sem perdão
Cena de ‘Procurando Dory’, que mostra a puerícia da personagem de ‘Procurando Nemo’
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24 – ‘Toy Story 2’ (1999)
23 – ‘Os Incríveis 2’ (2018)
22 – ‘Toy Story 4’ (2019)
21 – ‘Procurando Dory’ (2016)
Falando em média, leste grupo é formado por sequências que não passam de medianas – muito pouco para um estúdio que acostumou o público a transpor dos cinemas deslumbrado a cada lançamento.
Nenhum dos quatro é ruim. Todos na verdade são muito divertidos. Só ficam longe dos clássicos que os inspiraram.
Tempo recente pouco inspirada
20 – ‘Luca’ (2021)
19 – ‘Elementos’ (2023)
18 – ‘Dois irmãos: Uma jornada fantástica’ (2020)
Depois de “Toy Story 4” (2019), a Pixar entrou em sua período pandêmica marcada por filmes que poderiam ser definidos uma vez que “não fedem nem cheiram”. Há alguns que se destacam, e estão em posições um pouco melhores na lista, mas estes três são exemplos perfeitos.
Boas ideias originais, mas dá para ser melhor
Assista ao trailer de ‘Soul’
17 – ‘O bom dinossauro’ (2015)
16 – ‘Carros’ (2006)
15 – ‘Soul’ (2020)
14 – ‘Red: Crescer é uma fera’ (2022)
13 – ‘Valente’ (2012)
A metade superior do ranking começa com aqueles que podem ser marcantes para alguns, mas ainda não chegam a ser unanimidades. “O bom dinossauro” (2015) é um exemplo disso, um filme fofinho, bonitinho, mas que muita gente nem lembra que existe.
Bons destaques são os recentes “Soul” (2020) e “Red” (2022). Eles até podiam fazer secção do grupo anterior se não fossem melhores que “Carros” (2006) – mas também são bons sinais de que o estúdio vinha em uma crescente.
Clássicos irretocáveis
Assista ao trailer de ‘Divertida Mente 2’
12 – ‘Vida de inseto’ (1998)
11 – ‘Divertida Mente 2’ (2024)
10 – ‘Os Incríveis’ (2004)
9 – ‘Divertida Mente’ (2015)
8 – ‘Up – Altas aventuras’ (2009)
7 – ‘Procurando Nemo’ (2003)
6 – ‘Ratatouille’ (2007)
5 – ‘Monstros S.A.’ (2001)
4 – ‘Toy Story’ (1995)
3 – ‘Viva – A vida é uma sarau’ (2017)
2 – ‘Toy Story 3’ (2010)
1 – ‘Wall-E’ (2008)
Para ser sincero, qualquer um desses filmes poderia estar em primeiro. Seria justo e muita gente reclamaria. O desempate está na mistura dos detalhes com o palato pessoal.
Expressar que há critérios objetivos para escolher entre qualquer um dessa dúzia de belíssimos filmes seria besteira.
Talvez o mais fácil de descartar no topo seja justamente “Divertida Mente 2”, o mais novo de todos, por ainda ser recente demais para o status de clássico – mas rankings mudam e o tempo é sábio.
De resto, todos esses marcaram a vida de alguém de maneira indelével e deixaram pegadas profundas em diferentes gerações de espectadores.
Desses, no entanto, há destaques notáveis. “Toy Story” (1995) deu início ao domínio do “modo Pixar” de fazer animação, que durou décadas e gerou inúmeras cópias e seguidores.
(Pelo menos até fazer o próprio estúdio refém, o que deu a outros criadores a oportunidade de tomar a frente na inovação, uma vez que os dois “Aranhaverso”.)
Sua segunda prosseguimento, “Toy Story 3” (2010), traumatizou pais e filhos (com muita venustidade) na cena da fornalha em que os brinquedos praticamente aceitam seu orientação.
O primeiro “Divertida Mente” (2015) apresentou talvez o melhor concepção já usado pelo estúdio – e marcou tanto a cultura que hoje é provável falar sobre os seus “divertidamentes” internos sem motivar tanta estranheza no interlocutor.
“Viva” emocionou ao explorar com habilidade único os diferentes significados por trás de sua marcante trilha sonora e é o melhor filme do estúdio em quase 15 anos.
Por término, “Wall-E” mostrou que a Pixar não é boa unicamente em narrar histórias bonitinhas e divertidas – mas que também domina a arte da narrativa de uma forma uma vez que poucos já o fizeram.
‘Toy Story’ (1995)
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Fonte G1
