Djokovic Busca Em Paris 2024 O Career Golden Slam 06/07/2024

Djokovic busca em Paris-2024 o Career Golden Slam – 06/07/2024 – Esporte

Esporte

Novak Djokovic sempre repete que nunca dirá sua opinião sobre qual é o maior tenista da história, “por saudação aos demais grandes do esporte”. A justificativa já dá um sinal evidente de qual seria a resposta, se falada em voz subida, e Novak Djokovic de traje tem ótimos argumentos para indicar Novak Djokovic em primeiro lugar.

Até o rival Rafael Nadal chegou a observar que, “no que diz saudação a títulos, Djokovic é o melhor da história, e não há muito a discutir”. Os mais relevantes desses títulos são os da Série Grand Slam, que reúne os quatro principais torneios do tênis: Crédulo da Austrália, Crédulo da França, Torneio de Wimbledon e Crédulo dos Estados Unidos.

São 24 triunfos nesses torneios, contra 22 do espanhol Nadal, que vem sofrendo há anos com problemas físicos, e 20 do suíço Roger Federer, já emérito. Novak também acumula mais taças da série Masters, a segunda mais importante: 40, contra 36 de Nadal e 28 de Federer. E ficou muito mais tempo uma vez que número um do mundo, 428 semanas –Federer tem 310; Nadal, 209.

“Números são números, e estatísticas são estatísticas. Nesse sentido, ele tem números melhores que os meus, e isso é indiscutível”, disse Nadal. O espanhol, porém, pode expressar que alcançou um feito não obtido pelo sérvio: o Career Golden Slam, isto é, uma curso com ao menos uma vitória em cada um dos torneios da série Grand Slam e um ouro nos Jogos Olímpicos.

Só Nadal e o norte-americano Andre Agassi, entre os homens, alcançaram o Career Golden Slam. Alguma coisa que Djokovic guerra para mudar nos Jogos Olímpicos de Paris. Com um histórico de frustrações e resultados incompatíveis com o que exibiu durante toda a sua trajetória, falta ao sérvio uma medalha de ouro olímpica.

Novak tem unicamente um bronze, obtido em 2008, em Pequim, em vitória sobre o norte-americano James Blake. Desde logo, não conseguiu retornar ao pódio, ainda que tenha tentado também nas duplas e nas duplas mistas, múltiplas vezes. Por isso, estabeleceu a disputa em Paris uma vez que prioritária em sua temporada.

“No termo das contas, quem sabe se eu vou ter outra chance de disputar os Jogos Olímpicos?”, disse o jogador, que, aos 37 anos, ainda não tem pressa para se reformar. “Eu disse recentemente que realmente quero atuar ao menos até os Jogos Olímpicos de Los Angeles [em 2028], mas, nesta profundidade, você não tem uma vez que ter certeza. Vou fazer o verosímil para aproveitar a chance agora.”

Essa chance quase deixou de viver no mês pretérito, quando ele sofreu uma lesão no mesmo palco que receberá o tênis nas Olimpíadas, o icônico multíplice de Roland Garros. Djokovic danificou o menisco medial do joelho recta na partida contra o prateado Francisco Cerúndolo, mas, de qualquer jeito, conseguiu vencer por 3 sets a 2.

Os exames depois o duelo apontaram um problema mais sério, que tornou necessária uma cirurgia, realizada em 6 de junho, tirou o desportista da ponta do ranking e ameaçou a ininterrupção de sua temporada. Ele precisou abandoar o Crédulo da França nas quartas de final, mas teve uma recuperação muito rápida e está atuando no Torneio de Wimbledon, em bom nível.

“Quanto mais jogos eu tiver, maiores serão as chances de eu me sentir confortável na movimentação, ganhando velocidade, facilidade, mudança de direção, aquela liberdade que ainda estou buscando, na verdade. Em alguns momentos, ela ainda não está lá, mas, de certa maneira, isso é esperado quando você volta de cirurgia. O corpo está tentando entender o que acontece”, disse.

Djokovic derrotou neste sábado (6) o australiano Alexey Popyrin, 47º disposto no ranking mundial, por 3 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/3, 6/4 e 7/6 (7/3). Mesmo ainda à procura da melhor forma, já está nas oitavas de final de mais um Grand Slam, com unicamente dois sets perdidos em três jogos. A meta, agora, é Wimbledon. Em seguida, o sonho olímpico.

“É evidente que lucrar uma medalha de ouro ou qualquer medalha para meu país é um libido, uma meta. É uma das minhas prioridades neste ano, todos sabem disso”, afirmou, prevendo uma experiência “estranha” em Roland Garros. “O público será dissemelhante, mais barulhento. As Olimpíadas são sobre isso, unir as pessoas do mundo enquanto você representa seu país.”

Rafael Nadal, 38, conhece muito muito o lugar. Ele conquistou incríveis 14 vezes o Crédulo da França e agora luta contra dores no quadril na esperança de invadir seu segundo ouro olímpico de simples – ele venceu em Pequim, em 2008, e subiu ao topo do pódio também no Rio de Janeiro, em 2016, mas nas duplas.

Se vencer no saibro em que tanto já triunfou, Nadal impedirá Djokovic de compreender o sonhado Career Golden Slam. Outro candidato a atrapalhar os planos do sérvio é o também espanhol Carlos Alcaraz, 21, que conquistou o mais recente Crédulo da França, tem títulos no Crédulo da Austrália e no Crédulo dos Estados Unidos e espera ter uma curso tão prolífica quanto as dos adversários da velha guarda.

Folha

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