Em 'Lobisomem', criador de 'Jogos Mortais' conta história 'íntima' do ponto de vista do monstro

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Em entrevista ao g1, diretor e roteirista Leigh Whannell e atriz Julia Garner falam sobre estreia desta quinta-feira (16), que recria indivíduo clássica do cinema. Em “Lobisomem”, o diretor e roteirista Leigh Whannell continua a reinventar monstros clássicos do cinema depois do sucesso considerável de “O varão invisível” (2020).
Na estreia desta quinta-feira (16) nos cinemas brasileiros, o cocriador da franquia “Jogos Mortais” apresenta uma história “intimista” – com o ponto de vista da própria indivíduo.
A teoria de mostrar a transformação gradual da perspectiva do monstro foi o ponto inicial do roteiro.
“Foi a primeira decisão que tomei. Antes de grafar uma termo do roteiro, que escrevi com a minha mulher (a atriz Corbett Tuck), eu estava somente pensando a saudação, tentando ter ideias. É geralmente aí que o filme começa para mim”, conta o cineasta, em entrevista ao g1.
“Eu imaginava imagens que me vinham à mente ao pensar nesse filme. Eu tinha essa imagem de uma mulher falando e você não podia entender o que ela falava. Eu a agarrei e construí o filme ao volta disso.”
Assista ao trailer de ‘Lobisomem’
Ecos mortais
No filme, um varão (Christopher Abbott) retorna com a mulher (Julia Garner) e a filha (Matilda Firth) para a quinta onde cresceu, no interno dos Estados Unidos, depois da enunciação da morte de seu pai, que desapareceu nas montanhas da região.
O que era uma tentativa para restaurar um consórcio em crise rapidamente se transforma em uma luta desesperada para salvar sua família quando uma indivíduo misteriosa ataca e os isola na morada da propriedade.
Ferido e sem contato com a cultura, ele aos poucos percebe que seus sentidos estão cada vez mais aguçados, ao mesmo tempo em que perde a conexão gradualmente a conexão com a humanidade.
A trama principal se desenrola em poucas horas – em um repercussão fortuito, segundo ele, do grande sucesso que lançou sua curso em Hollywood.
Em 2004, ele ficou publicado por grafar e protagonizar as cenas aterrorizantes de “Jogos mortais”, nas quais as vítimas de um serial killer tentam fugir de uma insídia física e psicológica.
“Não sei se sou mais atraído a histórias que se passam em 24 horas, mas o enredo sempre te diz o que quer ser. Em alguma coisa porquê ‘O varão invisível’, ele parecia precisar ser mais alguma coisa que se consome lentamente, que acontece ao longo de dias e semanas e meses”, diz o australiano de 47 anos, que também dirigiu o suspense de 2020.
“Isso pareceu mais inopino para mim. Não queria ter que mourejar com os dias seguintes. Porque, na verdade, o sol nasce e você leva aquela pessoa ao hospital. Eu queria proferir que estávamos presos naquilo e tudo estava indo para o fundo do poço em tempo real.”
“Espero que seja interessante, porque eu também queria que a transformação acontecesse muito lentamente. É porquê se o filme acontecesse rapidamente e lentamente ao mesmo tempo.”
Leigh Whannell, Christopher Abbott e Julia Garner durante gravação de ‘Lobisomem’
Divulgação
Mudança de planos
Depois do sucesso estrondoso do Universo Cinematográfico da Marvel, uma franquia na qual diferentes filmes dividem o mesmo mundo integrado, todos os estúdios de Hollywood se lançaram em uma corrida para encontrar seus próprios projetos parecidos.
Em 2014, a Universal anunciou seu “Dark Universe”, uma série de filmes conectados que seriam protagonizados pelos famosos monstros da empresa. O “Lobisomem” seria segmento disso.
O fracasso de sátira e de público de “A múmia” (2017), protagonizado por Tom Cruise, obrigou o estúdio a mudar os planos e tentar refilmagens individuais de cada um dos personagens.
Essa versão da indivíduo meio varão, meio lobo, inicialmente seria protagonizada por Ryan Gosling (“Barbie”), mas, depois do termo das greves de atores e de roteiristas que paralisaram Hollywood em 2023, o planeta deixou a produção por conflito de agendas.
Em seu lugar, entrou Abbott (“Pobres criaturas”), um ator de 38 anos em subida no cenário do cinema independente americano.
Sem a renome de um Gosling, o peso de nome mais publicado do elenco recai sobre Garner, uma atriz de 30 anos ganhadora de três Emmy por seu trabalho na série “Ozark”.
“Julia é claro. Ela tem uma autenticidade emocional que é difícil de encontrar. Eu vi antes alguma coisa parecido em Elizabeth Moss em ‘O varão invisível’, sabe. Uma habilidade de ser o mais real verosímil. E você precisa disso em um filme porquê esse”, afirma Whannell.
“Você precisa disso em um filme terrificante. Você precisa do motor para a empatia do público. E a Julia é ótima nisso. Você olha para a face dela e pode proferir imediatamente o que ela está pensando e sentindo.”
Julia Garner e Matilda Firth em cena de ‘Lobisomem’
Divulgação
‘Toda boa arte vem de humildade’
Se você não conhece a jovem, não se preocupe. Em breve, vai ser difícil de evadir de sua presença – por mais que talvez não seja tão fácil de reconhecê-la porquê a opositor cromada do novo filme do Quarteto Fantástico, “The Fantastic Four: First steps”, que a Marvel deve lançar em julho.
Na superprodução, Garner interpreta uma versão feminina do Surfista Prateado, o arauto poderoso de um ser galáctico voraz de mundos.
Apesar do tamanho do papel, a atriz é mais conhecida por uma longa curso em filmes menores, em privativo projetos do cinema independente – com passagens por filmes de terror porquê “Somos o que somos” (2013) e “O Último Exorcismo – Secção 2” (2013).
“Faz muito tempo que eu não faço filmes de terror. Acho que esse filme é muito dissemelhante de qualquer outro que eu fiz no pretérito. Esse é mais um filme de ação de terror. Sim, há elementos de terror, mas há também muito de ação. Eu nunca fiz tanta ação em um filme na minha curso até logo”, fala Garner.
Para ela, a atração pelo gênero vem de um sentimento de pertencimento do público, que consegue dividir seus medos com o resto da plateia.
“Acho que toda boa arte está ligada a um lugar de emoção verdadeira e humanidade e vulnerabilidade. E isso torna as pessoas mais simpáticas, e faz com que o público queiram investir mais nas pessoas às quais estão assistindo, e logo ficam mais assustadas, ou mais chateadas. Você precisa de humildade. Toda boa arte vem de humildade.”

Fonte G1

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