Eleição No Cob: Hortência Cobra Ministério Do Esporte 01/10/2024

Eleição no COB: Hortência cobra Ministério do Esporte – 01/10/2024 – Esporte

Esporte

Em meio a disputa pela presidência do COB (Comitê Olímpico do Brasil) na qual a candidatura à reeleição do atual presidente é contestada por atletas e oposição, a ex-jogadora de basquete e representante da classe no Ministério do Esporte, Hortência Marcari, cobrou do ministro André Fufuca (PP-MA) um posicionamento.

“Acho que é uma entidade importante do esporte brasílio, uma vez que que não se manifesta? Uma vez que não se posiciona em um momento tão importante uma vez que esse?”, afirma Hortência em entrevista à Folha.

Atual mandatário do COB, Paulo Wanderley assumiu a presidência pela primeira vez em 2017, em seguida a repúdio de Carlos Arthur Nuzman, que era investigado à idade pela PF (Polícia Federalista) por suspeita de pagamento de propinas para a escolha do Rio de Janeiro uma vez que sede dos Jogos em 2016.

Em 2020, Wanderley venceu as eleições, e, no último dia de inscrições para as chapas no pleito deste ano, inscreveu sua candidatura, com Alberto Maciel Júnior uma vez que vice.

Associações que reúnem atletas olímpicos, uma vez que a Cacob (Percentagem de Atletas do Comitê Olímpico do Brasil), da qual Hortência faz segmento, se posicionaram contra a candidatura do dirigente, pelo vestimenta de um terceiro procuração ser vedado pelo regimento do próprio COB e também infringir a Lei Pelé e a Lei Universal dos Esportes.

Conforme o entendimento dos atletas, a candidatura pode acarretar na suspensão do repasse de recursos federais ao comitê olímpico e, consequentemente, às confederações e aos atletas.

Já Wanderley se baseia em um parecer jurídico favorável à sua candidatura encomendado pelo COB, em seguida questionamento recebido do Cacob.

Conforme o parecer, uma vez que assumiu a presidência em um procuração tampão em seguida a repúdio de Nuzman, Wanderley ainda tem recta a buscar o que ele entende ser sua primeira reeleição.

Posicionamento do parecer de moral do COB também se mostrou favorável à candidatura à reeleição.

Procurado, o Ministério do Esporte disse exclusivamente ter recebido uma consulta do COB que aborda o processo eleitoral da entidade e está analisando seu teor. “Logo que a estudo for concluída, o resultado se tornará público.”

Pareceres do Ministério e da Justiça Federalista de casos análogos indicam que a provável reeleição pode ocasionar o bloqueio do financiamento público da entidade, o que a partir de 2025 inclui a arrecadação com bets.

“O COB acabou de ser assinar um contrato de R$ 160 milhões com a Caixa. Se o ministério confirma os pareceres contrários à reeleição, uma vez que vem fazendo, o COB corre o risco de perder o patrocínio”, afirma Hortência.

Segundo ela, que também é conselheira do movimento Pacto pelo Esporte, os atletas tentaram nos últimos dias uma reunião com o ministro Fufuca para abordar as eleições no COB, mas até agora não foram recebidos.

“Estamos tendo problemas com a principal entidade do esporte que é o Comitê Olímpico do Brasil, que faz a gestão do esporte pátrio, e acho que o Ministério deveria dar seu parecer. Até agora não vimos isso”, afirma a integrante do Hall da Glória do basquete, que ocupou o função de diretora de seleções da CBB (Confederação Brasileira de Basketball) entre 2009 e 2013.

“[O ministério] só vai falar depois das eleições? Uma vez que assim? Depois pode ser um problema sério”, acrescenta a ex-atleta, que faz referência ao risco de suspensão do repasse de verbas do governo ao COB.

Pelo entendimento de que a candidatura de Wanderley não é legítima, Hortência diz ter a expectativa de que os 19 atletas com recta voto tenham um posicionamento conjunto em obséquio da candidatura da oposição, formada por Marco La Porta e Yane Marques.

Também votam nas eleições do dia 3 de outubro os 34 presidentes das confederações olímpicas filiadas ao comitê, e os dois membros brasileiros do COI (Comitê Olímpico Internacional) —Andrew Parsons e Bernard Rajzman.

Prata nas Olimpíadas de Atlanta-1996, Hortência diz que a falta de profissionalização do basquete brasílio impede que o país volte a litigar pelo pódio em uma edição dos Jogos.

A seleção masculina avançou até as quartas de final em Paris, caindo na presença de os Estados Unidos, enquanto a feminina não se classificou para as duas últimas edições das Olimpíadas.

“Nunca tivemos uma gestão profissional no basquete. Fomos campeãs mundiais (1994), vice-olímpicas, bronze em Sydney-2000, e não souberam aproveitar a oportunidade.”

Folha

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