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Em SP, Stray Kids faz maior show de k-pop no Brasil – 06/04/2025 – Ilustrada

Celebridades Cultura

São Paulo Ao som de uma filarmónica completa tocando ao vivo, muro de 20 dançarinos entraram no palco marchando e balançando bandeiras. Incêndio foi cuspido do soalho e fogos de artifício estouraram supra do estádio Morumbis. Com essa buraco dramática, o Stray Kids fez sua estreia em São Paulo para 65 milénio pessoas, na noite deste sábado (5), fazendo deste o maior show de k-pop no Brasil.

Eles ultrapassaram até mesmo o BTS, maior boyband do mundo, que atraiu 90 milénio pessoas em dois shows esgotados no país, em 2019. Pela primeira vez em solo brasiliano, o Stray Kids ainda se apresentou no estádio Nilton Santos, o Engenhão, no Rio de Janeiro, na terça (1º), para 55 milénio pessoas, e faz outro show no Morumbis neste domingo (6).

Na capital paulista, foram recebidos por um público que gritou tanto que mal dava para ouvir os artistas cantando as primeiras músicas. Com microfones na mão —o que indicou que eles cantariam o show todo ao vivo, que não é a regra no —k-pop, começaram com “Mountains”, do álbum que guia a “Dominate”, primeira turnê mundial de estádios da boyband.

Tal sucesso não é à toa. O Stray Kids já era um nome popular na cena do k-pop e cresceu ainda mais na privação do BTS, enquanto seus integrantes cumprem o serviço militar obrigatório na Coreia do Sul. Eles foram o grupo que preencheu essa vazio, sobretudo no oeste.

Foram headliners de festivais uma vez que o Lollapalooza Chicago e o BST Hyde Park, em Londres e, destaque de premiações musicais internacionais, participaram do MET Gala e gravaram uma música para a trilha sonora de “Deadpool e Wolwerine”.

O grupo tem sete anos de curso e surgiu por meio de um reality show criado por uma das principais gravadoras dessa indústria, a JYP Entertainment. Hoje, é formado por oito integrantes: Bang Chan, Lee Know, Changbin, Hyunjin, Han, Felix, Seungmin e I.N. Um nono membro, Woojin, portanto vocalista principal, saiu do grupo em 2019 –a empresa citou “circunstâncias pessoais”. Ele foi asilado pelo público brasiliano e protagonizou “Além do Guarda-Roupa”, série pátrio inspirada nos k-dramas lançada pela Max em 2023.

Desde o início, eles se destacaram por participar da geração das próprias músicas, um tanto incomum na indústria do pop coreano. Com isso, imprimiram um estilo que mistura pitadas de rock com hip hop, escoltado por coreografias agitadas –nada de canções fofinhas.

São músicas que combinam com a pujança de um estádio. Esse estilo foi visto logo na primeira sequência, com “Thunderous”, “Jjam” e “District 9”. Em “Back Door”, um dos maiores sucessos, dançaram sobre plataformas que subiram do palco.

A performance foi preenchida por pirotecnias de todo o tipo. Um letreiro grande escrito “Stray Kids” pendia da estrutura. Fogos de artifício eram estourados a cada meia dúzia de canções. Um grande boneco inflável surgiu numa das apresentações e em “Chk Chk Boom”, levaram um coche vermelho para o palco. Câmeras gravavam do sobranceiro e por baixo de um soalho de vidro, exibidas num telão grande nivelado que ocupava todo o palco e mesclava imagens diversas com as da performance ao vivo.

Em três horas de show, cantaram e dançaram 30 músicas. Para dar conta, havia momentos em que exclusivamente os dançarinos dançavam no palco e que os telões exibiam os chamados “VCRs”, pequenos vídeos que contam histórias sem falas. Os oito se revezaram ao trovar em duplas, uma vez que na sequência de “Truman”, dos rappers Felix e Han, “Burnin’ Tires”, no qual I.N e Changbin formaram uma moto humana, “Escape”, de Bang Chan e Hyunjin, e “Cinema”, de Lee Know e Seungmin.

Nesta última, os stays, uma vez que são chamados por seus fãs, formaram as cores da bandeira do Brasil com fitas coloridas colados na lanterna do celular.

Lá pela metade da apresentação, a garoa que ia e vinha durante todo o dia engrossou. Lee Know disse que não gosta de chuva e vestiu uma revestimento. “Acho que deu uma caída na nossa vibe, ficou mais tranquilo”, disse o lider Bang Chan. Os termômetros ao volta do estádio paulistano marcavam 17º C.

O público, vestindo capas de chuva, pareceu não se importar e respondeu dançando e pulando, num dos momentos mais animados do show, ao som de “Lalalala”. Outro ponto sobranceiro foi “God’s Menu”, música que viralizou por motivo da voz grossa do rapper Felix, que canta sobre ser um chef estrela Michelin.

Em contraste, a apresentação terminou num tom mais emocional, com declarações de paixão aos fãs e músicas mais calmas, uma vez que dita a silabário dos shows de k-pop. Em “Miroh”, que os levou ao estrelato na Coreia do Sul, molharam ainda mais a plateia com arminhas de chuva. Fizeram encore de “Chk Chk Boom”, hit que tem participação de Ryan Reynolds e Hugh Jackman no clipe, numa versão eletrônica.

Embora os fãs com frequência cantassem “Ai Se Eu te Pego”, para que eles reproduzissem, eles não repetiram o que fizeram no Rio e não cantaram a música de Michel Teló que virou febre no país asiático. Mandando beijos para a câmera, se despediram do público.

Folha

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