Entenda Crise Da Tv Cultura, Que Teve Onda De Demissão

Entenda crise da TV Cultura, que teve onda de demissão – 27/11/2024 – Ilustrada

Celebridades Cultura

O incêndio que atingiu uma estrutura da exposição de “Forte Rá-Tim-Bum” montada em frente ao Solar Fábio Prado, no início do mês pretérito, aumentou as preocupações do setor cultural sobre o modo uma vez que a Instalação Padre Anchieta administra não unicamente o casarão neoclássico na zona oeste de São Paulo, mas também a TV Cultura, emissora que completou 55 anos em junho.

O incêndio foi controlado e não houve vítimas. O que parece estar longe de ser debelada, no entanto, é a crise que se alastra pela TV Cultura. Em setembro, 116 pessoas foram demitidas e oito programas foram suspensos em razão de problemas financeiros. A emissora tem 841 funcionários contratados via CLT.

A emissora nega que esteja passando por dificuldades e atribui os cortes à subtracção de receitas publicitárias e recursos provenientes da prestação de serviços para outras empresas. Por isso, diz que suspendeu gravações de programas, levando em conta critérios uma vez que o faturamento e o índice de audiência das atrações.

Segundo o meato, as gravações de algumas das atrações já reiniciaram. “Outras devem ser retomadas em momento oportuno, assim uma vez que colaboradores podem ser recontratados pela emissora”, diz a empresa, acrescentando que outros 16 programas devem estrear em dezembro.

Sob requisito de anonimato, funcionários demitidos dizem que a crise financeira se faz sentir no envolvente de trabalho, descrito uma vez que precário por um deles. Um profissional afirma que precisou comprar com recursos próprios equipamentos uma vez que microfones para fazer gravações externas.

A reportagem também conversou com profissionais que ainda atuam na empresa. Segundo eles, a emissora de vestuário sofre com defasagem de equipamentos.

Dizem que, quando acontece a compra de novos materiais, eles são destinados ao jornalismo, de modo que outros departamentos ficam desassistidos. Os funcionários afirmam também que o clima nos bastidores da emissora é de impaciência e incertezas desde que as demissões aconteceram.

Em nota, a emissora também nega que profissionais usem equipamentos próprios para trabalhar e diz ter investido mais de R$ 5 milhões no ano pretérito na compra de instrumentos de trabalho.

No ar desde 1969, a TV Cultura é gerida por um juízo formado por 47 membros, entre eles representantes do governo e da sociedade social.

Secção do orçamento que mantém o funcionamento da Instalação Padre Anchieta vem do governo estadual. O restante é captado pela própria instituição, por meio de serviços uma vez que venda e licenciamento de produtos.

Porquê mostrou a poste Quadro, o governo Tarcísio enviou para a Parlamento Legislativa de São Paulo uma proposta orçamentária que prevê R$ 211 milhões para a instauração no ano que vem. Neste ano, foram R$ 208 milhões.

No entanto, o orçamento deixa de fora recursos para investimentos e custeio de serviços uma vez que luz, chuva e recuperação de imóveis.

No início deste ano, o governo congelou R$ 12 milhões do orçamento da instauração. Em anonimato, um integrante do juízo curador diz que bloqueios são comuns no início do ano, mas avalia que nascente último se estendeu demais, o que teria comprometido a gestão da empresa. O numerário foi liberado em setembro. Em nota, a emissora diz que a suspensão das gravações não teve a ver com o governo do estado.

O bloqueio aconteceu em meio à escalada das tensões entre o governo estadual e a direção da emissora. Porquê mostrou reportagem em abril, o meato temia uma investida da gestão de Tarcísio contra sua independência.

Um dos estopins se deu em janeiro do ano pretérito, quando a emissora exibiu o documentário “O Autoritarismo Está no Ar – 3 Anos Depois”, sobre os riscos do progressão da extrema direita.

Depois críticas dos deputados Eduardo Bolsonaro e Mario Frias, a produção foi retirada do perfil do YouTube da emissora. À era, a empresa disse que tirou o vídeo do ar para fazer ajustes técnicos, mas que republicou o documentário depois as correções.

De pacto com membros do juízo curador, a relação entre o governo e a instauração está menos tensa em verificação ao início do ano.

No final de julho, houve um jantar entre Tarcísio, Marilia Marton, secretária estadual de Cultura, e José Roberto Maluf, presidente da instauração, para discutir a TV Cultura. No encontro, que aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, o governador teria pedido mais eficiência na emissora.

Essa, aliás, é uma demanda recorrente do entorno de Tarcísio. Um dos que defendem isso é Aldo Valentim, integrante do juízo curador e diretor de sustentabilidade do Ministério do Turismo.

Segundo Valentim, uma forma de superar os problemas financeiros é desenvolver parcerias que aumentem o faturamento da instauração.

“Ela poderia ser um ‘hub’ de tecnologia e de conhecimento na dimensão do audiovisual, oferecendo serviços para pequenas e médias produtoras de São Paulo”, diz. “Para isso, a diretoria executiva e nós, os conselheiros, precisamos executar um rito, discutindo despesas e programas que não estão dando audiência.”

Folha

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *