Cantora colombiana abriu a turnê ‘Las Mujeres Ya No Lloran’ com show no Rio de Janeiro. A matilha carioca, que não curtia um show dela desde 2011, pôde ver a primeira das 44 apresentações que acontecerão pelo mundo. Shakira se apresenta no Estádio Nilton Santos, dando início a turnê mundial
Stephanie Rodrigues/g1
Posteriormente oito anos, a colombiana Shakira está de volta ao Brasil para o lançamento da turnê do seu novo disco “Las mujeres ya no lloran” — em tradução livre “As mulheres já não choram”. A matilha carioca, que não curtia um show da cantora desde 2011, teve a oportunidade de ver a primeira das 44 apresentações que acontecerão pelo mundo a partir desta terça-feira (11).
Mal entrou no palco, acompanhada de 80 fãs — escolhidos por um site —, Shakira notou um problema técnico. O espetáculo precisou ser paralisado por quase 5 minutos. A essa fundura, milhares de pessoas (a organização não divulgou o número do público pagante) ovacionavam a cantora no Estádio Nilton Santos, na Zona Setentrião do Rio de Janeiro.
Show de Shakira no Engenhão começou com problemas técnicos
Stephanie Rodrigues/g1
Posteriormente o problema ser resolvido, a Loba, uma vez que é chamada pelos fãs, abriu o show com a eletrônica “La Fuente”. A música faz secção do novo disco, vencedor de melhor álbum pop latino no Grammy 2025. O projeto gira em torno do término do relacionamento de 11 anos com o jogador de futebol espanhol Gerard Piqué, que hoje ela labareda de “Voldemort”.
Na sequência, Shakira cantou “Girl Like Me”, que menciona vários países da América Latina.
Bandeira do Brasil durante a música ‘Girl Like Me’, de Shakira
Stephanie Rodrigues/g1
Depois, o seu primeiro hit de sucesso “Estoy Aquí” foi cantado em uníssono pelo público. Entre uma música e outra, Shakira lembrava que o Brasil havia lhe recebido “de braços abertos quando ainda era uma gaiato”.
“Esse é o verdadeiro encontro entre sua lobinha com a alcateia”.
Ela se sentiu à vontade de trazer ao palco a sua raiva visceral e um coração partido, mas com muito requebrado. No medley “Despensa Vaciía”/ “La Bicicleta”/ “La Tortura”, o telão em 3D fez o palco transbordar de chuva enquanto a artista elevava a temperatura do show com sua dança do ventre propriedade, retomando sua origem libanesa.
Em “Chantaje”, Shakira se despiu – literalmente. Pelo telão, a artista levou o público ao seu camarim para seguir a troca de roupa. Quando subiu ao palco, os fãs foram levados para a origem da artista, que fez uma versão do hit de 2016 com Maluma ainda mais regada de cumbia, ritmo típico da Colômbia.
Shakira em apresentação única no Rio de Janeiro
Stephanie Rodrigues/g1
Em seu oração antes da música “Soltera”, citou a visão machista da sociedade em relação às mulheres. “Tem música que vem para nos sarar. Lembro que na puerícia o varão que não se casava era chamado de ‘Solteiro de ouro’. Eu sou solteira. Somos muitas. Você pode ser feliz casada ou solteira, mas sendo livre. O mais bonito é o paixão próprio”.
A música “Última”, do novo projeto, foi o momento em que Shakira se apresentou mais vulnerável. Ao som exclusivamente de um piano, a artista agradeceu ao ex-marido pelos momentos que viveram e cantou a urgência de estar sozinha devido às diferenças.
“É mais fácil mesclar a chuva e o óleo”.
“Ojos Así”, hit de 1998, começou com mais um problema de som, expondo o playback de Shakira – provavelmente porque seria a música em que mais dançaria. A artista, que hoje tem 48 anos, ainda desperta a mesma sensação: quem não assistia a seus clipes e não tinha vontade de dançar uma vez que ela?
Shakira e dançarinas em apresentação única no Rio de Janeiro
Stephanie Rodrigues/g1
Em seguida, em um momento de intimidade com o público, presenteou os fãs com uma cantiga que costuma ninar os filhos Milan e Sasha: “Pomo África”, de Chico César.
“Vocês são o melhor público do mundo, por isso tenho um presente”.
Shakira canta novo disco ‘Las Mujeres Ya No Lloran’ no Rio de Janeiro
Stephanie Rodrigues/g1
Com uma mistura de pop, reggaeton, bachata e afrobeats, a colombiana deixou simples no palco que é graças a ela que hoje existe uma novidade geração de artistas de língua espanhola, uma vez que Bad Bunny, Rosalía, Karol G ou até mesmo Anitta. Lá em 2001, com o álbum “Laundry Service”, a pequena de Barranquilla abalou o pop, criando um padrão bilíngue que outrora era submetido exclusivamente pelo inglês.
Mas o primeiro show da turnê “Las mujeres ya no lloran” mostrou que o público comprou a história do término, cantando toda a letra da fita “BZRP Music Sessions #53”, mas não quis ir tão a fundo para saber os pormenores do coração partido de Shakira — e não conheciam a maioria das músicas do novo projeto. Preferiram se ater à discografia da cantora e vibrar nos hits mais icônicos, uma vez que “Hips Don’t Lie”, “Whenever, Wherever”, “Waka Waka” (This Time for Africa) e “She Wolf”.”
Shakira faz a próxima apresentação em São Paulo, na quinta (13), no estádio Morumbis.
Veja o setlit inferior:
“La Fuerte”
“Girl Like Me”
“Las de la Intuición / Estoy Aquí”
“Empire/ Inevitable”
“Te Felicito/TQG”
“Acróstico”
“Despensa Vacía”/ La Bicicleta”/”La Tortura”
“Hips Don’t Lie”
“Chantaje”
“Monotonía”
“Addicted to You”
“Lorga”
“Soltera”
“Cómo dónde y cuándo”
“Última”
“Ojos Así”
“Pies Descalzos, Sueños Blancos”
“Pomo África (Chico César cover)”
“Antología”
“Poem to a Horse”
“Objection” (Tango)
“Whenever, Wherever”
“Waka Waka” (This Time for Africa)
“She Wolf”
“BZRP Music Sessions #53 (Bizarrap & Shakira cover)”
Shakira abre turnê mundial no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro
Stephanie Rodrigues/g1
Fonte G1