A rapper Drik Barbosa, agenciada pela Laboratório Fantasma, se queixou a Emicida e Fióti, dizendo que os atritos entre os irmãos vêm causando impactos negativos na curso dela —e que isso aconteceria “há muitos anos”. A asseveração foi feita em um email aos dois, no qual ela comunica que quer fechar a relação com a empresa da dupla.
A mensagem foi anexada ao processo que Fióti move contra o irmão na 2ª Vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem de São Paulo. Além de gravadora, a Laboratório Fantasma também agencia outros artistas —é o caso de Drik e do rapper paulistano Rael.
O rompimento dos irmãos veio a público na sexta (28), quando Emicida anunciou nas redes que Fióti não o representava mais. Antes disso, ele já tinha distante o irmão da gestão da empresa e bloqueado o entrada às contas da Laboratório —em um processo que corre na Justiça de São Paulo, o rapper acusa o irmão de desviar R$ 6 milhões da principal empresa.
Fióti, por sua vez, diz que a criminação não tem fundamento e que as transferências eram retiradas de lucros a que tinha recta —e que elas foram comunicadas ao irmão. Ele diz que as movimentações feitas sob sua gestão foram transparentes e que Emicida recebeu valores superiores, incluindo distribuição de lucros.
A mensagem de Drik Barbosa é usada pelos advogados de Fióti porquê segmento do argumento de que a “ruptura unilateral” promovida por Emicida na parceria dos irmãos teria prejudicado a empresa.
No email, Drik ainda reclama sobre a forma que o rapper comunicou o retraimento do irmão da gestão da Laboratório e também de o músico ter convocado uma reunião às vésperas do show que ela faria no Lollapalooza. Ela se apresentou no festival no sábado (29).
“Essa semana estou com um dos shows mais importantes da minha vida e da nossa história e marcar uma reunião repentina, que afeta o meu horizonte e do meu time, meus objetivos a 2 dias de um dos momentos mais relevantes da minha curso, foi um enorme desrespeito outra vez [sic]”, escreve ela.
“Minha saúde mental foi profundamente saída e não quero estar em um envolvente que não sinta que pensam nisso.”
A resguardo de Fióti também reproduz uma mensagem privada da rapper a ele, dizendo encarregar no empresário e apoiá-lo em tudo.
Os atritos entre eles vêm de antes de serem públicos. No término do ano pretérito, os dois chegaram a um concordância para realizar a separação da sociedade, num processo que deveria resistir entre três e seis meses. A teoria era inclusive nomear um executivo para encaminhar provisoriamente as operações do Laboratório Fantasma.
Mas, em janeiro, Emicida diz ter desvelado uma retirada de R$ 1 milhão da empresa para a conta de Fióti. Por isso, ele resolveu fazer uma pesquisa —e com isso localizou outras retiradas ao longo de nove meses, que somam os R$ 6 milhões.
O rapper logo anulou uma procuração que dava ao irmão poderes de gestão na sociedade, barrando o entrada dele às contas do Laboratório Fantasma.
Fióti, logo, entrou na Justiça para ter o entrada restabelecido. No processo, ele também pede que o irmão seja impedido de retirar numerário da empresa ou assinar novos contratos —e que também não possa se apresentar publicamente porquê único sócio.
A Justiça negou o pedido de liminar que ele tinha feito para voltar a ter entrada aos recursos da empresa.
O empresário afirma que a criminação de meandro não tem fundamento e que as transferências eram retiradas de lucros a que tinha recta —e que elas foram comunicadas a Emicida em um email.
Numa nota, Fióti diz que todas “as movimentações feitas durante sua gestão foram transparentes, registradas e seguindo os procedimentos financeiros adotados pelos gestores”. Segundo ele, a criminação de meandro “é falsa e inverte os fatos” —e Emicida recebeu valores superiores, incluindo distribuição de lucros, o que estaria provado nos próprios documentos do processo.
Segundo o contrato da sociedade, Emicida tem 90% de participação na empresa, enquanto Fióti tem 10% das cotas.
A resguardo de Fióti argumenta que, apesar da formação societária formal, as empresas do grupo pretendem gerar subdivisão de lucros meio a meio entre os irmãos.
Emicida se queixa também da prestação de contas de sua curso artística por um longo período —embora o Laboratório Fantasma represente outros nomes, o rapper diz que 80% do faturamento da empresa vem de seu trabalho músico.