Eletronuclear: Combustível Usado Não é Rejeito E Pode Ser Reciclado

Eletronuclear: combustível usado não é rejeito e pode ser reciclado

Brasil

O presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo, disse que é necessário desmistificar a questão dos rejeitos nucleares e dos combustíveis nucleares usados. “O combustível nuclear usado não é rejeito. Ele é guardado pela Eletronuclear dentro da Mediano Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA) porque, no porvir, pode ser reciclado. Na reciclagem, o que vai sobrar é em torno de 5% do volume, ou seja, muito pouco”.

Nos Estados Unidos, que têm quase 100 usinas nucleares, o combustível nuclear utilizado em murado de 80 anos ocupa um campo de 50 por 100 metros, a uma fundura de dez metros. “Tão pouco que é”, afirmou Lycurgo à Dependência Brasil. Assim uma vez que o Brasil, os Estados Unidos não reciclam combustível nuclear. Guardam para reciclar no porvir próximo. Alguns países, entre eles o Japão e a França, já fazem isso.

Com relação aos rejeitos, eles são guardados na própria Mediano Nuclear, dentro de prédios, de maneira protegida. Lycurgo destacou que o projeto Centena, de responsabilidade da Percentagem Vernáculo de Pujança Nuclear (CNEN), visa a projetar, edificar e comissionar um núcleo tecnológico que, além de armazenar definitivamente os rejeitos radioativos, vai relatar com edificações de base operacional e instalações para pesquisa e desenvolvimento tecnológico.

Ele lembrou que a Eletronuclear produz rejeitos, muito uma vez que hospitais e clínicas radiológicas. “A própria Indústrias Nucleares do Brasil (INB) também produz. Por isso, a obrigação é da CNEN, que vai gerar um repositório definitivo para esses rejeitos. A percentagem ainda está definindo o sítio dessas instalações. Enquanto isso não ocorre, todos os rejeitos nucleares produzidos, muito uma vez que o combustível nuclear usado são mantidos na mediano, totalmente controlados, com monitoramento 24 horas por dia, enviando informações inclusive para órgãos externos, uma vez que a Dependência Internacional de Pujança Nuclear (IAEA, a {sigla} em inglês)”.

Transferência

No último dia 6, a Eletronuclear iniciou a segunda campanha de transferência de elementos combustíveis utilizados por Calheta 1 e 2 para a Unidade de Armazenamento Complementar a Sequioso de Combustível Irradiado (UAS), localizada dentro da Mediano Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA).

Na primeira período, que começou em 26 de abril e deverá terminar em 30 de setembro, serão transferidos somente os elementos de Calheta 2. A movimentação dos combustíveis de Calheta 1 para a UAS ocorrerá em 2025 e em 2026, na segunda período, quando será concluída a atual campanha. De entendimento com a estatal, os trabalhos não afetam o funcionamento da unidade, que segue operando com capacidade máxima e conectada ao Sistema Interligado Vernáculo (SIN).

Atualmente, os combustíveis nucleares usados pelas usinas ocupam 15 tonéis gigantes de três metros por seis metros de fundura. Raul Lycurgo explicou que cada três tonéis produzem um ano de robustez da iluminação pública no país, se os combustíveis forem reciclados. Com a reciclagem, os combustíveis podem ser reutilizados.

Substituição

Lycurgo afirmou ainda que usinas nucleares têm espaço para aumentar no Brasil, substituindo usinas térmicas que usam carvão e são extremamente poluidoras. Isso, entretanto, é para o porvir. Destacou que a descarbonização da indústria vai nesse sentido, envolvendo, em privativo, as siderúrgicas, que teriam seus próprios reatores modulares pequenos (SMR, a {sigla} em inglês), de 300 megawatts (MW) de potência, equivalente à metade da usina Calheta 1, cuja capacidade de geração é de 640 MW.

Segundo o presidente da Eletronuclear, a janela de oportunidades para a robustez nuclear está oportunidade. “A gente não pode deixar passar, porque o mundo não produz robustez uma vez que o Brasil”. Para ele, é preciso reverberar para o mundo que o Brasil tem a matriz elétrica mais limpa do mundo, com robustez hidrelétrica, fotovoltaica e eólica muito pujantes. “O mundo não tem isso; tem carvão, diesel, que são fontes poluidoras. E chegou à epílogo que já poluiu demais a atmosfera”.

Caso esse cenário continue, com a produção de robustez elétrica à base de carvão principalmente, o mundo vai chegar a 2050 sem que a meta de emissão de gases de efeito estufa seja atingida. “É tudo muito insuficiente para atingir a meta”. Raul Lycurgo disse que o Brasil já fez a segmento dele. “Só que poluição, gás carbônico, monóxido de carbono não têm passaporte. Por isso, acrescentou, todos os países têm que fazer a tarefa juntos.

Na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2023, realizada em Dubai, nos Emirados Árabes, foi disposto que os investimentos em robustez nuclear serão triplicados, para substituir a geração de robustez a carvão e a óleo diesel.

Sem transe

Lycurgo desmistificou que robustez nuclear é poluente e perigosa. “Muito pelo contrário. A nuclear não gera gases de efeito estufa, é segura e não é poluente”. Depois a reciclagem, a quantidade que fica de rejeitos e de combustível nuclear é muito pequena e pode ser acondicionada de maneira segura pela evo, garantiu. Na França, quase 80% da robustez são de origem nuclear.

Ressaltou que as usinas nucleares que serão construídas no mundo precisarão de urânio e o Brasil tem uma das maiores reservas conhecidas. Comentou, por outro lado, que a estudo do solo, que ainda não foi feita, pode aumentar muito as reservas brasileiras. De entendimento com o Serviço Geológico do Brasil (idoso CPRM), o país detém a oitava maior suplente de urânio do mundo, com murado de 280 milénio toneladas. No entanto, existe potencial para estar entre as cinco maiores reservas globais, assegurou Lycurgo, porque não foram feitas pesquisas ainda em profundidade.

Com o mundo migrando para essa modalidade de robustez, vai ser necessário combustível nuclear que o Brasil possui e de de quem processo de enriquecimento tem conhecimento, junto com um seleto grupo de países. “Nós podemos ser o fornecedor de combustível nuclear do mundo, gerando trabalho, riqueza e renda para os brasileiros, Não podemos deixar passar uma oportunidade uma vez que essa. O urânio está no nosso solo. Basta escavar para encontrar urânio lá. Depois ser enriquecido, ele se torna um combustível nuclear”.

Rio de Janeiro (RJ), 08/05/2024 – O presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo durante entrevista à Agência Brasil, na sede da empresa, no centro do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 08/05/2024 – O presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo durante entrevista à Agência Brasil, na sede da empresa, no centro do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Rio de Janeiro – O presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo, em  entrevista à Dependência Brasil – Foto Tomaz Silva/Dependência Brasil

Segundo o presidente da Eletronuclear, chega de o Brasil ser exportador de commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no exterior) brutas. O país pode passar a exportar conhecimento, tecnologia e combustível nuclear, com cima valor confederado. Lycurgo destacou que no envolvente de robustez nuclear, as oportunidades passam de maneira muito rápida, porque o mundo está caminhando para essa verdade. “Estamos falando em dez ou 15 anos de investimento poderoso. Se você não tiver a sua base industrial pronta, alguém vai aprontar e, aí, o Brasil pode perder espaço”, alertou.

Fonte EBC

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